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sábado, abril 30, 2005

SUPERLIGA
Benfica vence Belenenses

Benfica 1-0 Belenenses
(Simão gp)

O Benfica será líder por mais uma semana: a equipa encarnada ganhou ao Belenenses pela margem mínima e continua a sonhar com o título que lhe foge há 10 épocas. Num estádio da Luz com cerca de 62 mil adeptos, o Benfica dominou o jogo mas acabou, desnecessariamente, com o coração nas mãos.

O onze inicial dos da casa apresentava três regressos: Quim substituiu Moreira na baliza, Manuel Fernandes voltou à equipa após suspensão, e Miguel ocupou o lugar que foi de João Pereira no jogo com o Estoril. Na equipa belenense, Carlos Carvalhal não mexeu na equipa que ganhara ao Guimarães na semana passada; apenas de destacar a ausência de Juninho Petrolina da convocatória, por opção técnica.

Antes do jogo, o Benfica rendeu uma homenagem à equipa de voleibol do clube que, no passado fim-de-semana, se sagrou campeã nacional e garantiu a dobradinha encarnada na modalidade. Quando a bola rolou, cedo se percebeu o cariz que o jogo teria: um Benfica mandão e ofensivo na busca do golo e um Belenenses muito fechado, à procura de eventuais contra-ataques guiados por Antchouet ou Paulo Sérgio. Nos minutos iniciais, por duas vezes Marco Aurélio evitou o golo benfiquista: primeiro a um grande remate de Nuno Assis - bom jogo - e depois a remate de Manuel Fernandes, de pé esquerdo. O Belenenses timidamente ia chegando ao meio-campo do Benfica e aos 13' o sueco Andersson atirou ao lado com algum perigo. Dez minutos volvidos, Petit marca um livre indirecto para o guarda-redes belenense socar para canto; na marcação deste, Luisão cabeceia para o golo mas o lateral Sousa - antiga águia - tirou em cima da linha, desviando a bola contra a barra. Aos 31' o Benfica desperdiça uma grande oportunidade com Ricardo Rocha, sozinho no coração da área, a cabecear por cima. O central benfiquista esteve mal nesse lance mas entre os 37 e os 38' - em três ocasiões - executou difíceis e preciosos cortes a avançados azuis. Todavia, deve-se acrescentar que Rocha devia ter visto o amarelo logo ao minuto 11. Continuando, aos 41' Simão faz um túnel a Amaral, flecte para o meio e remata para defesa segura de Marco Aurélio. Se o resultado já era desadequado, o Belenenses esteve muito perto de ainda o tornar mais injusto quando, ao cair do pano, Dos Santos faz um mau passe, em zona proibida, que vai ter com José Pedro: o médio - que bisara na 1º volta - galgou alguns metros mas rematou mal.

Chegou o intervalo e o resultado certo seria a vantagem (mínima) da equipa da casa, que jogou melhor e dispôs de mais oportunidades. O domínio benfiquista é bem expresso no número de cantos: 9x1. Nenhum dos treinadores realizou alterações ao intervalo mas penso que Trap deveria ter tirado Miguel, que fez uma primeira parte horrível, e lançado João Pereira.

A segunda parte começou com um erro grave de um dos auxiliares de Mário Mendes, ao marcar incorrectamente fora-de-jogo ao gabonês Antchouet que se isolava. Logo a seguir, Petit quase marcava um golo de bandeira, num remate potente - a mais de 30 metros - e colocado que embateu com estrondo na trave da baliza. Aos 52', Simão coloca na área, Nuno Assis desvia para a baliza e Nuno Gomes aparece, qual central, a afastar o perigo. Pouco depois, o capitão encarnado tem uma boa iniciativa e a bola vai ter a Geovanni que, depois de passar por Pelé, remata forte mas por cima. Nesta altura já Mantorras e Karadas estavam em campo. No minuto seguinte, o angolano - que rendeu Nuno Assis - faz um remate cruzado de fora da área - parecido ao do golo com o Gil Vicente - mas Marco Aurélio defendeu bem. E aos 67', surgiu o lance-capital do jogo: numa jogada confusa na área do Belenenses, a bola vai ao braço de Amaral e o juíz da partida assinalou grande penalidade. Quanto a mim, foi uma decisão errada visto não haver qualquer intencionalidade do jogador e reforço essa ideia com o facto de Mário Mendes só ter apontado para a bola dos 9 metros "a pedido" dos jogadores encarnados. Quem não se importou com isso foi Simão, que converteu o penalty em golo e deu fim ao jejum de 3 meses e meio sem marcar na Superliga. Aos 71', Manuel Fernandes isola Mantorras que, numa aparente má avaliação do fiscal de linha, foi apanhado em fora-de-jogo. Pouco depois, o angolano tem uma bela jogada, baila à frente de Wilson - numa finta típica de Ronaldo - e remata, mas a bola foi desviada pelo central do Belenenses. Aos 76' Luisão - que viu o 10º amarelo e não jogará em Penafiel - aparece sem marcação na área dos visitantes mas cabeceia mal. Parecia perto o 2-0 mas, a partir do lance anterior, o Belenenses despertou e foi para cima do Benfica. Aos 77' surge a melhor oportunidade de golo: Paulo Sérgio remata bem, Quim defende (mal) para a frente e na recarga Lourenço rematou por cima. Os jogadores do Belenenses reclamaram uma eventual falta de Ricardo Rocha sobre o avançado mas fico com a sensação de não ter havido nada. Até final, destaque para três perigosos remates do Belenenses, saídos das botas de Sousa, Neca e Ruben Amorim.

O Benfica ganhou com justiça e mantém a tendência de fazer os adeptos sofrer até ao último apito do árbitro. O Belenenses foi um digno vencido mas penso que com mais ambição podia ter saído com um melhor resultado da Luz. O conjunto de Carvalhal só confirmou essa ideia no último quarto-de-hora, quando jogou quase sempre no meio-campo benfiquista.

Quanto ao árbitro, esteve muito mal. Na primeira parte, perdoou o amarelo a Ricardo Rocha, amarelou indevidamente Amaral, e fez vista grossa a uma grande penalidade sobre Nuno Gomes. No segundo tempo, foi mal auxiliado em dois foras-de-jogo mal tirados e cometeu o erro de marcar um penalty extremamente duvidoso a favor do Benfica. Nota negativa para o árbitro de Coimbra.

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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

Petit - Muito bom jogo do médio benfiquista. Petit foi omnipresente, roubou 'n' bolas, correu quilómetros, e ainda deu uma ajuda no ataque - rematou 5 vezes. Na retina ficam alguns bons tackles a jogadores do Belenenses e aquele remate aos 49', que teria sido um dos melhores golos do ano. E hoje Petit não agrediu ninguém...
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Com esta vitória, o Benfica soma 61 pontos e comanda a Superliga isolado. Para a semana, a liderança será defendida em Penafiel. Quanto ao Belenenses (42 pontos), terá acabado o campeonato hoje: a equipa do Restelo já tinha garantido a manutenção e hoje hipotecou as hipóteses de ir à UEFA. Na próxima jornada, a equipa de Carvalhal recebe o igualmente tranquilo Nacional.

