LIVRES
Take #2
» Má fase em Alvalade
Foto ASSOCIATED PRESS
O Sporting não está bem nem se deve recomendar. As exibições do Sporting não convencem e não é de agora. As goleadas consecutivas ao Nacional, com o poker de Bueno, e ao Pinhalnovense encobriraram o mau momento que o Sporting atravessa, mas frente ao Aves voltou a ser notória.
A equipa de "miúdos" comandada por Paulo Bento começou bem a temporada, talvez até bem demais e a queda tem sido por demais evidente. Mesmo algumas vitórias, como a da Figueira da Foz, não deixaram esconder que as exibições do Sporting deixavam muito a desejar. A rotatividade de Paulo Bento não tem dado frutos e, ultimamente, só mesmo o aparecimento de Bueno e o regresso à normalidade de Liedson trouxe motivação aos sportinguistas.
A equipa tem dificuldade em criar situações de perigo. Em 4x4x2, a equipa tem de estar muito bem fisicamente para conseguir abrir brechas no terço defensivo adversário e, está mais que visto, o Sporting não tem esses elementos actualmente.
Nani alterna o bom com o mau, ajudado agora com o processo em que está envolvido, Carlos Martins prometeu a melhor época de sempre, mas até agora de bom não se viu nada. João Moutinho está furos abaixo do seu potencial e o quarto elemento do meio-campo é sempre uma incógnita.
Custódio é, na maior parte das vezes, o preferido, mas o capitão do Sporting só ajuda a quebrar o jogo. Não sabe atacar e, mesmo a defender, compromete por vezes. A contratação de Paredes foi um fracasso e Miguel Veloso assume-se como o jogador ideal para a posição. Ou ele ou Moutinho.
Polga, claramente em época sim, Tonel e Liedson acabam por ser os únicos jogadores que mantêm um nível positivo para os objectivos do Sporting. Mas não chega.
A equipa está curta, mal fisicamente e sem alternativas. Os jogadores não passaram de bestiais a bestas, mas há muito que não se faz e que se podia fazer. Paulo Bento ainda tem credibilidade entre os adeptos, mas as suas opções são cada vez mais questionadas e o treinador sabe-o. O Sporting não dá espectáculo e cria poucas oportunidades de golo.
A alteração do esquema, proveitoso quando utilizado, poderá mesmo ser uma necessidade para quebrar a rotina e dar maior largura ao ataque do Sporting.
A época não está perdida, ainda, mas a margem de erro baixou em muito com este empate. O calendário fora não ajuda e torna-se imperativo conseguir vencer os jogos em casa. Se não o fizer, o próprio segundo lugar não passará de uma miragem.
Foto ASSOCIATED PRESS
O Sporting não está bem nem se deve recomendar. As exibições do Sporting não convencem e não é de agora. As goleadas consecutivas ao Nacional, com o poker de Bueno, e ao Pinhalnovense encobriraram o mau momento que o Sporting atravessa, mas frente ao Aves voltou a ser notória.
A equipa de "miúdos" comandada por Paulo Bento começou bem a temporada, talvez até bem demais e a queda tem sido por demais evidente. Mesmo algumas vitórias, como a da Figueira da Foz, não deixaram esconder que as exibições do Sporting deixavam muito a desejar. A rotatividade de Paulo Bento não tem dado frutos e, ultimamente, só mesmo o aparecimento de Bueno e o regresso à normalidade de Liedson trouxe motivação aos sportinguistas.
A equipa tem dificuldade em criar situações de perigo. Em 4x4x2, a equipa tem de estar muito bem fisicamente para conseguir abrir brechas no terço defensivo adversário e, está mais que visto, o Sporting não tem esses elementos actualmente.
Nani alterna o bom com o mau, ajudado agora com o processo em que está envolvido, Carlos Martins prometeu a melhor época de sempre, mas até agora de bom não se viu nada. João Moutinho está furos abaixo do seu potencial e o quarto elemento do meio-campo é sempre uma incógnita.
Custódio é, na maior parte das vezes, o preferido, mas o capitão do Sporting só ajuda a quebrar o jogo. Não sabe atacar e, mesmo a defender, compromete por vezes. A contratação de Paredes foi um fracasso e Miguel Veloso assume-se como o jogador ideal para a posição. Ou ele ou Moutinho.
Polga, claramente em época sim, Tonel e Liedson acabam por ser os únicos jogadores que mantêm um nível positivo para os objectivos do Sporting. Mas não chega.
A equipa está curta, mal fisicamente e sem alternativas. Os jogadores não passaram de bestiais a bestas, mas há muito que não se faz e que se podia fazer. Paulo Bento ainda tem credibilidade entre os adeptos, mas as suas opções são cada vez mais questionadas e o treinador sabe-o. O Sporting não dá espectáculo e cria poucas oportunidades de golo.
A alteração do esquema, proveitoso quando utilizado, poderá mesmo ser uma necessidade para quebrar a rotina e dar maior largura ao ataque do Sporting.
A época não está perdida, ainda, mas a margem de erro baixou em muito com este empate. O calendário fora não ajuda e torna-se imperativo conseguir vencer os jogos em casa. Se não o fizer, o próprio segundo lugar não passará de uma miragem.
