No primeiro dia de trabalhos do novo Benfica, Luís Miguel Brito Garcia Monteiro resolveu não comparecer, pondo em causa a validade do contrato de renovação que lhe foi apresentado em Novembro de 2003 - será que o jogador andou este tempo todo a receber o aumento salarial proposto? .

Posto isto, e tendo em conta que ninguém duvida da validade do termo contratual assinado, quem é que despoletou esta "novela"? Miguel, o empresário Paulo Barbosa ou ambos, interessados em lucrar com tudo isto? Se do empresário - que não morre de amores pelos encarnados - se pode esperar tudo (para encher os bolsos), do lateral benfiquista não se esperaria que se deixasse "influenciar" ou "manietar" assim tão facilmente, sabendo de antemão que estaria a prejudicar o clube que o fez jogador. Sim, porque o que Miguel é - foi durante 2004, porque em 2005 teve muitas lesões - deve-o por inteiro ao Benfica e ao dia em que um "interino" chamado Chalana decidiu apostar nele a lateral direito (contra o Sp.Braga). É que, antes disso, Miguel não passava de um extremo direito rápido mas "banal", com pouca aceitação entre as hostes encarnadas. Disso, o cada vez mais ex-'23' do clube da Luz não se pode esquecer nunca...

Os jogadores de futebol têm que se capacitar que não é só receber ordenados chorudos e mudar de clube quando lhes "dá na veneta". Os jogadores têm responsabilidades perante o clube e perante os associados e simpatizantes desse mesmo clube. E Miguel, caso vá para a frente com este "processo", arrisca-se a sofrer as consequências disso mesmo, o que poderá abalar bastante a carreira de um promissor atleta de 25 anos - a poucos meses de uma montra chamada Mundial'2006. Pelo menos para os benfiquistas já "não é digno de voltar a vestir a camisola". Vamos esperar pelo desenrolar da "novela" e ver se para o ano Luís Miguel Brito Garcia Monteiro vai continuar a competir ou não...