# Artigo de Carlos
Publicado às 22:49



PREMIER LEAGUE
Chelsea campeão de Inglaterra

O Chelsea é o novo campeão de Inglaterra. Cinquenta anos depois, os blues voltam a conquistar a PremierShip. Dois golos do sub-capitão Frank Lampard bastaram para derrotar o Bolton Wanderers, no Reebok Stadium. O segundo dos quais, aos 76 minutos - num contra-ataque em que foi acompanhado por Ricardo Carvalho (!) -, selou em definitivo a conquista e lançou os adeptos presentes no estádio em festa.
Na sua primeira época em Stamford Brigde, os portugueses José Mourinho, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Tiago e Nuno Morais sagram-se campeões na super-competitiva Premier League - que este ano quase deixou de ser. Não esquecer ainda os outros portugueses: Rui Faria, André Vilas-Boas, Silvino e o aportuguesado Baltemar Brito.

Depois da Carling Cup e da FA Premier League, o Chelsea vira agora atenções para a Liga dos Campeões, onde defrontará o Liverpool em Anfield Road, na próxima terça-feira. Motivação não deve faltar...

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 20:01


quinta-feira, abril 28, 2005

TAÇA UEFA
Sporting vence pela margem mínima

Meias-finais da Taça UEFA | 1ª mão

Pinilla resolveu. Uma vitória "de" Luís Martins.

Sporting 2-1 AZ Alkmaar
(Douala, 37', Pinilla, 80'; Landzaat, 36')

O Sporting venceu esta noite o AZ Alkmaar por duas bolas a uma, na primeira mão das semi-finais da Taça UEFA. A vitória foi conseguida já bem perto do final, com um golo de antologia - com sorte ou sem ela - de Maurício Pinilla. Ao "intervalo", o Sporting está em vantagem...

José Peseiro optou por fazer alinhar Pedro Barbosa e Sá Pinto, deixando Hugo Viana e João Moutinho no banco de suplentes. Já Co Adriaanse teve que recorrer a Vlaar, um central muito jovem, para colmatar as ausências na defesa.

Os primeiros minutos foram jogados a um ritmo muito baixo, com as equipas a estudarem-se mutuamente, como é hábito numa meia-final europeia. Mesmo assim, os portugueses foram os primeiros a criar perigo, com um bom remate de Fábio Rochemback. Os holandeses, por seu turno, trocavam bem a bola mas limitavam-se a defender com quase todos os elementos atrás da mesma.
Estranhamente, o Sporting tardava em assumir a partida. A equipa falhava muitos passes e os sectores pareciam demasiado desconexos. Esta situação de jogo favorecia claramente os visitantes, que pareciam satisfeitos com uma provável igualdade sem golos.
Todavia, no primeiro remate que fez à baliza de Ricardo, o Alkmaar marcou. Rui Jorge foi a passo tentar evitar o cruzamento de Jaliens, e Denny Landzaat inaugurou o marcador, com uma excelente execução em "volley". Sem terem feito muito por isso, os holandeses já se encontravam a vencer...
No entanto, no minuto seguinte - aos 37' -, o Sporting empatou. Douala aproveitou um ressalto e repôs a igualdade.

Ao intervalo saiu Pedro Barbosa e entrou João Moutinho. Logo no início da etapa complementar, Liedson esteve pertíssimo do golo mas, perturbado por Vlaar, rematou ao lado. Porém, pertenceu aos holandeses a primeira grande ocasião, com Van Galen a proporcionar uma defesa decisiva de Ricardo - com as pernas. Neste período a equipa leonina estava completamente à deriva e Barry Van Galen voltou a surgir isolado, descaído para a direita, mas Sá Pinto afastou o perigo. Tirando um lance em que Douala "ganhou" a linha e centro um pouco atrasado para Liedson, o Sporting raramente criou um lance de perigo para a baliza de Henk Timmer.
Por volta da hora de jogo, Rochemback, que esteve verdadeiramente mal durante toda a partida, foi substituído por Hugo Viana, mas, excepção feita a um remate de ressaca, o médio leonino quase não se viu.
As coisas não estavam a correr nada bem para os leões e pior ficaram quando Rogério se lesionou e teve de ser substituído. José Peseiro pensou logo em Miguel Garcia, numa "troca por troca" que esgotaria as substituições. No entanto, o seu adjunto Luís Martins sugeriu-lhe outra hipótese: trocar Rogério por Pinilla e fazer recuar Sá Pinto falso para lateral direito. Peseiro assim o "fez" e assim "ganhou" o jogo - com a benção dos deuses.

A dez minutos do final, quando já ninguém acreditava, eis que surge o momento do jogo. Maurício Pinila arrancou da esquerda para o centro e marcou um "golaço", a mais de 30 metros da baliza - no seguimento de uma jogada pessoal em que o próprio Pinilla já tinha cruzado com muito perigo. Seguramente, um dos melhores golos das competições europeias desta temporada. No entanto, no último minuto e após uma excelente iniciativa individual - tabelinha perfeita com Liedson -, o internacional chileno não teve arte nem engenho - nem sorte! - para bater o guarda-redes contrário.
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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

Kew Jaliens - bom jogador este lateral-direito. Foi uma das agradáveis surpresas do AZ. Muito certinho, raramente perdeu um lance e sempre que avançou no terreno cruzou a preceito. Esteve na origem do único golo dos holandeses.
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No cômputo geral, face às adversidades, o resultado acaba por ser o "menos mau" para os leões. Uma vantagem é sempre uma vantagem e para a semana que vem os holandeses é que terão de "correr atrás" do resultado e, talvez, abrirão espaços na defesa. Porque esta noite vieram a Alvalade jogar apenas para o empate... Mesmo assim, no final, os adeptos holandeses presentes em Alvalade fizeram a festa.

Dia 5 de Maio, no Alkmaarderhout, ambas as equipas disputarão a passagem à final da competição.

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 22:13


segunda-feira, abril 25, 2005

LIVRE OPINIÃO
Perderam a vergonha... está feito!

1. Os acontecimentos do Estoril-Benfica foram demonstrativo do que se passou durante o campeonato e concludente sobre o que poderemos esperar até final. O senhor Hélio Santos, que já não é a primeira vez que tem destas actuações, também ele quis fazer parte da onda vermelha que dizem invadir o país. E não só o conseguiu, como ameaça tornar-se num dos grandes obreiros da maravilhosa vitória final. O que toda a gente viu e quem não viu foi porque não quis ver, foi que Hélio Santos, mais do que Simão, Nuno Gomes ou Mantorras, empurrou o Estoril para a sua grande área, intimidando os seus jogadores e marcando faltas atrás de faltas, fossem elas reais ou imaginárias. Sempre que um jogador benfiquista ia ao chão... já toda a gente sabia que o apito iria soar, era inevitável. E se nas duas expulsões (a primeira nas duas únicas faltas que o defesa do Estoril fez e outra por palavras de que ninguém se apercebeu), no penalti cometido por Ricardo Rocha e na falta inexistente e ridícula que deu o 1º golo do Benfica, poder-se-ia, com alguma dose de bom humor, dar o benefício da dúvida a um árbitro "normal", esse mesmo benefício da dúvida não pode ser dado a um árbitro que desde o golo do Estoril entrou em pânico e tomou em mãos a tarefa que deveria ser dos jogadores do Sport Lisboa e Benfica, mas que tem sido tão bem distribuída por inúmeros sectores do futebol português. Foi tudo às claras e de forma descarada... sem cortinas!
Este cenário é tão mais triste, em virtude de nesta mesma jornada o Sporting ter sido prejudicado e o F.C.Porto, apesar de vencer, viu duas grandes penalidades serem esquecidas por Duarte Gomes, uma delas, sobre Diego, só mesmo o árbitro é que não a viu.
Gostava de no final da SuperLiga, como noutras que o meu clube não logrou levantar, dar os parabéns aos vencedores e honra aos vencidos... mas será possível?
Poderia ainda falar da cara de enterro de Figueiredo da SAD do Estoril quando o resultado era desfavorável à sua equipa, aliás favorável à sua equipa, bem... quando estava 1-0, ou 0-1... já nem sei. Poderia falar da vergonha que um amigo benfiquista não conseguia esconder após o jogo. Podia falar das palavras de José Veiga, já não sei bem quando: “Aqui no Benfica, ninguém quer ganhar a qualquer preço”. Poderia falar da hilariante tirada do comentador do jogo na TVI: "Excelente arbitragem de Hélio Santos!", o homem ou não percebe de futebol e não deveria fazer aquele papel ridículo ou o seu benfiquismo é tão doentio que não consegue ter um mínimo exigível de isenção e como tal não o deveriam deixar fazer figuras tristes.

