MUNDIAL'2006
Portugal elimina Holanda
» Heróis de Nuremberga ganham lugar na história
Acabou há minutos um dos jogos mais memoráveis da história do futebol português. Portugal derrotou a Holanda por uma bola a zero e garantiu um lugar nos quartos-de-final do Mundial'2006. Maniche marcou o único golo de um encontro nem sempre bem jogado mas com emoção para dar e vender. Próxima paragem: Inglaterra.
Scolari voltou a apresentar o mesmo onze que derrotou o Irão na fase de grupos, fazendo regressar à titularidade Valente, Costinha, Deco, Cristiano Ronaldo e Pauleta. Do outro lado, Van Basten optou por deixar Ruud Van Nistelrooy no banco, jogando com Dirk Kuyt apoiado por Van Persie e Arjen Robben.
A Laranja começou mais atrevida e criou perigo logo no segundo minuto, com um remate perigoso de Van Bommel. Portugal equilibrou as operações, mas sofreu um duro revés aos 7 minutos, quando Boulahrouz atropelou Cristiano Ronaldo e viu apenas o cartão amarelo do bolso de Valentin Ivanov. O extremo português saiu bastante maltratado desse lance e mais tarde teve que ser substituído por Simão Sabrosa.
Aos 23 minutos, a selecção portuguesa inaugurou o marcador. Ronaldo e Deco construíram a jogada, Pauleta amorteceu para a entrada da área e Maniche fez o resto. Recebeu, passou por Ooijer e não deu quaisquer hipóteses a Van der Saar, repetindo o feito de Junho de 2004.
O seleccionado de Van Basten tomou conta do jogo até ao descanso, tendo em Robin Van Persie a sua unidade mais activa, e Portugal só conseguiu reagir à beirinha do intervalo. Num minuto esteve perto de tocar o céu - Van der Saar negou o 2-0 a Pauleta - e no seguinte desceu ao inferno - com Costinha, que já havia sido poupado por Ivanov momentos antes, a ver o segundo amarelo depois de cortar um lance normal com a mão.
Na etapa complementar, em vantagem numérica, a Holanda entrou a todo o vapor, com Portugal remetido à sua defensiva (e com Petit em vez de Pauleta). Em poucos minutos, Cocu acertou na trave da baliza de Ricardo e o guarda-redes português foi obrigado a uma defesa de elevado grau de dificuldade para impedir o golo de Van Bommel.
Todavia, o poder de fogo dos holandeses ficou-se por essas duas amostras. Dominaram territorialmente, mas foram incapazes de voltar a criar verdadeiro perigo para a baliza de Ricardo, que só seria chamado a intervir em cima do minuto 90, quando saiu bem aos pés de Kuyt. Assim, mesmo contra todas as adversidades, duas das melhores oportunidades do segundo tempo acabaram por pertencer a jogadores portugueses - Simão (de livre) e Tiago.
Pelo meio, nota negativa para a falta de fair-play do conjunto liderado por Marco Van Basten e para o festival de cartões do russo Valentin Ivanov - apesar de terem sido quase todos bem mostrados. Boulahrouz foi expulso depois de travar Figo; Deco viu dois amarelos num curto espaço de tempo; e Gio Van Bronckhorst também foi expulso por acumulação já em período de compensações.
Portugal esteve quase 52 minutos encostado às cordas, mas sobreviveu à batalha do Frankenstadion. Agora, sem Deco e Costinha e com muitos jogadores amarelados, o adversário é a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson. Para já, Scolari cumpriu a promessa de colocar a turma nacional nas oito melhores do Mundo...
Acabou há minutos um dos jogos mais memoráveis da história do futebol português. Portugal derrotou a Holanda por uma bola a zero e garantiu um lugar nos quartos-de-final do Mundial'2006. Maniche marcou o único golo de um encontro nem sempre bem jogado mas com emoção para dar e vender. Próxima paragem: Inglaterra.
Scolari voltou a apresentar o mesmo onze que derrotou o Irão na fase de grupos, fazendo regressar à titularidade Valente, Costinha, Deco, Cristiano Ronaldo e Pauleta. Do outro lado, Van Basten optou por deixar Ruud Van Nistelrooy no banco, jogando com Dirk Kuyt apoiado por Van Persie e Arjen Robben.
A Laranja começou mais atrevida e criou perigo logo no segundo minuto, com um remate perigoso de Van Bommel. Portugal equilibrou as operações, mas sofreu um duro revés aos 7 minutos, quando Boulahrouz atropelou Cristiano Ronaldo e viu apenas o cartão amarelo do bolso de Valentin Ivanov. O extremo português saiu bastante maltratado desse lance e mais tarde teve que ser substituído por Simão Sabrosa.
Aos 23 minutos, a selecção portuguesa inaugurou o marcador. Ronaldo e Deco construíram a jogada, Pauleta amorteceu para a entrada da área e Maniche fez o resto. Recebeu, passou por Ooijer e não deu quaisquer hipóteses a Van der Saar, repetindo o feito de Junho de 2004.
O seleccionado de Van Basten tomou conta do jogo até ao descanso, tendo em Robin Van Persie a sua unidade mais activa, e Portugal só conseguiu reagir à beirinha do intervalo. Num minuto esteve perto de tocar o céu - Van der Saar negou o 2-0 a Pauleta - e no seguinte desceu ao inferno - com Costinha, que já havia sido poupado por Ivanov momentos antes, a ver o segundo amarelo depois de cortar um lance normal com a mão.
Na etapa complementar, em vantagem numérica, a Holanda entrou a todo o vapor, com Portugal remetido à sua defensiva (e com Petit em vez de Pauleta). Em poucos minutos, Cocu acertou na trave da baliza de Ricardo e o guarda-redes português foi obrigado a uma defesa de elevado grau de dificuldade para impedir o golo de Van Bommel.
Todavia, o poder de fogo dos holandeses ficou-se por essas duas amostras. Dominaram territorialmente, mas foram incapazes de voltar a criar verdadeiro perigo para a baliza de Ricardo, que só seria chamado a intervir em cima do minuto 90, quando saiu bem aos pés de Kuyt. Assim, mesmo contra todas as adversidades, duas das melhores oportunidades do segundo tempo acabaram por pertencer a jogadores portugueses - Simão (de livre) e Tiago.
Pelo meio, nota negativa para a falta de fair-play do conjunto liderado por Marco Van Basten e para o festival de cartões do russo Valentin Ivanov - apesar de terem sido quase todos bem mostrados. Boulahrouz foi expulso depois de travar Figo; Deco viu dois amarelos num curto espaço de tempo; e Gio Van Bronckhorst também foi expulso por acumulação já em período de compensações.
Portugal esteve quase 52 minutos encostado às cordas, mas sobreviveu à batalha do Frankenstadion. Agora, sem Deco e Costinha e com muitos jogadores amarelados, o adversário é a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson. Para já, Scolari cumpriu a promessa de colocar a turma nacional nas oito melhores do Mundo...
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