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quarta-feira, dezembro 30, 2009

'A' a 'Z': 2009 em Revista


Fotos GETTY IMAGES

A de Alberto Contador. E de Armstrong, de regresso ao ciclismo de alta competição após três anos de paragem. Colegas de equipa – e rivais – na Astana, o ‘pistolero’ e o ‘boss’ foram os grandes animadores da Volta a França 2009: Armstrong abriu as hostilidades ao aproveitar um corte no pelotão para ganhar segundos a Contador; o espanhol respondeu com ataques imparáveis em Arcalis e no Verbier, onde vestiu pela primeira vez a camisola amarela que envergaria até aos Champs Elysées. A Armstrong restou assistir à festa da segunda vitória de Contador no Tour - e quarta em grandes voltas – a partir do lugar mais baixo do pódio, atrás de Andy Schleck. Contudo, o triunfo inquestionável de Contador não retira qualquer brilho à fantástica prestação do heptacampeão norte-americano no seu regresso à prova francesa: o terceiro lugar premiou, acima de tudo, a sua experiência de raposa velha, ainda sem igual no pelotão.

B de Barcelona. A melhor equipa do ano e, definitivamente, uma das melhores da história do futebol mundial. O Barça levou todas as competições em que participou em 2009. Foram seis: Liga, Copa del Rey, Champions, Supertaça Europeia, Supertaça Espanhola e Mundial de Clubes. Só isto bastava para que merecesse o destaque. Só que os blaugrana juntaram tudo isto a um futebol encantador e desenvolto. Mérito de Guardiola e da sua filosofia, um futebol de toque, de apoios constantes e jogado a partir de trás. "Así es mi fútbol", defende Pep. E nós agradecemos. Ainda bem que temos a possibilidade de ver esta equipa jogar.



C de Cristiano Ronaldo. 2009 esteve longe de ser um ano em cheio para Ronaldo, mas ainda serviu para o craque português continuar nas bocas do mundo. Ao tricampeonato em Inglaterra, num Manchester menos Ronaldo-dependente, somou mais uma presença na final da Liga dos Campeões, onde desta feita não foi feliz. A transferência para o Real Madrid bateu todos os recordes e trouxe um Cristiano apostado em mostrar em Madrid toda a sua valia. CR9 arrancou bem, nas primeiras vezes em que vestiu de blanco, porém a arreliadora lesão sofrida diante do Marselha marcou o final de ano. Adivinha-se um 2010 em crescendo.

D de Doping. A Volta a Portugal 2009 foi um presente envenenado para o ciclismo português. Seis anos sem um vencedor nacional inspiraram uma onda de orgulho pelo triunfo de Nuno Ribeiro – o segundo na sua carreira após o de 2003 – numa edição muito disputada da prova-rainha da modalidade em Portugal. Contudo, as más notícias chegaram um mês depois da consagração de Ribeiro em Viseu: o português, tal como os seus colegas de equipa na Liberty Hector Guerra e Isidro Nozal, acusou EPO/CERA num controlo efectuado pela UCI antes da prova e viu-se destituído da vitória em favor do segundo classificado David Blanco. Nuno Ribeiro culpou o médico da equipa mas os atletas têm o direito e o dever de saber exactamente o que lhes é administrado – e, sobretudo, é difícil acreditar neste pretenso desconhecimento dos ciclistas quando até as competições de cadetes e juniores de 2009 ficaram igualmente manchadas por controlos positivos. Há algo de podre no ciclismo português… e o pior é que os casos detectados na Volta - onde se junta também o de Eladio Jimenez, vencedor da sexta etapa da prova - representam apenas a ponta do icebergue.

E de Evans. Depois de um desastroso 30º lugar no Tour e de um terceiro lugar com sabor a derrota na Volta a Espanha 2009, Cadel Evans redimiu-se com um espectacular triunfo na prova de estrada dos Campeonatos do Mundo de Ciclismo. Em Mendrisio (Suíça), próximo da sua residência europeia, o australiano deixou para trás os fantasmas do “quase”, atacou sozinho a poucos quilómetros da meta e finalmente alcançou a grande vitória que há muito lhe escapava. Por um dia, Cadel Evans foi não o eterno derrotado mas sim um justo vencedor, emocionado por receber a camisola arco-íris de campeão do mundo.

F de Futsal e de França. De Futsal, para referir o tricampeonato conquistado pelo Benfica - com muito boa réplica, durante toda a temporada, do Belenenses de Alípio Matos - e, posteriormente, para referir o apuramento brilhante para a final four da UEFA Cup. De França, para salientar o título conseguido pelo Bordéus de Gourcuff, que tem sido a grande equipa gaulesa de 2009 e que quebrou uma hegemonia de sete anos de títulos do Lyon.

