INTERNACIONAL
Vicente Calderón, 23.12.2007
» Salvou-se o "sentimento Atlético"

Madrid, tarde da antevéspera de 25 Dezembro a um domingo. Na rua, milhares de pessoas, e muitos turistas, aproveitam as ruas enfeitadas com o espírito natalício para ultimar as prendas de Natal. A uns escassos quilómetros da zona mais movimentada da cidade, o Vicente Calderón queda-se sem grande movimento. Faltam apenas duas horas para a partida e está como se nada fosse. Nas grandes praças passeiam adeptos do Espanyol, mas os olhos da cidade estão virados para o "Barça-Madrid". O outro confronto entre as cidades foi relegado para segundo plano.
Chegando mais próximo do estádio, surgem os primeiros aglomerados de pessoas e as barraquinhas de cachecóis e outros artigos desportivos. Nada falta. Desde um do Sporting, ainda com o antigo símbolo, ao do Benfica ou do River Plate, tudo está disponível. As estradas circundantes estão fechadas e há carros estacionados no meio de rotundas. Vazio, num aspecto desolador, está o estádio, já antigo, mas com "cheiro de tradição". Maniche e Zé Castro estão ausentes. Simão, o herói de quinta, regressará à titularidade.
De um momento para o outro, o estádio começa a encher a um ritmo impressionante. Dois ou três sectores permanecem por encher e na central praticamente só há duas cadeiras vazias, dos dois convites que sobraram. Locais destinados a adeptos do Espanyol nem vê-los. Aqui e ali, há camisolas de Tamudo, mas a discrição é um trunfo de ouro, perante um estádio tão hostil ao adversário. A partida começa-se e o barulho, ensurdecedor é de fazer corar qualquer inferno em Portugal.

Madrid, tarde da antevéspera de 25 Dezembro a um domingo. Na rua, milhares de pessoas, e muitos turistas, aproveitam as ruas enfeitadas com o espírito natalício para ultimar as prendas de Natal. A uns escassos quilómetros da zona mais movimentada da cidade, o Vicente Calderón queda-se sem grande movimento. Faltam apenas duas horas para a partida e está como se nada fosse. Nas grandes praças passeiam adeptos do Espanyol, mas os olhos da cidade estão virados para o "Barça-Madrid". O outro confronto entre as cidades foi relegado para segundo plano.
Chegando mais próximo do estádio, surgem os primeiros aglomerados de pessoas e as barraquinhas de cachecóis e outros artigos desportivos. Nada falta. Desde um do Sporting, ainda com o antigo símbolo, ao do Benfica ou do River Plate, tudo está disponível. As estradas circundantes estão fechadas e há carros estacionados no meio de rotundas. Vazio, num aspecto desolador, está o estádio, já antigo, mas com "cheiro de tradição". Maniche e Zé Castro estão ausentes. Simão, o herói de quinta, regressará à titularidade.
De um momento para o outro, o estádio começa a encher a um ritmo impressionante. Dois ou três sectores permanecem por encher e na central praticamente só há duas cadeiras vazias, dos dois convites que sobraram. Locais destinados a adeptos do Espanyol nem vê-los. Aqui e ali, há camisolas de Tamudo, mas a discrição é um trunfo de ouro, perante um estádio tão hostil ao adversário. A partida começa-se e o barulho, ensurdecedor é de fazer corar qualquer inferno em Portugal.