2. Em Aveiro o F.C.Porto fez uma grande primeira parte. Com Diego e Quaresma em patamares galácticos, faltou mais eficácia e objectividade na finalização para que o jogo ficasse decidido ao intervalo. Após o descanso e com a subida no terreno do Beira-mar o jogo repartiu-se, bem como as oportunidades, sendo de destacar a magistral defesa de Vítor Baia a um remate de Beto. O golaço de Quaresma recoloca o Porto na posição marginal que detinha na luta pelo título. Objectivo até final: Vencer os quatro jogos.

3. Se me perguntam quem gostaria que fosse campeão... nem merecem uma resposta pois ela está à vista dos cegos. Se me perguntam quem merecia ser campeão: O S.C.Braga. Joga bem à bola, tem personalidade e está lá em cima, mesmo não tendo o poder financeiro, mediático e humano dos três grandes. O F.C.Porto parece capaz de fazer um ponta final mais de acordo com os pergaminhos do clube mas não deve dar para o título, talvez dê para a Champions League. O Sporting deverá pagar caro a ousadia europeia. O Benfica... a julgar pela amostra do jogo do Estoril… temos CAMPEÃO! Boavista e Vitória vão lutar por um lugar na UEFA, que até podem ser dois... e cá para baixo, Beira-Mar, Estoril e Moreirense já têm funeral encomendado, com cova, caixão e tudo.

# Artigo de Aníbal Letra
Publicado às 22:58



LIVRE OPINIÃO
O carácter passional do futebol

"O futebol é o ópio do povo". Esta expressão é usada frequentemente pelos adeptos de futebol, adaptando a ilustre afirmação de Karl Marx, filósofo alemão do século XIX - "A religião é ópio do povo".
O futebol move multidões, junta povos em guerra, atenua conflitos, transmite alegrias e provoca tristezas, desilusões. O adepto é um fiel seguidor da sua equipa. Nada nem ninguém lhe consegue provar que o seu clube não é o melhor. É este carácter passional que faz com que o futebol seja um desporto (tratando o futebol ainda como um desporto e não como um negócio) singular.
O adepto adapta os sucessos e insucessos do seu clube para demonstrar a supremacia do mesmo. O positivo do futebol é a mescla de sentimentos que vitórias seguidas de derrotas que antecedem novas vitórias provoca nos corações mais sofredores.
Dando um exemplo, de que importa o Benfica não ser campeão nacional desde 1993/94 se é o actual detentor da Taça de Portugal, já garantiu presença na próxima final e está na melhor posição para quebrar o jejum? Para o adepto benfiquista não é o Porto que está já afastado da Taça de Portugal e da Champions, nem mesmo o Sporting que foi eliminado da Taça na Luz e que no campeonato dista "JÁ" actualmente do Sporting 3 pontos? O Benfica é o melhor.
Responde o adepto sportinguista. O Sporting está "APENAS" a 3 pontos do Benfica e vencerá na Luz de certeza e, além do mais, está nas meias finais da Taça Uefa. Competição na qual o Benfica já ficou pelo caminho, tal como o Porto na Champions. Haverá melhor situação?
O adepto portista é mais seco e irónico "Somos os actuais campeões nacionais, da Europa e do Mundo e o resto é conversa". É esta discussão saudável, que quando bem separada do facciosismo faz mover o futebol, faz nascer e consolidar a paixão pela equipa de cada um. Ninguém muda de clube no final de uma discussão, apercebendo-se que afinal a outra equipa é melhor. Sendo campeão ou 6º classificado, a nossa equipa acaba sempre por ser a melhor. O resto não interessa. O que hoje é verdade, amanhã é mentira. Se hoje o sportinguista dá mais valor à sua posição, amanhã se estiver na posição do benfiquista, provavelmente dirá que nada interessa estar nas meias-finais da Uefa se acabar por ser eliminado.
A paixão pelo clube é mais forte que tudo. Muito se fala da eventual descida de divisão do Futebol Clube do Porto. Alguém pensa que isso fara o clube perder a sua massa adepta? Será que em Marselha os adeptos deixaram de dar valor aos campeonatos conquistados, à Taça dos campeões Europeus conquistada com o golo de Basile Boli? Não será que tiveram ainda mais orgulho na sua equipa por fazer tudo para voltar novamente à ribalta do Championnat?
Em Florença, alguém esqueceu o Fiorentina durante estes dois anos? Os jogadores passam, os treinadores mudam, os dirigentes despedem-se, mas os adeptos... os verdadeiros adeptos... esses seguem a paixão até à morte.
O futebol é paixão. O futebol é espectáculo! Por muitos "Apitos Dourados", penalties, foras-de-jogo e "roubalheiras" o futebol nunca perderá a sua magia enquanto existirão bancadas que tremem a cada passada de Mantorras, drible de Ronaldo, golo de Liedson e magia de Ricardo Quaresma!
Mais do que adepto do meu clube e simpatizante de alguns outros...sou um grande adepto do futebol puro!
O futebol é uma religião e, nesse aspecto, Marx estava longe de se aperceber o impacto que a sua afirmação teria.

# Artigo de Rui Silva
Publicado às 01:10


domingo, abril 24, 2005

SUPERLIGA
Benfica ganha ao Estoril

Estoril 1-2 Benfica
(Paulo Sousa; Luisão, Mantorras)

O Benfica ganhou no Estádio Faro-Loulé, perante o Estoril, e passa a ter 3 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sporting. Num jogo emotivo e tenso - expulsões, golos e um estádio vibrante - o conjunto canarinho morreu na praia e poucas hipóteses teve de discutir a partida devido às duas expulsões de que jogadores seus foram alvo. A equipa da Luz será primeira mais uma semana...

Nos onzes iniciais, o Benfica tinha 4 alterações em relação ao jogo com a União: Moreira na baliza - uns bons meses depois do jogo no Restelo -, Fyssas e João Pereira - Miguel não estava apto - nas laterais e Bruno Aguiar no miolo, a substituir o suspenso Manuel Fernandes. O Estoril alinhou com a equipa esperada, e apenas de realçar a presença dos emprestados pelo Benfica - o central Amoreirinha e o guarda-redes Yannick - no banco. Quanto ao ambiente no estádio, uma enorme mancha encarnada dava cor ao habitualmente desértico recinto algarvio; os adeptos da casa (?) eram cerca de 60.

