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segunda-feira, dezembro 25, 2006

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» Dário Silva: - depois do acidente, a prenda para o futuro



A vida do uruguaio Dário Silva, futebolista de profissão, mudou para sempre quando, a 24 de Setembro, teve um acidente grave de automóvel.
O jogador que, entre outros clubes, passou por Peñarol, Espanyol, Sevilha, Portsmouth e esteve presente no Mundial de 2002, viu a sua perna direita ser amputada e, como consequência, provocar um fim abrupto da sua carreira.
Hoje, três meses depois, Dário Silva tem os seus objectivos futuros bem delineados. Em entrevista ao diário argentino Olé, Dário confessou a sua enorme vontade de triunfar no Remo. "Sempre soube que conseguiria levar a melhor sobre o sucedido. Agora estou com imensa vontade para fazer algo e será bastante difícil pararem-me de novo", conta o uruguaio.

Quanto ao futuro, Dário Silva é peremptório. Quer marcar presença nos Jogos Olímpicos. Não sabe se conseguirá recuperar e treinar a tempo dos JO de Pequim, mas Londres é uma meta séria. Dário Silva, agora com 34 anos, pratica Remo desde os seis e permanece imune a alguns comentários de amigos que troçam com os seus objectivos.
O futuro no futebol parece não ser um objectivo. "Tenho tudo para continuar ligado ao futebol, mas não me parece".

Na vida como no desporto, a vontade de triunfar e a capacidade de superar os nossos próprios limites é tudo para alcançar um objectivo. Sem nunca ter sido uma grande vedeta ou de granjear simpatia e apreço pelos adeptos de todo o mundo, Dário Silva era um bom profissional e hoje, com a vida virada do avesso, demonstra que não se deixou ir abaixo com um percalço. Um grande percalço. A perda de uma perna, a impossibilidade de caminhar e consequente perda de independência foi um duro golpe na sua vida, mas Dário Silva mantém a ambição e personalidade que qualquer jogador precisa de ter.
Apesar de prever uma prótese para substituir a perna, a sua vida nunca mais será a mesma. No entanto, não deixará de lutar por aquilo que acha valer a pena e já fixou novos objectivos.
No futebol, no remo, em qualquer outro desporto ou profissão, algo essencial é o bem-estar e a vontade de triunfar.
Dário Silva pode até nem chegar aos Jogos Olímpicos, mas o ideal de Pierre de Coubertin parece estar já bem assimilado pelo uruguaio.
Um exemplo a seguir para quando um sonho se desmorona.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 00:34


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