BRASILEIRÃO
Jornada 33
» Vasco e Palmeiras empatam; Grêmio bate Náutico em jogo electrizante
Foto UOL ESPORTE
Com a questão do primeiro lugar resolvida, há ainda a luta pela Libertadores e a fuga à despromoção para animar o campeonato. No Rio de Janeiro, o Vasco recebeu e não conseguiu melhor que empatar o Palmeiras (2-2). Já em Porto Alegre, chuva de golos no Grêmio – Náutico, com a vitória a sorrir aos da casa por 4-3.
Em São Januário, dia de estreias: a estreia de Valdir Espinoza no banco, depois do despedimento de Celso Roth devido aos maus resultados e estreia de novo sistema táctico, abandonando o tão utilizado 3-5-2 para o clássico 4-4-2. Já o Verdão não trazia nada de novo, preferindo apostar na mesma equipa que vinha de 6 jogos consecutivos sem perder. Com a bola já a rolar, e ainda numa fase onde, como se costuma dizer, as equipas se estudavam, o Porco abria o marcador: aos 9’, e após canto de Caio, o central Gustavo aparece de rompante a mergulhar e a fazer a festa. O golo afectou os vascaínos, que não conseguiam equilibrar a partida. Todavia, no período de maior ascendente palmeirense, Leandro Amaral resolve tirar um coelho da cartola: aos 23’, o avançado do Bacalhau recebe bola na entrada da grande área e dispara violento remate no ângulo, sem a mínima hipótese para Diego Cavalieri. Ainda os adeptos do Gigante da Colina festejavam e os comandados de Caio Júnior adiantavam-se novamente no marcador: aos 28’, Luiz Henrique cruza, Valdívia tem domínio de bola fantástico e dá um presente para Rodrigão, que agradece e fuzila o guarda-redes Cássio. Com um jogo bom de se ver, já se pensava que o resultado ia ser assim ao intervalo mas, aos 40’, uma execução perfeita de livre do argentino Conca recoloca a justiça no marcador.
Depois do excelente espectáculo da etapa inicial, a segunda parte não trouxe nada disso. O Palmeiras, satisfeito com o resultado, fechou-se bem fechadinho na sua retaguarda, dando a iniciativa de jogo ao Vasco que, com muita dificuldade em penetrar a área palmeirense, pouco ou nada fazia. Ainda assim, foi Diego Cavalieri que evitou a derrota da equipa paulista, com defesas de outro mundo a remate de Conca primeiro e a cabeçada de Romário já em cima do apito final. No cômputo geral, resultado justo, se bem que a vitória aos vascaínos não seria de tod injusta.
Já no Olímpico, duelo entre um candidato à Libertadores e uma equipa que, com uma boa ponta final, vem surpreendendo muita gente. Começou na frente o Timbú quando, aos 6’, Júlio César cobrou canto na medida para Onildo marcar. Todavia, cinco minutos depois, Tuta teve a sorte do seu lado: tentando tirar cruzamento, a bola pegou um efeito esquisito e acabou indo directo para o fundo das redes, perante um estupefacto Fabiano, guarda-redes dos pernambucanos. Querendo mais, o tricolor gáucho virou o jogo com contribuição de dois jogadores ligados ao Benfica: aos 22’, Tcheco cobra livre para a área e Diego Souza acerta a barra. No ressalto, Marcel, oportuno, correu para o abraço. Ainda antes do intervalo, Diego Souza estendeu a vantagem e, mesmo em cima dos 45 minutos, o uruguaio Alberto Acosta fazia o seu 18º golo no campeonato e reduzia a desvantagem.
Já a segunda parte, não tendo tantos golos, trouxe mais emoção, porque logo no reinício Júlio César fez grande arrancada e igualou o jogo. Só que, a partir do quarto de hora, o Grêmio controlou as operações e, de tanto insistir, chegou à vitória aos 60’: cruzamento de Jonas e Marcel aproveita para bisar na partida. Até final, de destacar a participação de Labarthe, jogador ligado ao Sporting, na partida, sem trazer nada de novo.
No restante da jornada, destaque para a vitória do Corinthians de virada diante do Figueirense (2-1), permitindo acreditar na salvação e para mais uma vitória do São Paulo, desta vez em Recife diante do Sport local (1-2).