O jogo começou com um Benfica dominador, mas a equipa do Estoril mostrava-se muito esforçada, exercendo uma forte pressão média-alta. Embora tenha tido grande posse de bola, o Benfica não rematava à baliza e apenas há a realçar um excelente passe de Bruno Aguiar a isolar Nuno Assis, mas o 15 encarnado recebeu de forma deficiente. Aos 12', aparece o golo do Estoril: o médio Paulo Sousa remata - embora fosse um passe para Moses, transformou-se em remate -, Ricardo Rocha ainda toca na bola mas esta beija as redes da baliza defendida por Moreira, que está isento de culpas. O Benfica ficou atordoado mas ia tentando responder, através de remates de longa distância. E aos 25', o lateral-direito estorilista Rui Duarte foi expulso por acumulação de amarelos: o 1º é acertado, após agarrar Nuno Assis, porém o 2º suscita algumas dúvidas se não terá sido uma simulação de Fyssas. Da marcação do livre resulta um cabeceamente perigoso de Luisão para boa defesa de Jorge. Ao minuto 31, Geovanni cruza para Nuno Gomes que cabeceia para defesa atenta do keeper do Estoril. No minuto seguinte, Trap mexe na equipa - o italiano surpreendeu tudo e todos - e substitui o apagado Nuno Assis por Mantorras. Até ao intervalo, destaque para dois lances perigosos para cada lado: aos 40' Ricardo Rocha corta de forma notável um venenoso contra-ataque estorilista e, no minuto seguinte, Mantorras cruza para Nuno Gomes que fez a emenda para grande intervenção de Jorge.

Chegou o intervalo e, como se vê pelo filme de oportunidades de golo, o resultado era injusto para um Benfica que, embora de forma algo atabalhoada e desconexa, remeteu o Estoril à sua área. Durante o descanso, Litos tirou Fellahi - teve pouco tempo a bola nos pés - e lançou o jovem Amoreirinha, numa óbvia aposta na retranca e na manutenção do excelente 1-0.

Os primeiros minutos da segunda parte mostraram um Benfica tranquilo, com muita troca de bola na procura de que a defesa estorilista abrisse. O primeiro lance de perigo pertenceu a Luisão que, no coração da área, recebeu de peito e rematou de forma acrobática para fora do estádio. Pouco depois, o outro central encarnado - Ricardo Rocha -, cabeceou por cima da barra, na sequência de um livre indirecto. Aos 60', Simão - no seu único rasgo em 90' - passa por dois canarinhos e atira à figura para defesa fácil de Jorge. Sensivelmente a partir daqui - o tempo ia passando e o golo não surgia - a equipa do Benfica passou a actuar de forma quase anárquica, com muitos (maus) centros para a área e com alguns esboços de jogadas individuais, todos sem efeito prático. Esta viragem no estilo de jogo coincidiu com as entradas de Karadas e Carlitos para os lugares de Fyssas e Geovanni. Aos 69', Nuno Gomes amortizou para Karadas e o norueguês rematou de forma defeituosa. Aos 72', novamente o nórdico em plano de relevo: Petit centra e Karadas sobe ao 5º andar para cabecear forte e colocado para a melhor defesa da noite - a baliza de Jorge parecia impenetrável. Até que aos 76' - após falta cavada por Petit - o pitbull da Luz cruzou bem e Luisão, ao primeiro poste, cabeceou para o empate. Alguns minutos depois, o recém-entrado João Paulo viu o vermelho directo, supostamente por ter insultado o árbitro Hélio Santos. Aos 81', Luisão faz uma grande incursão pelo ataque e remata de fora da área (?) para boa defesa de Jorge. No canto, surge o golo do Benfica: Petit marca, Simão desvia ao 1º poste e, na pequena área, Mantorras fuzilou para o 1-2 final. Até final, o 1-3 esteve perto por duas vezes: aos 89' - a passe de Carlitos - Nuno Gomes quase levanta o estádio num bonito remate à trave; e aos 94' Mantorras estoira para boa defesa de Jorge.

Queria deixar algumas notas-extra sobre o jogo. A primeira vai para Simão, que está simplesmente irreconhecível, e a má forma não pode desculpar tudo; hoje o extremo português dispôs de 3 livres frontais à baliza estorilista e todos levaram a mesma direcção: a bancada. A outra vai para Carlitos: o jovem ala entrou bem na partida e poder-se-á revelar um bom reforço nesta ponta final da época; basta para isso que os nervos fiquem no banco e não vão para dentro das 4 linhas, algo que hoje aconteceu. Finalmente, penso que Litos não tem motivos para tanta peixeirada na flash-interview. Embora haja algumas decisões dúbias contra o Estoril, é também certo que Cissé devia ter sido expulso e ficou um penalty - quanto a mim - por marcar, devido a mão desse mesmo Cissé impedindo que a bola rematada por Karadas seguisse o caminho para a baliza. O árbitro Hélio Santos esteve decididamente mal na falta do primeiro golo encarnado e na não-expulsão de Cissé, tendo ainda acumulado várias decisões - sobretudo em desfavor do Estoril - duvidosas.

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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

Jorge - o guarda-redes do Estoril realizou uma mão-cheia de defesas que permitiram à sua equipa sonhar - até ao minuto 72 - com o empate. Depois da fantástica exibição no Dragão, Jorge volta a demonstrar que é homem para os grandes momentos.
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Com esta vitória bem suada, o Benfica passa a contar com 58 pontos e é o líder isolado da Superliga. Para a semana, os encarnados receberão o Belenenses, decerto com um sentimento de vingança - o jogo da 1ª volta constituiu a mais humilhante derrota do Benfica esta época. No que concerne ao Estoril, o conjunto da Linha mantém 26 pontos e está quase condenada - o 15º Gil Vicente tem 33 pontos. No próximo fim-de-semana, os comandados de Litos visitarão a Choupana; a Liga de Honra espera os estorilistas...

# Artigo de Carlos
Publicado às 23:52



LIVRE OPINIÃO
Notas de jogo

O Benfica triunfou hoje, no Algarve, perante o Estoril, por 2-1 num jogo marcado pelos altos índices de emotividade, polémica e nervos à flor da pele, provocados pela disparatada novela em torno da transferência do jogo para o sul.

Em virtude disso, os jogadores do Estoril sentiram-se evidentemente picados e abordaram o jogo com uma virilidade fora do comum. Assim sendo:

- Muito mal Cissé, cujas entradas e atitudes nem sequer pouparam os paramédicos que estavam na linha lateral.
- Muito mal o árbitro Hélio Santos, ao deixar jogar e ao não sancionar disciplinarmente certas entradas mais duras dos jogadores Estorilistas. E não percebi a expulsão de João Paulo...
- Muito mal as declarações de Litos no "flash-interview", a ventilar a sua inconsequente raiva sobre o repórter José Gabriel Quaresma e a demonstrar ser um reflexo dos "nervos" que assolaram a equipa Estorilista.
- Muito mal o Benfica, ao longo de quase todo o jogo, a jogar mais com o coração do que com a cabeça, sem flanqueadores (Simão continua de "baixa", Geovanni foi "amansado" por algumas entradas duras), sem construtor de jogo (Nuno Assis não esteve no Algarve e... que falta faz Manuel Fernandes!)
- Muito mal estiveram os comentadores da TVI, que aos 70 minutos já davam o jogo como perdido para o Benfica.

Trapatonni esteve bem a ler o jogo, pois completou a "armada ofensiva" que lançou com a entrada de Carlitos como o flanqueador que Geovanni não foi. Carlitos alternou bem de posição com Mantorras e contribuiu para baralhar os poucos Estorilistas que restavam nessa altura. Para além disso, as instruções da "velha raposa" para fazer avançar Luisão revelaram-se profícuas, com o brasileiro a marcar o golo do empate e, depois, a arrancar um bom remate de fora da área. E Mantorras continua a decidir...

