LIGA DOS CAMPEÕES
Man Utd é o novo campeão europeu
» Red Devils batem Chelsea nos penáltis com Van der Sar a corrigir erro de Ronaldo
Fotos ASSOCIATED PRESS
A taça das orelhas grandes é do Manchester United. Os bicampeões ingleses bateram o Chelsea na lotaria das grandes penalidades e venceram a Liga dos Campeões deste ano. A final do Luzhniki foi cruel para Terry, que teve uma oportunidade única para dar um título europeu inédito aos Blues, e acabou por consagrar Van der Sar como grande herói da conquista dos Red Devils, a terceira do seu historial (1968, 1999 e 2008). Título para Ferguson, Queiroz, Cristiano Ronaldo, Nani e companhia, numa batalha que teve contornos verdadeiramente dramáticos no desempate.
Ronaldo inaugurou o marcador aos 26 minutos, depois do bom entendimento entre Scholes e Brown na direita, e o United podia ter sentenciado a final no quarto-de-hora que se seguiu ao golo. Petr Cech manteve o Chelsea vivo, com duas grandes defesas no mesmo lance, negando o golo a Tévez e Carrick, e ainda viu o argentino esbanjar outra boa oportunidade. Avram Grant já se dava por satisfeito por ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, mas eis que os londrinos igualaram (45'). Essien disparou de muito longe e a carambola em Ferdinand e a escorregadela de Van der Sar deixou em situação privilegiada Lampard, que não falhou.
Na segunda parte, porém, o Chelsea foi claramente mais equipa. Assentou a sua forma de jogar, foi o bloco que nunca tinha sido no primeiro tempo, e dispôs de uma ocasião de ouro, quando Drogba quase tocou o céu com um remate ao poste esquerdo de Van der Sar. No mesmo período, o Man Utd, sem os mesmos espaços, não conseguiu tirar qualquer partido do talento dos três homens da frente - Ronaldo, Rooney e Tévez.
No prolongamento, a abrir, Lampard fez tudo bem e atirou à trave. O Chelsea já justificava a vantagem. Todavia, o United ainda tinha uma palavra a dizer. Na resposta, Evra desenhou o lance e Giggs, num jogo histórico também para si, viu Terry negar-lhe o golo. Depois Drogba ferveu em pouca água e foi expulso (115'). O mesmo Terry que negou o golo ao eterno Giggs, minutos mais tarde, teve tudo para dar a vitória à equipa que capitaneia. Era o último penálti da primeira série. Terry escorregou, a bola foi ao poste e acabou lavado em lágrimas (na foto).
Isto enquanto, do outro lado do campo, Van der Sar era levado em ombros. O guarda-redes holandês defendeu o último remate de Anelka e apagou o erro de Ronaldo, que marcou um grande golo de cabeça mas viu a sua "paradona" sair-lhe pela culatra. Valeu que acabou tudo em bem. O português não merecia marcar negativamente uma época estratosférica. A melhor equipa da Europa, que não perdeu para Champions, conquistou-a. Em Moscovo, a Praça é mesmo vermelha.
» LIGA DOS CAMPEÕES
Final | (resultados completos)
Fotos ASSOCIATED PRESS
A taça das orelhas grandes é do Manchester United. Os bicampeões ingleses bateram o Chelsea na lotaria das grandes penalidades e venceram a Liga dos Campeões deste ano. A final do Luzhniki foi cruel para Terry, que teve uma oportunidade única para dar um título europeu inédito aos Blues, e acabou por consagrar Van der Sar como grande herói da conquista dos Red Devils, a terceira do seu historial (1968, 1999 e 2008). Título para Ferguson, Queiroz, Cristiano Ronaldo, Nani e companhia, numa batalha que teve contornos verdadeiramente dramáticos no desempate.
Ronaldo inaugurou o marcador aos 26 minutos, depois do bom entendimento entre Scholes e Brown na direita, e o United podia ter sentenciado a final no quarto-de-hora que se seguiu ao golo. Petr Cech manteve o Chelsea vivo, com duas grandes defesas no mesmo lance, negando o golo a Tévez e Carrick, e ainda viu o argentino esbanjar outra boa oportunidade. Avram Grant já se dava por satisfeito por ir para o descanso apenas com um golo de desvantagem, mas eis que os londrinos igualaram (45'). Essien disparou de muito longe e a carambola em Ferdinand e a escorregadela de Van der Sar deixou em situação privilegiada Lampard, que não falhou.
Na segunda parte, porém, o Chelsea foi claramente mais equipa. Assentou a sua forma de jogar, foi o bloco que nunca tinha sido no primeiro tempo, e dispôs de uma ocasião de ouro, quando Drogba quase tocou o céu com um remate ao poste esquerdo de Van der Sar. No mesmo período, o Man Utd, sem os mesmos espaços, não conseguiu tirar qualquer partido do talento dos três homens da frente - Ronaldo, Rooney e Tévez.
No prolongamento, a abrir, Lampard fez tudo bem e atirou à trave. O Chelsea já justificava a vantagem. Todavia, o United ainda tinha uma palavra a dizer. Na resposta, Evra desenhou o lance e Giggs, num jogo histórico também para si, viu Terry negar-lhe o golo. Depois Drogba ferveu em pouca água e foi expulso (115'). O mesmo Terry que negou o golo ao eterno Giggs, minutos mais tarde, teve tudo para dar a vitória à equipa que capitaneia. Era o último penálti da primeira série. Terry escorregou, a bola foi ao poste e acabou lavado em lágrimas (na foto).
Isto enquanto, do outro lado do campo, Van der Sar era levado em ombros. O guarda-redes holandês defendeu o último remate de Anelka e apagou o erro de Ronaldo, que marcou um grande golo de cabeça mas viu a sua "paradona" sair-lhe pela culatra. Valeu que acabou tudo em bem. O português não merecia marcar negativamente uma época estratosférica. A melhor equipa da Europa, que não perdeu para Champions, conquistou-a. Em Moscovo, a Praça é mesmo vermelha.
» LIGA DOS CAMPEÕES
Final | (resultados completos)
MAN UTD *1-1 Chelsea (a.p.) (*6-5 nas g.p.) (Cristiano Ronaldo, 26'; Lampard, 45') |