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(classificação) | (próxima jornada) | (marcadores)
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Com a questão do primeiro lugar resolvida, há ainda a luta pela Libertadores e a fuga à despromoção para animar o campeonato. No Rio de Janeiro, o Vasco recebeu e não conseguiu melhor que empatar o Palmeiras (2-2). Já em Porto Alegre, chuva de golos no Grêmio – Náutico, com a vitória a sorrir aos da casa por 4-3.
Em São Januário, dia de estreias: a estreia de Valdir Espinoza no banco, depois do despedimento de Celso Roth devido aos maus resultados e estreia de novo sistema táctico, abandonando o tão utilizado 3-5-2 para o clássico 4-4-2. Já o Verdão não trazia nada de novo, preferindo apostar na mesma equipa que vinha de 6 jogos consecutivos sem perder. Com a bola já a rolar, e ainda numa fase onde, como se costuma dizer, as equipas se estudavam, o Porco abria o marcador: aos 9’, e após canto de Caio, o central Gustavo aparece de rompante a mergulhar e a fazer a festa. O golo afectou os vascaínos, que não conseguiam equilibrar a partida. Todavia, no período de maior ascendente palmeirense, Leandro Amaral resolve tirar um coelho da cartola: aos 23’, o avançado do Bacalhau recebe bola na entrada da grande área e dispara violento remate no ângulo, sem a mínima hipótese para Diego Cavalieri. Ainda os adeptos do Gigante da Colina festejavam e os comandados de Caio Júnior adiantavam-se novamente no marcador: aos 28’, Luiz Henrique cruza, Valdívia tem domínio de bola fantástico e dá um presente para Rodrigão, que agradece e fuzila o guarda-redes Cássio. Com um jogo bom de se ver, já se pensava que o resultado ia ser assim ao intervalo mas, aos 40’, uma execução perfeita de livre do argentino Conca recoloca a justiça no marcador.
Depois do excelente espectáculo da etapa inicial, a segunda parte não trouxe nada disso. O Palmeiras, satisfeito com o resultado, fechou-se bem fechadinho na sua retaguarda, dando a iniciativa de jogo ao Vasco que, com muita dificuldade em penetrar a área palmeirense, pouco ou nada fazia. Ainda assim, foi Diego Cavalieri que evitou a derrota da equipa paulista, com defesas de outro mundo a remate de Conca primeiro e a cabeçada de Romário já em cima do apito final. No cômputo geral, resultado justo, se bem que a vitória aos vascaínos não seria de tod injusta.
Já no Olímpico, duelo entre um candidato à Libertadores e uma equipa que, com uma boa ponta final, vem surpreendendo muita gente. Começou na frente o Timbú quando, aos 6’, Júlio César cobrou canto na medida para Onildo marcar. Todavia, cinco minutos depois, Tuta teve a sorte do seu lado: tentando tirar cruzamento, a bola pegou um efeito esquisito e acabou indo directo para o fundo das redes, perante um estupefacto Fabiano, guarda-redes dos pernambucanos. Querendo mais, o tricolor gáucho virou o jogo com contribuição de dois jogadores ligados ao Benfica: aos 22’, Tcheco cobra livre para a área e Diego Souza acerta a barra. No ressalto, Marcel, oportuno, correu para o abraço. Ainda antes do intervalo, Diego Souza estendeu a vantagem e, mesmo em cima dos 45 minutos, o uruguaio Alberto Acosta fazia o seu 18º golo no campeonato e reduzia a desvantagem.
Já a segunda parte, não tendo tantos golos, trouxe mais emoção, porque logo no reinício Júlio César fez grande arrancada e igualou o jogo. Só que, a partir do quarto de hora, o Grêmio controlou as operações e, de tanto insistir, chegou à vitória aos 60’: cruzamento de Jonas e Marcel aproveita para bisar na partida. Até final, de destacar a participação de Labarthe, jogador ligado ao Sporting, na partida, sem trazer nada de novo.
No restante da jornada, destaque para a vitória do Corinthians de virada diante do Figueirense (2-1), permitindo acreditar na salvação e para mais uma vitória do São Paulo, desta vez em Recife diante do Sport local (1-2).
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