Acaba por ser uma vitória justa do Benfica, não pela forma atabalhoada como foi conseguida, mas pelos dois rasgos de eficácia que marcaram um ascendente mais lúcido do Benfica no último quarto de hora do jogo. Pena que esta vitória vá ser ensombrada até ao fim do campeonato pelos discursos prévios...

# Artigo de EV
Publicado às 21:14


quinta-feira, abril 21, 2005

TAÇA PORTUGAL
Benfica na Final

O Benfica garantiu a presença na final do Jamor - onde encontrará o Setúbal -, ao derrotar por claros 3-0 a equipa do Estrela da Amadora. O clube encarnado estará pelo 2º ano consecutivo na final da Taça, e nesta edição deixou pelo caminho a Oliveirense, o Sporting - naquele jogo memorável - e o Beira-Mar.

O conjunto benfiquista alinhou com algumas novidades já anunciadas: Moreira, Fyssas e André Luís substituíram Quim, Dos Santos e Luisão. Esperava-se que Bruno Aguiar alinhasse de início mas tal não aconteceu. Já o Estrela jogou com uma reforçada linha defensiva - onde se destacavam os nomes de Quim Berto e Santamaria -, e na frente Semedo e Henrique tentariam fazer estragos.

Logo aos 23 segundos, Semedo deu um abanão no jogo que acabava de começar: o estrelista aproveitou alguma complacência de Miguel e rematou forte para uma grande defesa de Moreira. Foi fogo de vista, pois os primeiros 20 minutos do desafio foram de uma pobreza franciscana: o equilíbrio e a inexistência de remates eram as notas dominantes do jogo, embora com ligeiro ascendente do Estrela. Aos 24' aparece o 2º remate do encontro: João Moreira - gostei deste jogador - remata em jeito mas a bola saiu por cima. A partir da meia-hora o Benfica pegou no jogo - para só o largar nos últimos minutos - e passou a jogar mais no meio-campo do Estrela. Aos 30', Geovanni isola Nuno Gomes, que contorna Paulo Lopes e remata paralelo à baliza, sem que ninguém encostasse. Estava lançado o aviso: poucos minutos volvidos (37') Manuel Fernandes lateraliza muito bem para Geovanni - que parte de posição irregular -, e o brasileiro cruza para a cabeçada vitoriosa de Nuno Gomes. O Benfica merecia a vantagem mas ainda apanhou alguns sustos como quando aos 41', num livre frontal à baliza de Moreira, o esquerdino Quim Berto - um especialista - rematou perto da barra.

Chegou o intervalo e a vantagem mínima encarnada aceitava-se. Durante o descanso, nenhum dos treinadores mexeu na sua equipa.

O primeiro sinal de perigo do segundo tempo foi dado por Manuel Fernandes que rematou forte para defesa a dois tempos de Paulo Lopes. Aos 55', na sequência de um livre indirecto de Simão, Nuno Gomes cabeceia por cima. Aos 63', destaque para o amarelo - por uma falta desnecessária e pouco inteligente- visto por Manuel Fernandes que o impede de jogar no Algarve. Logo a seguir, o jovem médio do Benfica passa bem para Geovanni que cruza para Nuno Assis cabecear e fazer o 0-2. Se o jogo não estava sentenciado, aos 74' ficou mesmo: o estreante André Luís bombeia a bola para o meio-campo estrelista, o central Santamaria hesita e Nuno Gomes aproveita a falha defensiva para empurrar para o terceiro do Benfica, segundo na sua conta. Aos 77' o avançado encarnado assiste Nuno Assis de calcanhar e o 25 atirou para defesa de Paulo Lopes. Apesar de o 0-4 parecer uma questão de minutos, a parte final do jogo pertenceu ao Estrela: aos 83' Semedo remata para defesa segura de Moreira; aos 86', na sequência de uma bela jogada ofensiva, o avançado Henrique remata à trave; e aos 91' o recém-entrado Nuno cabeceia para boa intervenção do guarda-redes do Benfica. O jogo acabou pouco depois com a vitória justa do Benfica. Queria só abrir um parêntesis para questionar o porquê de deixar Simão os 90' em campo, quando o extremo podia ter saído a um quarto-de-hora do fim. Esteve mal o técnico transalpino, que aproveitou para lançar Delibasic aos 79' - o sérvio pouco produziu.
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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

Nuno Gomes - Esteve em noite-sim o avançado do Benfica. Além dos importantes dois golos, Nuno Gomes ajudou na manutenção da posse de bola e batalhou muito com os centrais amadorenses. Esteve igualmente em destaque nas aberturas que realizou para colegas seus - ficou na retina um passe de calcanhar a isolar Nuno Assis. Depois de dois jogos péssimos com Rio Ave e Leiria, será que regressou o matador?
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O Benfica é um vencedor justo e agora na final defrontará um moralizado Vitória de Setúbal. Estão reunidos os ingredientes para a festa do povo no Jamor.

# Artigo de Carlos
Publicado às 00:22


terça-feira, abril 19, 2005

SUPERLIGA
Recta final

Já lá vão algumas semanas desde o meu último Post. Muito foi dito, muito se passou e até ao final da SuperLiga ainda muito vai haver para dizer... espero ter tempo para isso.

1. SuperLiga: A derrota do F.C.Porto no Bessa atirou a equipa para uma posição marginal na luta pelo título. Só os cinco pontos perdidos pelo Benfica nos dois últimos jogos, impediram os azuis e brancos de deixar de sonhar. Cinco vitórias nos próximos cinco jogos é o mínimo que se exige ao F.C.Porto para ter algumas hipóteses de conseguir superar três adversários que jogarão entre si e que, no caso de Braga e Benfica, ainda têm de visitar o Estádio do Bessa.

2. F.C.Porto: É notória a subida de rendimento da equipa. Mais velocidade, mais profundidade atacante, maior troca de bola em progressão, melhor posse de bola... contrastam com um ainda sofrível poder de concretização e uma debilidade defensiva que não vinha a ser demonstrada, mesmo durante a fase mais negra da época. Esta subida de produção deve-se essencialmente a três elementos: Ibson, Diego e Postiga. Ibson vai-se tornando jogo após jogo um valor seguro e muito mais do que uma promessa a prazo. É já um indiscutível e tenho uma teoria fantástica que prova que a lesão de Maniche é um filme de ficção. Um dia conto-vos... Diego, ainda sem conseguir manter um nível exibicional estável ao longo dos 90 minutos, está mais confiante e provoca desequilíbrios importante para abrir espaços para os seus colegas. Postiga! Desculpem lá, mas: Eu não disse? Eu sei que gosto de ter razão... mas quem não gosta? Mas ele ainda pode melhorar bastante... especialmente no faro pelo golo. Destaque ainda para os dois excelentes jogos (Gil Vicente e Boavista) de Ivanildo, que ensinou a Ricardo Quaresma o que se exige a um extremo... frente ao Vitória de Setúbal, Quaresma já esteve num plano mais consentâneo com o que se pretende de um jogador do Porto mas ainda tem que melhorar muito.

3. Treinador: Cada vez que aquele grupo organizado que se senta no Topo Sul do Dragão, resolve levantar umas faixas com alguns recados... eu temo o pior. E se o recado até nem começou mal com “Administradores comissionistas”... podia ter acabado aí. Da qualidade dos jogadores eles não podem falar... foram os culpados pela venda de Derlei. Falar de falta de carisma de Couceiro? Porquê? O que é que se pode apontar a José Couceiro? Não sei se ele é o treinador ideal para o futuro do F.C.Porto, talvez o preferisse ver noutras funções, mas, esquecendo algumas substituições, a verdade é que ele tem feito aquilo que deve ser feito.