G de Giniel de Villiers. Na primeira edição do Rally Dakar realizada… na América do Sul, de Villiers foi o grande vencedor na categoria dos automóveis. Nas pistas matreiras da Argentina e Chile, o sul-africano não só garantiu o seu primeiro triunfo nesta prova como levou, pela primeira vez na história, um Volkswagen ao lugar mais alto do pódio, com o pormenor de ter sido também a estreia nas vitórias de um carro diesel. Nas motas, Marc Coma venceu o Dakar pela segunda vez na carreira enquanto as cores nacionais brilharam por intermédio de Hélder Rodrigues, quinto classificado final e vencedor da última etapa da prova. Já nos camiões, o primeiro lugar ficou entregue a Firdaus Kabirov, que assim impediu Vladimir Chagin de igualar o recorde de Karel Loprais de seis vitórias no rally mais famoso do mundo.



H de Henry. Ganhou o título de vilão do ano ao socorrer-se da mão para oferecer o golo a Gallas e garantir o acesso da França ao Mundial, afastando a Irlanda de Trapattoni do playoff. As imagens correram o Mundo e nelas vê-se um Henry envergonhado e a pedir desculpa aos jogadores irlandeses. No entanto, isso não invalida que o futebol trapaceiro tenha - mais uma vez - levado a melhor. E pior: com a aprovação de Platini.

I de Idowu. Nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em Berlim, Philips Idowu foi o atleta que impediu Nelson Évora de repetir o ouro conquistado em Osaka. O britânico conhecido pelo cabelo vermelho e inúmeros piercings bateu o seu recorde pessoal e colocou a fasquia nos 17,73 metros no seu terceiro ensaio, enquanto Nelson Évora se ficou pelos 17,55 metros do último salto. A inversão do pódio de Pequim é a confirmação de que a rivalidade entre Idowu e Évora se mantém ao rubro – e quem sabe se, em 2010, esta não os conduzirá acima da marca dos dezoito metros.



J de Jenson Button. Num ano perfeitamente atípico na Fórmula 1, o piloto britânico foi o actor principal na história com contornos cinematográficos da Brawn GP: erigida por Ross Brawn sobre as cinzas da Honda a apenas três semanas do início da temporada, a equipa terminou a época como campeã de construtores e pilotos graças, em grande parte, às seis vitórias de Jenson Button nas primeiras sete corridas. Na segunda metade da temporada, a pressão e a insegurança foram as maiores inimigas de Button mas, em Interlagos, no penúltimo Grande Prémio do ano, o inglês voltou a mostrar estofo de campeão e selou a conquista do título de pilotos. Mais do que o concretizar de um potencial imenso que se dava já como desperdiçado, o campeonato mundial conquistado por Button prova, acima de tudo, que os ‘underdogs’ ainda podem encontrar o seu dia de glória no circo da Fórmula 1.

K de Kim Clijsters. A tenista belga protagonizou o regresso do ano ao vencer o US Open após dois anos sem competir no circuito do WTA, tornando-se na primeira ‘mamã’ a conquistar um torneio do Grand Slam desde Evonne Goolagong em 1980. A antiga número um mundial chegou ao evento norte-americano com um wildcard atribuído pela organização e apenas dois torneios de preparação mas, uma a uma, as adversárias foram tombando, com destaque para os triunfos sobre as duas irmãs Williams. Na final, derrotou Caroline Wozniacki por 7-5 e 6-3 e, com a filha Jada a correr pelo court e sob a ovação de pé do público de Flushing Meadows, recebeu o troféu correspondente à segunda vitória da sua carreira em torneios do Grand Slam. Nunca a expressão “veni, vidi, vinci” caiu tão bem como ao percurso épico de Kim Clijsters no US Open de 2009...

L de Liga. A Portuguesa. Em 2009, o futebol português pode considerar-se como tendo sido tripartido. O FC Porto, sem grande discussão, sagrou-se tetracampeão em Maio, mas, entre Agosto e Dezembro, quem tem dominado a tabela classificativa tem sido o super-Braga de Domingos Paciência e quem mais tem dado nas vistas tem sido o Benfica de Jorge Jesus. Pela negativa, há a destacar o Sporting dos primeiros meses de mandato de Bettencourt e o "desaparecimento" inevitável do E.Amadora.



M de Messi. E de melhor. Apesar de ter tido um 2009 menos exuberante em termos individuais do que 2008, o craque argentino foi o Melhor do Mundo em 2009 e, indiscutivelmente, a grande figura da equipa do ano. Messi interpreta à risca a parte fundamental do chamado "Paradigma Guardiola" e talvez seja essa uma das razões pelas quais não rende tanto ao serviço da selecção argentina. É que numa equipa alicerçada com Xavi e Iniesta, Leo Messi tem tudo para explanar o seu futebol. É no Barça que se sente realmente em casa.

