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domingo, junho 07, 2009

TÉNIS
Roland Garros: o único que faltava

» Roger Federer venceu Roland Garros e igualou Pete Sampras


Foto AFP

Rafael Nadal estendeu a passadeira, Roger Federer fez questão de aproveitar. Afinal, o espanhol tinha mesmo razão quando, depois da choradeira que o suíço protagonizou na final do Open da Austrália, afiançou "tenho a certeza que em breve igualarás e baterás o recorde de Pete Sampras". Só não esperaria, certamente, é que fosse tão cedo. Mas, faz hoje 8 dias, o tetra-campeão na terra batida parisiense esteve irreconhecível, enfrentou um adversário (Robin Soderling) em estado de graça e um público ridiculamente faccioso e...perdeu. Ao fim de 31 jogos em Roland Garros e, pela primeira vez na carreira, num embate à melhor de 5 sets disputado sobre "pó de tijolo".

Pois bem, Roger Federer não desaproveitou esta oportunidade única, numa era em que muito poucos são os tenistas capazes de lutar por um Grand Slam e menos ainda os capazes de fazê-lo em terra batida. Pese embora alguns sobressaltos pelo caminho (Tommy Haas e Juan Martin del Potro quase o surpreenderam), o suíço ergueu a sua primeira Taça dos Mosqueteiros e tornou-se apenas no segundo jogador da história da modalidade a conquistar os 4 títulos do Grand Slam em pisos distintos (Agassi é o outro) e a vencer 14 troféus em provas desta categoria (em igualdade com Sampras, como referido).

Hoje, num court Phillipe Chatrier cheinho à espera da consagração do suíço, Federer enfrentou pouca resistência do mesmo Soderling que surpreendera Nadal, Ferrer, Davydenko e Gonzalez. Três parciais - 6-1, 7-6(1) e 6-4 - bastaram para o suíço confirmar o seu favoritismo e vencer pela primeira vez em Roland Garros, curiosamente no ano em que pior jogou em terra batida. Mas o que é facto é que esteve lá quando Nadal falhou, o que era, à partida, o requisito necessário para triunfar em Paris.

E, já dentro de 15 dias, terá no mítico torneio de Wimbledon, que na edição transacta foi palco de um dos melhores e mais emotivos duelos da história da modalidade, nova prova de fogo. Em 2008, Nadal beneficiou claramente da embalagem levada de Paris para se impor na relva londrina. Este ano, num cenário bem diferente, dificilmente o maiorquino repetirá a graça, partindo Federer como claro favorito à conquista do seu sexto título no All England Club e, consequentemente, de um inédito 15º título em provas do Grand Slam.

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 17:47


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