4. Reforços: Anunciados os Argentinos Lucho e Lisandro, contando com o quase confirmado Jorginho, esperando que Bruno Alves, Hugo Almeida, Bruno Moraes, César Peixoto venham fazer a pré-época e contando com Ivanildo e Paulo Machado, pouco mais será preciso mesmo sabendo das inevitáveis saídas de Maniche, Costinha, McCarthy, Luís Fabiano, Pepe, Leo Lima, Pitbull. Que a próxima época seja preparada por um treinador e que o que se passou o ano passado nunca seja esquecido. Ah... e devolvam-nos o Pedro Mendes e o Rossato!

5. Adversários: Em primeiro lugar queria dar os parabéns aos Sportinguistas pelo acesso à meia-final da Taça UEFA. Seria fantástico que também o Sporting conquistasse este título europeu, permitindo a Portugal a conquista de três troféus europeus em três anos. Força aí e cuidado com os Holandeses. Em relação à SuperLiga o Sporting tem a desvantagem(????) de ainda estar na Taça UEFA o que poderá acarretar um desgaste físico superior aos seus adversários. O Benfica está a acusar um pouco a pressão de ser dado como “quase campeão”. Entra nos jogos com bastante determinação mas como o golo não surge, o nervosismo encarrega-se de tornar a tarefa dos adversários mais fácil, levando os seus jogadores a cometer erros defensivos imperdoáveis. O ponto de vantagem que detém sobre Braga e Sporting é importante mas vai requerer dos seus jogadores nervos de aço... a ver vamos se os têm! O S.C.Braga é uma grande surpresa. Vi um pouco do jogo com o Belenenses e fiquei fascinado com a forma rápida e em pressão como jogam. Se conseguir não perder pontos até encontrar o Sporting no seu estádio podemos ter este ano um Campeão original.

# Artigo de Aníbal Letra
Publicado às 18:36


sábado, abril 16, 2005

LIVRE OPINIÃO
Porque empatou o Benfica?

Já lhe estava a chamar "Porque perdeu o Benfica?", mas Mantorras fez questão de, uma vez mais, salvar a honra da Luz com uma certeira cabeçada no último segundo.

Sendo assim... porque empatou o Benfica, tendo em conta que a U. Leiria apenas foi à baliza de Quim com perigo num par de ocasiões?

- Falha defensiva. Na única ocasião em que a defesa da Luz foi chamada a intervir, falhou, e Ricardo Rocha deixou-se "esmagar" pela elevação de João Paulo.
- Trapattoni. Muito mal, na minha opinião, a ler o jogo, demorou quase 50m. a alargar a frente atacante e, quando o fez, já o Benfica estava desmoralizado.
- Desmoralização do Benfica na segunda parte. A qualidade de jogo produzido caiu a pique e fica muito mal a um candidato ao título desistir de construir bom futebol, depois das boas jogadas que gizou nos primeiros 45 minutos. Se o Benfica é realmente candidato ao título, não devia ser Costinha a desmoralizá-lo.
- Costinha. A exibição do guardião, principalmente na primeira parte, foi algo do outro mundo, com sucessões de grandes defesas de elevado grau de dificuldade e atenção máxima a cruzamentos.
- João Paulo e Fábio Felício. O primeiro a patrulhar a defesa e o segundo a sair para o ataque constituíram as melhores pedras do Leiria.
- Ineficácia na finalização. Para a quantidade de jogo produzido, é ridícula a taxa de eficácia. Sr. Trapattoni, remates de qualidade precisam-se...

E assim se esfuma a vantagem de 6 pontos. Num campeonato como o actual, ditar vencedores antecipados é, desde logo, arriscado e o Benfica devia saber isso, principalmente sabendo que ainda terá de jogar contra o Sporting e Boavista.
Agora partirá para a recta final do campeonato quase a "par" dos rivais directos e mais escorregadelas serão fatais!
Quanto à U. Leiria, sai da Luz com um ponto que, para os Benfiquistas, pode saber a muito, mas que premeia uma eficaz "teia táctica" montada por Vítor Pontes e que proporcionou uma solidez defensiva a toda a prova ao longo do jogo, apenas com um pecado de desatenção no golo de Mantorras.

# Artigo de EV
Publicado às 23:57


sexta-feira, abril 15, 2005

TAÇA UEFA
Estrondoso! Sporting nas meias

"Pontapé p'rá frente" sai claramente derrotado

Taça UEFA | 2ªmão dos Quartos-de-Final

Sporting 4-1 Newcastle
(Niculae, Sá Pinto, Beto, Rochemback; Dyer)
| 4-2 no conjunto das duas mãos |

O Sporting goleou o Newcastle por quatro bolas a uma e avança rumo às meias-finais da Taça UEFA, continuando a sonhar jogar a final em Alvalade. Especialmente na última meia hora, os leões trucidaram por completo os britânicos, que levam de Lisboa um "saco cheio".
Mas não foi fácil. A precisar de recuperar um golo de desvantagem e mesmo sofrendo o golo cedo, este Sporting agigantou-se e supera a eliminatória com todo o mérito. E sem Liedson! Analisem, caros críticos desportivos...

O jogo começou com o Sporting completamente virado para o ataque, com Rogério a desperdiçar uma soberba oportunidade para adiantar os leões, ainda antes dos 30 segundos do desafio. Ao longo dos minutos seguintes, a equipa leonina continuou pressionante e "em cima" dos britânicos mas foi perdendo algum fulgor. Mesmo assim, por volta do quarto-de-hora, Carlos Martins poderia ter marcado, com um excelente pontapé de ressaca à entrada da área.
Todavia, quem não marca... sofre. Aos 19 minutos, os magpies - contra a corrente do jogo - viriam a adiantar-se no marcador, com um golo de Kieron Dyer. O tento resultou de uma "oferta" infantil da defesa dos verde-e-brancos, com as culpas a serem repartidas entre Anderson Polga e Rui Jorge. Foi o tiro no pé que uma equipa com aspirações europeias não pode dar...
O Sporting "encaixou" mal o golo sofrido. O público desanimou e a equipa ficou quase à deriva. Os comandados de Souness aproveitaram o desnorte dos portugueses e poderiam ter feito o segundo, num remate disparatado de Lee Bowyer, frente-a-frente com Ricardo.
No entanto, mesmo sem estar a fazer muito por isso, o Sporting viria a igualar a partida. João Moutinho tirou um cruzamento sublime para Marius Niculae concluir de cabeça, com alguma felicidade, nas costas de Titus Bramble.
Motivada pelo golo, a equipa leonina esteve pertíssimo do golo: cruzamento de Rui Jorge, Niculae amortece para a entrada da área onde aparece o jovem Moutinho a disparar fortíssimo para uma defesa assombrosa de Shay Given. Ainda antes do final da primeira metade, Dyer poderia ter voltado a marcar mas atirou às malhas laterais.
Assim, o Sporting foi para as cabines a necessitar na mesma de marcar dois golos para seguir em frente. Tudo na "estaca zero" mas com menos 45 minutos pela frente...

