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segunda-feira, junho 22, 2009

TÉNIS
Wimbledon: mudança de campeão

» Nadal é baixa de vulto


Foto REUTERS

Começa hoje aquele que muitos consideram o maior torneio de ténis do mundo: "Wimbledon, The Championships". Se a tradição pudesse imperar, caberia a Rafael Nadal, campeão vigente, a honra de abrir as hostilidades na 123ª edição da prova que se disputa nos courts do All England Club, em Londres.

Contudo, o espanhol e nº1 mundial é a grande baixa do torneio, a contas com uma tendinite crónica nos joelhos, pelo que Roger Federer, vencedor de 5 edições e grande favorito à reconquista do ceptro que lhe escapou na edição transacta, será o primeiro a actuar no renovado court central, finalmente dotado de um tecto amovível.

Embora apenas face a Yen-Hsun Lu, tenista oriundo de Taipé, o helvético inicie a sua temporada em relva, este não deverá ter grandes dificuldades em garantir a passagem à 2ª ronda. Aliás, o percurso de Federer rumo ao título e ao 1º lugar do ranking parece não ter obstáculos particularmente difíceis, sendo previsível que venha a ter de bater-se com Robin Soderling ou Feliciano Lopez, na 4ª ronda, Jo-Wilfried Tsonga, Ivo Karlovic ou Fernando Verdasco, nos quartos-de-final, e Novak Djokovic ou Tommy Haas, nas “meias”, antes de um possível embate com o favorito da metade superior, Andy Murray, na final da prova.

O escocês chega a Londres muito moralizado, depois da convincente vitória no emblemático torneio de Queen’s, e é um dos maiores beneficiados pela desistência de Rafael Nadal. Sem o espanhol no seu caminho, Murray deverá ter em Marat Safin ou Stanislas Wawrinka (oitavos-de-final), Fernando Gonzalez ou Juan Carlos Ferrero (“quartos”) e Andy Roddick ou Lleyton Hewitt (“meias”) os seus principais adversários.

Os ingleses anseiam pela vitória de um tenista britânico no seu torneio, algo que não acontece desde o longínquo ano de 1936, quando Fred Perry se impôs na relva londrina. Uma verdadeira prova de fogo, portanto, para um jogador que tem prometido muito, mas que tem sido incapaz de exceder-se nos grandes momentos.

Já Frederico Gil volta a ser o único representante masculino português em Wimbledon, depois de Rui Machado ter caído na penúltima ronda da prova de qualificação, após desperdiçar dois match-points frente ao eslovaco Lukas Lacko, entretanto qualificado. O pupilo de João Cunha e Silva tentará, frente ao sempre complicado francês Paul-Henri Mathieu, obter a sua primeira vitória em quadros principais de eventos do Grand Slam.

No capítulo feminino, é inevitável colocar as irmãs Williams na linha da frente nas candidatas à vitória final. Uma delas, Serena, vai apadrinhar a estreia de Neuza Silva em provas de Grand Slam, pelo que não se augura grande sorte à orientada de Paulo Lucas, protagonista de um qualifying sensacional.

As atenções portuguesas centram-se igualmente em Michelle Larcher de Brito, que tentará em Londres melhorar a performance tida em Paris (3ª ronda). O mediatismo em torno da jovem lusa tem sido enorme, agora exponenciado pelo lamentável episódio criado pela francesa Aravane Rezai em Roland Garros, pelo que também os organizadores prometeram tê-la debaixo de olho e, se necessário, aplicar penalizações por “ruído excessivo”.

Convém referir que, caso levem avante esta palhaçada, correrão o sério risco de abrir um precedente e terão (terão mesmo?), forçosamente, de incluir Serena Williams e Maria Sharapova na lista das penalizadas e, claro está, começar a punir os excessivos batimentos de bola aquando da execução do serviço ou o recurso desmesurado à toalha entre pontos, entre outras coisas. Mas aqui, como em tudo, é mais fácil atacar o elo mais fraco.

De volta às favoritas, Ana Ivanovic e Jelena Jankovic, que há um ano lutavam pelo trono do circuito feminino, estão agora fora de forma e dificilmente poderão ambicionar ao título, o mesmo acontecendo com Sharapova. Assim sendo, restam Dinara Safina, Svetlana Kuznetsova, Victoria Azarenka ou Caroline Wozniacki, mas actualmente nenhuma delas parece ter estofo para ombrear com as irmãs nesta superfície de relva.

Durante a próxima quinzena, contudo, a principal pergunta que andará nas bocas do mundo tenístico será “Roger Federer vai ou não vencer Wimbledon, bater o recorde de Pete Sampras e voltar ao primeiro lugar do ranking?”. Não perca, pois então, os principais desenvolvimentos desta 123ª edição de Wimbledon, possivelmente a partir da SportTv, já que o Eurosport, canal de ténis por excelência, continua arredado do mais antigo torneio de ténis do planeta.

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 14:28


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