LIGA DOS CAMPEÕES
Meias-Finais: 2.ª mão
» Chelsea afasta Liverpool e atinge final histórica
Foto AFP
À terceira foi de vez. O Chelsea inverteu a tendência dos últimos anos, eliminou o Liverpool (3-2, a.p.) e vai defrontar Man Utd na final da Liga dos Campeões desta temporada. Triunfo justo, com o insaciável Drogba como grande figura dos londrinos. Os dois melhores clubes ingleses da actualidade transportaram para a liga milionária a rivalidade do campeonato e, em Maio, vão discutir entre si dos títulos, em dois tabuleiros: Premiership e Champions.
Em Stamford Bridge, na primeira parte nem parecia que eram os Reds que estavam em desvantagem na eliminatória. Benítez abordou o jogo com algumas cautelas e o Chelsea mandou do início ao fim dos primeiros 45 minutos. Marcou aos 33', com Drogba a fuzilar Reina depois do também marfinense Kalou ter posto à prova o guarda-redes espanhol.
O Liverpool voltou dos balneários com outra disposição e só não igualou no reinício porque Cech fez uma grande defesa, com o pé, aos pés de Kuyt. Demoraria pouco a igualdade no jogo e na eliminatória. Benayoun passou entre Makelele e Drogba, evitou Ricardo Carvalho e deixou Fernando Torres na carreira de tiro. Não há que enganar: mais um golo do espanhol, sério candidato à Bola de Ouro deste ano. O jogo foi para prolongamento, apesar de Essien o ter tentado resolver sozinho durante o tempo regulamentar.
No tempo-extra, foi também o ganês quem quis assumir o protagonismo, mas o golo que merecia foi aparentemente bem anulado pela equipa de arbitragem. No entanto, um penálti de Hyypia sobre Ballack deu a Lampard a hipótese de marcar o golo que queria dedicar à sua falecida mãe. Drogba, picado por Benítez na antevisão do jogo, bisou pouco depois e mostrou ao técnico espanhol que escolheu o jogador errado para os seus "mind games". A eliminatória estava praticamente sentenciada. Nem o erro de Cech, que permitiu o golo a Babel, beliscou a passagem dos do israelita Avram Grant. Merecida, pelo que fez nesta segunda mão. Feliz, pelo resultado lisonjeiro que tinha trazido de Anfield.
Em Moscovo, a 21 de Maio, haverá uma cimeira portuguesa entre Ronaldo, Carvalho, Nani, Ferreira, Hilário e Queiroz, numa final com grande simbolismo também para Abramovich. No Luzhniki, os Blues jogam a sua primeira decisão milionária de sempre e procuram evitar que os Red Devils conquistem o seu terceiro ceptro.
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Meias-Finais: 2.ª mão | (toda a informação)
Foto AFP
À terceira foi de vez. O Chelsea inverteu a tendência dos últimos anos, eliminou o Liverpool (3-2, a.p.) e vai defrontar Man Utd na final da Liga dos Campeões desta temporada. Triunfo justo, com o insaciável Drogba como grande figura dos londrinos. Os dois melhores clubes ingleses da actualidade transportaram para a liga milionária a rivalidade do campeonato e, em Maio, vão discutir entre si dos títulos, em dois tabuleiros: Premiership e Champions.
Em Stamford Bridge, na primeira parte nem parecia que eram os Reds que estavam em desvantagem na eliminatória. Benítez abordou o jogo com algumas cautelas e o Chelsea mandou do início ao fim dos primeiros 45 minutos. Marcou aos 33', com Drogba a fuzilar Reina depois do também marfinense Kalou ter posto à prova o guarda-redes espanhol.
O Liverpool voltou dos balneários com outra disposição e só não igualou no reinício porque Cech fez uma grande defesa, com o pé, aos pés de Kuyt. Demoraria pouco a igualdade no jogo e na eliminatória. Benayoun passou entre Makelele e Drogba, evitou Ricardo Carvalho e deixou Fernando Torres na carreira de tiro. Não há que enganar: mais um golo do espanhol, sério candidato à Bola de Ouro deste ano. O jogo foi para prolongamento, apesar de Essien o ter tentado resolver sozinho durante o tempo regulamentar.
No tempo-extra, foi também o ganês quem quis assumir o protagonismo, mas o golo que merecia foi aparentemente bem anulado pela equipa de arbitragem. No entanto, um penálti de Hyypia sobre Ballack deu a Lampard a hipótese de marcar o golo que queria dedicar à sua falecida mãe. Drogba, picado por Benítez na antevisão do jogo, bisou pouco depois e mostrou ao técnico espanhol que escolheu o jogador errado para os seus "mind games". A eliminatória estava praticamente sentenciada. Nem o erro de Cech, que permitiu o golo a Babel, beliscou a passagem dos do israelita Avram Grant. Merecida, pelo que fez nesta segunda mão. Feliz, pelo resultado lisonjeiro que tinha trazido de Anfield.
Em Moscovo, a 21 de Maio, haverá uma cimeira portuguesa entre Ronaldo, Carvalho, Nani, Ferreira, Hilário e Queiroz, numa final com grande simbolismo também para Abramovich. No Luzhniki, os Blues jogam a sua primeira decisão milionária de sempre e procuram evitar que os Red Devils conquistem o seu terceiro ceptro.
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Meias-Finais: 2.ª mão | (toda a informação)
CHELSEA 3-2 Liverpool [4-3] (a.p.) (Drogba, 33', 105', Lampard, gp, 98'; Fernando Torres, 64', Babel, 116') MAN UTD 1-0 Barcelona [1-0] (Paul Scholes, 14') |