Na segunda metade, perante 33.300 espectadores, o Sporting entrou disposto a vencer a eliminatória mas jogava sempre mais com o coração do que com a cabeça. Por isso mesmo, foi o Newcastle a estar perto do golo, com Ricardo a defender um remate de James Milner. Porém, os ingleses, depois de perderem Jenas, viriam a sofrer outro rude golpe: Dyer saiu lesionado o que levou Souness a esgotar as alterações a 32 minutos do final do desafio.
Peseiro demorava a mexer na equipa mas tirou um "coelho" da cartola: Pedro Barbosa. O capitão, mesmo sem estar a 100%, foi fundamental.
O Newcastle ameaçava marcar a qualquer momento mas o Sporting marcou e pegou no jogo em definitivo. Niculae serviu Barbosa, que rematou para a defesa do guarda-redes contrário e Sá Pinto - em jogo - na recarga fez golo. Os leões estavam a um golo das meias-finais e o apoio do público foi fulcral. Beto marcou após canto de Rochemback e lançou Alvalade em festa. Faltavam catorze minutos. Catorze minutos de sofrimento... Chegou a temer-se o pior.
Até final, os ingleses desperdiçaram golos quase feitos e seria Fábio Rochemback a dar a machadada final, assinando o melhor golo da noite...
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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

João Moutinho - É preciso justificar? Incansável. Encheu o campo e merecia o golo naquele pontapé que Given defendeu.
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No cômputo geral, o Sporting acabou por ser um justo vencedor. No conjunto das duas mãos foi superior ao Newcastle e em Alvalade vulgarizou por completo os britânicos. Pela terceira vez consecutiva, Portugal tem uma equipa nas meias-finais de uma competição europeia.
A equipa superou-se, os adeptos foram fantásticos e agora... agora olha, não deixem o caneco sair de Lisboa!...

A meia-final está marcada para dia 28 de Abril, dia em que o Sporting recebe os holandeses do AZ Alkmaar e o Parma recebe o CSKA de Moscovo.

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 00:02


segunda-feira, abril 11, 2005

LIVRE DIRECTO
Lembram-se dele?

Vata foi uma figura da história do Benfica do final da década de 80 e princípio de 90

Pois é... Lembram-se dele ?

Esse grande mito mora agora entre os cangurus e é treinador!

Como diria o saudoso Fernando Pessa... "E esta, hein?"

# Artigo de EV
Publicado às 01:13


quinta-feira, abril 07, 2005

TAÇA UEFA
Sporting derrotado em Newcastle

Newcastle 1-0 Sporting
(Shearer)

O Sporting perdeu em St.James Park por uma bola a zero, frente a um Newcastle que estava perfeitamente ao alcance mas que ganha assim uma preciosa vantagem na eliminatória.

A equipa leonina entrou mal no jogo. Não soube por a bola no chão e sujeitou-se frequentemente aos contra-golpes dos "magpies". Numa dessas jogadas, Shola Ameobi, em claro fora-de-jogo, viria desnecessariamente a lesionar Ricardo. Atitude inqualificável do inglês nascido na Nigéria, que nem sequer foi admoestado pelo juiz russo. O guarda-redes português ficou com um inchaço bem visível junto ao ouvido. Curiosamente, a partir dessa paragem no desafio, o Sporting assentou o seu jogo, começando a carrilar o seu jogo ofensivo de outra forma, invariavelmente pela ala direita, com Rogério e Carlos Martins. Nesse intervalo, coube ao Sporting a melhor ocasião de golo, com Liedson a rematar para uma difícil intervenção de Shay Given, junto ao poste. O Newcastle, por seu turno, continuava com o seu estilo de jogo tipicamente britânico, com lançamentos longos para os dois pontas-de-lança. Porém, a oito minutos do intervalo e depois de já ter ameaçado, Alan Shearer marcou para os ingleses. Laurent Robert cobrou um livre - falta patética sobre Ameobi - para a marca da grande penalidade, onde apareceu o melhor marcador desta edição da UEFA, completamente solto, a cabecear para o fundo da baliza leonina.
No entanto, nos minutos seguintes, o Sporting reagiu bem ao golo encaixado e podia ter chegado ao golo por duas ocasiões. Primeiro Liedson a centrar mal para o apagadíssimo Sá Pinto e, posteriormente, num remate de Rui Jorge que só não deu em golo por acaso - passou muito perto do poste direito.
Assim, com alguma injustiça, o Sporting recolheu às cabines em desvantagem no placard.

Na etapa complementar, o primeiro lance de perigo pertenceu à equipa portuguesa. Carlos Martins aproveitou uma bola perdida à entrada da área e quase marcou. Cerca de um quarto-de-hora depois, seria João Moutinho a proporcionar uma grande defesa a Stephen Harper, entrado ao intervalo. A 25 minutos do final, Peseiro decide colocar em campo outro ponta-de-lança, fazendo entrar João Mota para o lugar de Carlos Martins - noite infeliz, mas dos mais inconformados. Coincidência ou não, a partir desta troca o Sporting nunca mais foi o mesmo. Não teve bola e não mais pressionou o adversário. Seria a turma de Souness a estar a beira de dilatar a vantagem, com James Milner isolado a rematar por cima da baliza de Ricardo. Logo a seguir, o guarda-redes leonino resolve inventar pela segunda vez no segundo tempo e quase ofereceu o golo a Ameobi - que jogou a bola com a mão.
Até final, registo para um bom remate do recém-entrado Tello e para um final emocionante onde João Mota - alguns apontamentos interessantes - dispôs de duas oportunidades no espaço de um minuto.

O juiz russo, Yuri Baskakov, teve uma actuação disparatada. Marcou faltas que não existiram, deixou por marcar outras demasiado evidentes e teve atitudes pouco ortodoxas para um árbitro de futebol. Apesar de não ter tido influência no resultado, uma partida dos quartos-de-final merecia outra arbitragem.
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Melhor em Campo para o 'Livre Indirecto':

Alan Shearer - decisivo. É uma figura intocável do futebol inglês e isso levou a que fosse constantemente "protegido" pelo juiz da partida. Marcou o golo decisivo, mas esteve em destaque essencialmente pela postura abnegada e pela matreirice demonstrada a cada disputa de bola.
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No cômputo geral, o Sporting cometeu bastantes erros e foi uma equipa algo ingénua, pelo que "merece" o castigo, saindo derrotado de St.James Park e numa situação nada famosa.
Quinta-feira o reencontro está marcado para Alvalade, onde o Sporting não poderá contar com Liedson, que viu um amarelo e terá de cumprir castigo. Tarefa nada facilitada para os leões...

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 23:03


quarta-feira, abril 06, 2005

LIGA DOS CAMPEÕES
Quartos-de-final

Liverpool 2-1 Juventus
(Hyypia, Luís Garcia; Cannavaro)

O Liverpool bateu a Juve em casa por duas bolas a uma e, apesar do resultado ser bastante traiçoeiro, ganhou vantagem numa eliminatória que se adivinha bastante renhida. Em Anfield Road, assistiu-se a um bom jogo de futebol, principalmente na primeira metade do desafio, jogada a um ritmo frenético.

A equipa comandada por Rafa Benítez entrou melhor na partida e adiantou-se no marcador logo ao minuto 12, por intermédio do defesa central finlandês Sami Hyypia. Os homens de Anfield continuaram com o pé no acelerador e, à passagem dos 25 minutos, viriam a dilatar a vantagem, com um estrondoso remate de fora da área do espanhol Luís Garcia - seguramente, um dos melhores golos da edição da Champions desta época. No minuto seguinte, Zlatan Ibrahimovic culminou uma grande jogada de Nedved com um remate ao poste. A Juve teve razões de queixa da arbitragem, que nesse período anulou um lance perigoso aos transalpinos - que viria a culminar num bonito golo de Del Piero, mas a partida já estava interrompida -, sendo que o capitão da Juventus não estava em posição irregular.
O jogo estava de loucos e a primeira metade foi jogada a um ritmo alucinante, bem ao nível das melhores da "liga milionária".

