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sexta-feira, maio 25, 2007

LIVRES
Take #20

» Uma questão de imagem?


Foto LIVREINDIRECTO.NET

Vítor Oliveira conquistou ao serviço do Leixões a sua quinta subida à primeira divisão. No entanto, a deste ano ganha significado especial por ser ao serviço do clube de onde é natural e compreensivelmente adepto. Antes de ser garantida a subida, já circulava a hipótese de saída do treinador. As causas, os motivos não eram, nem o são agora, explicados, mas Vítor Oliveira acabou por fazer aquilo que muitos treinadores calculistas e mesmo alguns jogadores fazem. Depois de uma época de bastante sucesso com a subida garantida, a saída pode ser uma opção saudável. Vítor Oliveira assim o quis, bem como Rogério Gonçalves o fez noutras épocas ou Omer (avançado da década de 90) fez durante anos consecutivos.

Na época passada, num programa televisivo que contou com a presença do Prof. Neca também, foi questionado sobre o que fazer ao plantel, caso a equipa subisse. Ao contrário do técnico do Desp.Aves, Vítor Oliveira foi peremptório ao afirmar que uma equipa da Honra precisa de fortes mudanças para sobreviver na Liga Portuguesa. Na altura, as declarações não me caíram bem. Acredito que, em qualquer divisão, uma equipa que suba precisa de quatro, cinco jogadores (máximo) que constituam uma mais-valia. Ao fazer isto, não só enriquece a equipa com experiência e mais-valias para posições estratégicas, como reforça a confiança no grupo de trabalho que subiu, merecidamente, de divisão.

Vítor Oliveira não quis continuar. Tomou uma opção. Não acredito que tenha sido obrigado a sair. No entanto, até que ponto a delineação da próxima época não terá agradado a uma das partes? 18 anos depois, Vítor Oliveira fez história ao serviço do Leixões e não quis manchar essa página. Sai, e sai bem, na minha opinião, caso a direcção não pretendesse oferecer-lhe o que ele queria. Agora, a chamada batata-quente ficou nas mãos da direcção. Não faltarão interessados em dirigir a equipa de Matosinhos e os nomes começam a surgir nos órgãos de comunicação social (Domingos Paciência, Carlos Brito).
18 anos depois, o Leixões não pretenderá ter uma passagem fugaz como Beira-Mar e Desp.Aves tiveram este ano. Cabe aos responsáveis garantir condições para tal.

Artigo de Rui Silva
Publicado às 01:52


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