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domingo, fevereiro 25, 2007

LIVRES
Take #3

» Os grandes de Madrid


Foto ASSOCIATED PRESS

Real e Atlético de Madrid empataram esta noite a uma bola num dos derbies mais emocionantes do mundo. O empate atrasa os dois na classificação e deixa antever que o mau período que ambos atravessam irá continuar.

Florentino Pérez está directamente ligado ao Real Madrid. A política de contratações que começou teve repercussões ainda hoje sentidas na equipa. O desequilíbrio plantel, o excesso de vedetas e a "dispensa" de Makelele empurraram o Real para uma fase negra. Contudo, esta época antevia-se que muito iria mudar. O regresso de Fabio Capello e a contratação de jogadores para os sectores de terreno que a equipa há muito necessitava (Cannavaro, Diarra e Emerson) eram encarados como um retorno à normalidade.
Apesar da quantidade excessiva de avançados, mesmo com a saída de Ronaldo, não se pode considerar que o plantel não seja equilibrado. A defesa será, porventura, o sector com menos soluções, mas o principal problema não reside aí.
O Real é uma equipa extremamente mediática, a pressão dos títulos é cada vez maior, mas os casos sucedem-se. A desunião do grupo, os problemas de Capello com Ronaldo, Beckham, Diarra e Cassano tornam a equipa vulnerável internamente.
O lugar do italiano está em risco e Michel poderá ser a grande solução. O grande desafio será necessariamente arrumar a casa. Abdicar de algumas estrelas (não faz sentido ter Raúl, Van Nistelrooy, Higuaín e Robinho na mesma equipa) e tornar o grupo forte e coeso são duas condições essenciais para o sucesso. A aposta clara em jogadores da cantera, Iker Casillas é o último grande exemplo, poderá ser também uma forma de restituir identidade a uma equipa.

O Atlético Madrid vive uma situação diferente. Longe do fulgor da década de 90 onde, em épocas distintas, contou com Paulo Futre, Kiko, Camiñero e a força carismática e polémica do presidente Gil y Gil, o Atleti é hoje uma equipa que tenta encontrar-se.
Recheado de bons jogadores, falta expressão internacional à equipa. A nível caseiro, a descida de divisão afectou a equipa e, desde o seu regresso, a irregularidade tem sido uma constante. Entrada e saída de jogadores e treinadores não ajudam, mas esta época Javier Aguirre parece estar a fazer um bom trabalho. O 5.º lugar com 40 pontos (poderá ser ultrapassado caso o Zaragoza vença) poderá significar o regresso às competições europeias que permitirá aos jovens Fernando Torres e Jurado possibilidade de se desenvolverem ainda mais, de ganhar ainda mais experiência.
Muito longe de conseguir ombrear com Barcelona, Real Madrid, Valência e, mais recentemente Sevilha, o Atlético parece ser um clube em franca recuperação.
Pode ser que siga o mesmo caminho que o Sevilha, o futuro dirá.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 00:09


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