Na etapa complementar, os visitantes viriam a reduzir a desvantagem muito por culpa do jovem guarda-redes Scott Carson, que não susteve um cabeceamento de Fabio Cannavaro. Antes, Capello já tinha trocado Alessandro Del Piero por Trezeguet, mas Zlatan continuava a ser o grande destaque. Do lado dos britânicos, Garcia estava esgotado e a equipa ressentiu-se um pouco disso - apesar de Anthony Le Tallec ter sido uma agradável surpresa.

No cômputo geral, o Liverpool acabou por ser um justo vencedor mas desloca-se a Turim com um resultado nada confortável. Espera-se uma segunda mão muito emocionante.

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 00:05



LIGA DOS CAMPEÕES
Decisões adiadas para o Philips

Lyon Lyon 1-1 PSVPSV

Na 1ª mão da eliminatória dos outsiders desta edição da liga milionária, retira-se uma principal ilação: o vencedor deste duelo vai ter de suar muito para passar às meias-finais e deverá haver incerteza até final. Isto porque o jogo de hoje à noite no Gerland foi jogado sob o signo do equilíbrio, com poucas oportunidades de golo e muita sobriedade de parte a parte.

À partida o Lyon era apontado como favorito tanto pela carreira interna - a caminho do tetra - como pelas mais recentes carreiras na Liga dos Campeões, nomeadamente na presente, na qual se tem cotado como a equipa mais ofensiva da prova. E, de facto, a equipa da casa entrou bem na partida, com Malouda a abrir o marcador aos 11 minutos. Porém, e em vez de continuar a pressionar, o conjunto francês retraiu-se e tratou de conservar a magra vantagem. Até ao intervalo, apenas um cabeceamento de Essien levou maior perigo à baliza defendida por Gomes. A 2ª parte começou como havia acabado a 1ª: um Lyon pouco ofensivo e a tentar controlar o resultado e um PSV pouco inspirado, algo confuso nas iniciativas atacantes mas que ia deixando alguns avisos a Coupet. O treinador francês, Paul Le Guen, esperaria algum momento de rotura criado por uma das suas gazelas negras e este apareceu, no entanto Govou não soube finalizar a preceito a melhor oportunidade do 2º tempo. Ao minuto 78, balde de água fria no Gerland: o veterano Cocu rematou colocado e marcou um golo que se poderá revelar crucial no desenrolar desta eliminatória. A equipa francesa partiu então desenfreadamente para o ataque mas o resultado final foi mesmo o 1-1, resultado esse que deixa o PSV numa posição priveligiada para resolver a eliminatória no seu Philips Stadium.

Pode-se dizer que o Lyon acabou por ser anjinho pois podia ter resolvido a eliminatória em sua casa. Agora, na Holanda, o favoritismo cabe aos comandados de Hiddink.

# Artigo de Carlos
Publicado às 00:03


terça-feira, abril 05, 2005

LIGA DOS CAMPEÕES
Quartos-Final: Dia 1


Vinte anos depois, Liverpool e Juventus reeditarão o trágico jogo de Heisel Park em Bruxelas, onde 39 adeptos italianos perderam a vida. Antes da partida será respeitado um minuto de silêncio em memória das vítimas e numa das bancadas do Anfield Road, será exibida uma enorme coreografia com a palavra: Friendship. Para além disso, cada adepto italiano receberá uma mensagem na sua língua, onde estará inscrito um formal pedido de desculpas.

Quanto ao jogo, desta vez, a Juventus é favorita, fruto da maior consistência do seu futebol, das individualidades que a preenchem e da matreirice que caracteriza o futebol transalpino. Nedved, regressará à equipa após lesão, mas Tacchinardi está castigado. No Liverpool, nota para o afastamento por lesão de Kewell e Cissé e de Morientes por já ter jogado pelo Real Madrid na presente edição da Liga dos Campeões.

Nota de realce ainda, para as declarações de Pavel Nedved, que veio a público admitir o abandono do futebol se as lesões que o têm impedido de jogar dois meses seguidos se mantiverem. Segundo o próprio: “A saúde é muito importante, o futebol não é tudo na minha vida!”



Liverpool: Dudek; Finnan, Hyypia, Carragher e Traore; Smicer, Gerrard, Biscan e Riise; Baros e Luís Garcia

Juventus: Buffon; Zebina, Cannavaro, Thuram e Zambrotta; Camoranesi, Emerson, Blasi e Nedved; Del Piero e Ibrahimovic

Árbitro: Frank De Bleeckere (Bélgica)

No Estádio Gerland, o Lyon é o claro favorito para o jogo de hoje e para vencer a eliminatória. Salvo uma enorme surpresa, é nítido que este PSV já ultrapassou as expectativas ao atingir esta fase da prova. Quanto aos franceses, só estranha esta presença nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, quem nunca os viu jogar. São uma equipa, diria, temível. Jogam como um verdadeiro conjunto, usam uma velocidade extraordinária e têm 3 ou 4 jogadores verdadeiramente geniais, sendo Essien a estrela mais luminosa: Um jogador de meio-campo fantástico, que joga no campo todo com o mesmo fulgor os 90 minutos do jogo.




Lyon: Coupet; Réveillère, Cris, Caçapa, Abidal; Essien, Diarra e Juninho Pernambucano; Malouda, Govou e Wiltord

PSV: Gomes; Ooijer, Alex, Bouma e Lee Young-Pyo; Van Bommel, Cocu e Vogel; Park Ji-Sung, Venegoor of Hesselink e Farfan

Árbitro: Pierluigi Collina (Itália)

Ficam ainda algumas imagens, dos trágicos acontecimentos que eternizaram a final da Taça dos Campeões, no dia 29 de Maio de 1985:



Imagens: Yahoo.com

# Artigo de Aníbal Letra
Publicado às 16:55



CURTAS
Rui Costa e os "aflitos"

-> O Milan renovou o contrato de Rui Costa até 30 de Junho de 2007. O reggista português ficará na cidade milanesa para lá dos 35 anos o que perfará a soma de 5 épocas ao serviço dos rossoneri. Recorde-se que em duas épocas Rui Costa já venceu uma Série A, uma Liga dos Campeões e uma Taça de Itália e, este ano, o conjunto onde militam outros grandes nomes como Kaká ou Shevchenko está na luta pela revalidação do scudetto e pela conquista da 7ª Liga dos Campeões do clube. Com esta renovação deverão ficar definitivamente enterradas as já costumeiras especulações que davam conta da ida de Rui Costa para o Benfica, no início de cada época...

-> Jorge Jesus é o novo treinador do Moreirense. O técnico esteve toda esta época sem treinar e voltará ao distrito minhoto onde, na época transacta, evitou a descida do Vitória de Guimarães com muito, muito suor. O Moreirense dista um ponto da zona de manutenção mas é igualmente verdade que o último, o Beira-Mar, se encontra a apenas dois pontos dos cónegos. O fundo da tabela está animado e nenhum clube está já despromovido à partida - até porque este ano há surpresas atrás de surpresas -, algo que não sucedeu na época anterior, em que o Estrela da Amadora começou em Março a pensar na Liga de Honra. Basta ver o trabalho de Nelo Vingada em Coimbra - que em 7 jogos conquistou 15 pontos e devolveu aos estudantes nova alma - para atestar que ainda tudo é possível. Até porque faltam precisamente 7 jornadas.

# Artigo de Carlos
Publicado às 15:09


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