N de Nelson Piquet Jr. O incidente em si data do Grande Prémio de Singapura de 2008 mas só este ano a encenação foi desvendada. À décima quinta prova da época transacta, a Renault seguia sem vitórias mas um providencial despiste de Nelsinho – que já ensaiara a manobra na volta de formação – abriu caminho para Fernando Alonso subir ao lugar mais alto do pódio de Singapura. O escândalo estalou quando, na sequência da dispensa da equipa francesa após o GP da Hungria deste ano, Nelson Piquet Jr. acusou Flavio Briatore e Pat Symmonds de lhe terem pedido para encenar o acidente. O julgamento do caso pela FIA determinou uma pena suspensa de dois anos para a Renault, a suspensão do engenheiro inglês durante cinco anos e a irradiação de Briatore da modalidade. A colaboração de Nelsinho com o organismo máximo do automobilismo permitiu-lhe escapar-se sem qualquer punição – mas o brasileiro fica duplamente mal na história, primeiro por ter contribuído para esta fraude desportiva e, segundo, por, qual uma criança de cinco anos, ir fazer queixinhas à FIA quando já nem este segredo podia obrigar a Renault a manter um piloto tão medíocre.

O de Ouro. Nem tudo correu de feição a Rui Silva em 2009 – basta recordar o fracasso nos Mundiais de Atletismo, onde o português nem à final chegou – mas o triunfo do atleta do Sporting nos Europeus de Pista Coberta representou um dos pontos altos deste ano para o desporto nacional. Em Turim, Rui Silva decidiu marcar o ritmo da prova dos 1500 metros desde o início e viu o risco recompensado pela conquista da sua terceira medalha de ouro nesta competição, repetindo os feitos de 1998 e 2002.

P de Phil Jackson. Passando 2009 em revista, uma letra teria que estar destinada a Phil Jackson. O técnico tornou-se no mais vitorioso da história da NBA ao conquistar o seu décimo anel de campeão. Os Los Angeles Lakers bateram o Orlando Magic na final e vingaram o desaire do ano anterior diante dos Celtics. Kobe Bryant, grande estrela dos Lakers, foi, sem surpresas ou contestação, o MVP das finais da liga norte-americana.



Q de Quinze. A derrota na final do Open da Austrália perante Rafael Nadal não parecia ser um bom prenúncio para o ano de Roger Federer mas 2009 acabou por trazer ao suíço talvez os dois momentos mais altos da sua carreira. Traído pelos joelhos, Nadal sofreu a sua primeira derrota em Roland Garros às mãos de Robin Söderling e viu Federer selar finalmente a conquista do evasivo torneio francês – e do Grand Slam de carreira – com um triunfo sobre o sueco na final. O tenista suíço igualava assim o recorde de Pete Sampras de vitórias em torneios do Grand Slam mas o empate seria desfeito logo em Wimbledon: com o arqui-rival espanhol impossibilitado de defender o título por lesão, Federer venceu em Londres pela sexta vez e elevou para quinze o número de títulos do Grand Slam no seu currículo. Quando muitos já duvidavam se Federer teria realmente capacidade para se tornar o melhor jogador de sempre em termos estatísticos, o suíço não fraquejou perante as oportunidades que lhe foram oferecidas e cumpriu um ano sofrido mas recompensador, coroado com a reconquista do número um do ranking mundial.

R de Ronaldo Angelim. Quis o destino que o momento mais alto da sua carreira chegasse aos 34 anos. E o 'torcedor' do Flamengo dificilmente irá esquecer esse momento... Com o Maracanã praticamente lotado, Angelim marcou o golo da virada sobre o Grémio e foi decisivo no triunfo que deu o título brasileiro ao Mengão. O Imperador Adriano, o ídolo Petkovic e o guarda-redes Bruno foram as grandes figuras dos rubros-negros. Mas Ronaldo Angelim, o homem que cavava poços artesanais no início da carreira de futebolista, foi o verdadeiro herói do Brasileirão'2009.

S de Shakhtar. Os ucranianos conquistaram, em Istambul, a última Taça UEFA da história do futebol europeu - a Liga Europa é a competição que se segue. Depois de terem caído para a UEFA afastados pelo Sporting da Champs, os de Lucescu fizeram uma segunda metade da época em crescendo, fazendo-se valer do talento de Jadson para levarem o troféu para Donetsk. A Supertaça Europeia não conseguiram levar, mas o destaque é inteiramente merecido. Quanto mais não seja por terem sido os únicos a importunar a hegemonia do super-Barça.

