LIVRE OPINIÃO
Costinha, Baía e o Bicho

- Costinha deu uma entrevista à revista Sábado em que falou, sem papas na língua, do Porto do ano passado. Respostas explosivas, onde foca o seu desapontamento pela campanha portista, pelas ameaças de que foi alvo pelos SuperDragões e pela indiferença às mesmas por parte da direcção. Aconselho-vos a leitura. Da entrevista ficam-me frases como:
"Não consegui perceber que tipo de política foi esta nem o que se prentendia obter com ela."
"Essa gente, depois de insultar os jogadores, entravam nas instalações do clube com um livre-trânsito e ninguém fazia qualquer reparo. E mais: de dia ameaçavam os jogadores e á noite jantavam com dirigentes do FC Porto."
"Ganhei tudo o que havia para ganhar. E ainda andam a correr atrás de mim para me fazer a vida negra?! E os responsáveis, os directores não fazem nada ?"
(Sobre a direcção) "Quando acertam, dizem que acertam, quando erram não dizem nada. Tinhamos jogadores campeões da Europa a ganhar 5 escudos e outros sem nada ganho com ordenados muito superiores."
"...alguns jogadores não conseguiram jogar por medo. Estamos a falar de ameaças vindas de grupos organizados. Por mais que alguns de nós tentasse criar um ambiente desinibido, houve quem ficasse em pânico por falhar um passe ou uma jogada.(...)Luís Fabiano foi um dos que se deixaram apanhar por esse medo."
(Pinto da Costa) "Ele continua a ser um grande líder, mas nos maus momentos não basta dizer que a equipa perde porque o Derlei só gosta da noite ou porque o Costinha só gosta da noite. Bodes expiatórios, não!"
(Ida para Moscovo por dinheiro?) "Quando deixar de pensar em ganhar títulos, vou escolher um clube mais pequeno para que não me chamem chulo."


Quanto a Sokota, Pinto da Costa relembrou o técnico da importância que o croata pode vir a ter em jogos de risco.
Actualização: Entretanto, no site oficial, a administração do Porto já veio desmentir a notícia veiculada pelo Record e difundida pela televisão ao longo do dia, caracterizando-a como "completamente falsa" e afirmando que esta "invenção do diário desportivo Record apenas se pode conceber face à desorientação que parece reinar no grupo empresarial que integra este título".