LIGA DOS CAMPEÕES
Sporting perde em Old Trafford
» Leões voltaram a sofrer um golo perto do fim
Foto ASSOCIATED PRESS
O Sporting perdeu com o Manchester United (1-2) e disse adeus à edição deste ano da Liga dos Campeões. Em Old Trafford, os leões sonharam com a vitória durante o período em que estiveram em vantagem, mas o campeão inglês deu a volta ao jogo na segunda parte e traçou o destino da equipa portuguesa: a Taça UEFA. Cristiano Ronaldo tornou a derrotar o clube que o fez despontar para o futebol e desequilibrou as contas de um jogo em que o empate era o resultado mais ajustado.
Beneficiado do facto do United ter abordado o jogo de forma algo sobranceira, a turma de Paulo Bento foi mais equipa durante a primeira parte. Aos 21 minutos, uma tentativa de cruzamento de Abel resultou em remate e em golo, para surpresa de todos - Kuszczak incluído. Os Red Devils sentiram o toque, tremeram um bocado na defesa e viram o Sporting estar muito perto do segundo: Liedson emendou para as redes um remate de Polga, mas o auxiliar assinalou o fora-de-jogo 'milimétrico' do ponta-de-lança brasileiro.
Os ingleses regressaram dos balneários com outra vontade e, principalmente, com outra velocidade. O campo inclinou bastante - e não me estou a referir à arbitragem de Bo Larsen, porque essa só o inclinou no último quarto de hora - e, com o Sporting praticamente acantonado nos últimos quarenta metros, adivinhava-se o golo do Man.Utd. Chegou aos 61 minutos, com Tévez a dividi-lo com Had depois de um remate torto de Ronaldo. Os leões até podiam ter silenciado o Teatro dos Sonhos na resposta, por intermédio do maior sonhador, Miguel Veloso, mas até final só deu United. Rui Patrício ainda evitou o golo de Hargreaves, mas foi (mal) batido de livre directo por Cristiano Ronaldo, traído por uma daquelas trajectórias esquisitas que as bolas que saem dos pés do português fazem.
Ferguson conseguiu, nos descontos, aquilo que pretendia - garantir já hoje o primeiro lugar deste Grupo F -, enquanto Paulo Bento tem cumprido aquele que, quanto a ele, deveria ter sido o primeiro objectivo: a 'repescagem' para a Taça UEFA. Pena é que tenha ficado o sabor amargo de mais um golo sofrido bem perto do final, tal como frente à AS Roma. A sorte/azar não explica tudo e a verdade é que o Sporting voltou a comprometer nos minutos finais.
Foto ASSOCIATED PRESS
» LIGA DOS CAMPEÕES Grupo F | 5.ª Jornada | Estádio Old Trafford - Manchester |
Manchester Utd | 2-1 | Sporting | ||
Tévez, 61', Ronaldo, 90+2' | Abel, 21' |
O Sporting perdeu com o Manchester United (1-2) e disse adeus à edição deste ano da Liga dos Campeões. Em Old Trafford, os leões sonharam com a vitória durante o período em que estiveram em vantagem, mas o campeão inglês deu a volta ao jogo na segunda parte e traçou o destino da equipa portuguesa: a Taça UEFA. Cristiano Ronaldo tornou a derrotar o clube que o fez despontar para o futebol e desequilibrou as contas de um jogo em que o empate era o resultado mais ajustado.
Beneficiado do facto do United ter abordado o jogo de forma algo sobranceira, a turma de Paulo Bento foi mais equipa durante a primeira parte. Aos 21 minutos, uma tentativa de cruzamento de Abel resultou em remate e em golo, para surpresa de todos - Kuszczak incluído. Os Red Devils sentiram o toque, tremeram um bocado na defesa e viram o Sporting estar muito perto do segundo: Liedson emendou para as redes um remate de Polga, mas o auxiliar assinalou o fora-de-jogo 'milimétrico' do ponta-de-lança brasileiro.
Os ingleses regressaram dos balneários com outra vontade e, principalmente, com outra velocidade. O campo inclinou bastante - e não me estou a referir à arbitragem de Bo Larsen, porque essa só o inclinou no último quarto de hora - e, com o Sporting praticamente acantonado nos últimos quarenta metros, adivinhava-se o golo do Man.Utd. Chegou aos 61 minutos, com Tévez a dividi-lo com Had depois de um remate torto de Ronaldo. Os leões até podiam ter silenciado o Teatro dos Sonhos na resposta, por intermédio do maior sonhador, Miguel Veloso, mas até final só deu United. Rui Patrício ainda evitou o golo de Hargreaves, mas foi (mal) batido de livre directo por Cristiano Ronaldo, traído por uma daquelas trajectórias esquisitas que as bolas que saem dos pés do português fazem.
Ferguson conseguiu, nos descontos, aquilo que pretendia - garantir já hoje o primeiro lugar deste Grupo F -, enquanto Paulo Bento tem cumprido aquele que, quanto a ele, deveria ter sido o primeiro objectivo: a 'repescagem' para a Taça UEFA. Pena é que tenha ficado o sabor amargo de mais um golo sofrido bem perto do final, tal como frente à AS Roma. A sorte/azar não explica tudo e a verdade é que o Sporting voltou a comprometer nos minutos finais.