T de Telma Monteiro. Em Abril, nos campeonatos europeus disputados em Tblisi (Geógia), a judoca portuguesa viu-lhe atribuída por unanimidade a vitória contra Sarah Clark na final de -57 kg após um nulo no ponto de ouro. Quatro meses depois, nos mundiais de Roterdão, a sua caminhada rumo à medalha de ouro foi apenas travada por um yuko de desvantagem contra Morgane Ribout, já no combate para decidir o lugar cimeiro do pódio. Campeã da Europa, vice-campeã do mundo, quatro medalhas de ouro e uma de bronze em provas da Taça do Mundo, líder do ranking mundial do ano na categoria de -57 kg – mais palavras para quê? O ano de 2009 fica escrito a letras de ouro no currículo de Telma Monteiro.



U de Usain Bolt. O jamaicano continua a desafiar as leis da lógica, pulverizando recordes atrás de recordes e convertendo-se no primeiro atleta de sempre a deter simultaneamente os títulos olímpicos e mundiais de 100m, 200m e 4x100m. Em Berlim, o triunfo nas estafetas teve um sabor mais amargo por não se traduzir em novo recorde mundial mas, em contrapartida, nas provas individuais, Bolt esteve a um nível absolutamente estratosférico: nos 100m, o medalha de prata Tyson Gay bateu o recorde nacional dos EUA (9.71) mas, ainda assim, viu o jamaicano terminar com metros de vantagem e uma marca de 9.58; já nos 200m, o fosso entre Bolt e os seus adversários foi ainda maior, com o relógio a parar nos 19.19 segundos. Num ano apenas, retirou 0.11 segundos a cada recorde – um verdadeiro ‘Lightning’ Bolt, sem dúvida.

V de Valentino Rossi. O carismático italiano continua a somar vitórias no motociclismo, com 2009 a assinalar a conquista do seu sétimo campeonato mundial em Moto GP e nono no total das categorias da modalidade. Se, por um lado, o domínio de Rossi não foi tão avassalador como noutros anos, por outro, os seis triunfos em dezassete corridas foram mais do suficientes para garantir a revalidação do título mundial a uma prova do fim do campeonato e, não menos importante, a elevação do número total de vitórias no seu currículo para 103. ‘Il Doctore’ tornou-se assim apenas no segundo piloto na história da modalidade a ultrapassar a marca de cem vitórias – e, grão a grão, o recorde de Agostini (122) começa a ficar cada vez mais ao alcance de Rossi…

W de Wolfsburgo. No campeonato do Velho Continente mais efervescente da última temporada, o Wolfsburgo de Ricardo Costa ficou com o título. O clube da cidade da Volkswagen, fundado em tempos por funcionários do construtor alemão, fez história no futebol germânico ao conquistar um Schale inédito. Com Grafite e Dzeko a arrasarem por completo as defesas contrárias - os dois juntos valeram 54 golos -, os de Magath ganharam a Bundesliga e, contra todas as expectativas, contrariaram o favoritismo do crónico candidato Bayern. Título inteiramente merecido.

X de Xico Andebol. O Desportivo Francisco de Holanda deu origem ao novel Clube Desportivo Xico Andebol. A transferência dos direitos desportivos permitiu que os entusiastas adeptos de Guimarães continuassem a ter uma equipa no principal escalão de Andebol. Por sinal, a Andebol 1 foi, em 2009, dominada pelo FC Porto. Os dragões fecham o ano a comandar a fase regular e terminaram a época passada em grande, reconquistando um título que lhes escapava há cinco anos e logo derrotando o Benfica numa emotiva final decidida na 'negra'.

Y de Yahia. Anthar Yahia transportou a fé de todo um povo (ver vídeo): resolveu o play-off com o Egipto disputado no Sudão e levou a Argélia ao Mundial'2010. Mais de duas décadas depois de se terem apresentado com os seus melhores jogadores de todos os tempos - Lakhdar Belloumi e Rabah Madjer -, os argelinos regressam a uma fase final. Os nossos bem conhecidos Yebda, Halliche e Ghilas vão estar. Os Faraós, de Aboutrika e Zidan, voltam a ficar longe do grande evento, apesar de continuarem a dominar o futebol no continente africano.



Z de Zenica. Foi na cidade bósnia que Portugal fechou o apuramento para o África do Sul'2010. Uma caminhada que teve pouco Cristiano Ronaldo e muita contestação às ideias de Queiroz. Uma caminhada sinuosa e que chegou a estar praticamente perdida, principalmente nos momentos antes de Bruno Alves ter desempatado o jogo de Tirana. A Selecção reergueu-se aí, esbanjou oportunidades em Copenhaga, mas ainda contou com ajuda dinamarquesa para ir à repescagem. No duplo confronto com a Bósnia, os lusos assumiram as despesas, tiveram também alguma sorte no confronto da Luz e confirmaram a sua vaga. Missão cumprida. O mais importante é estar lá.

Artigo de Livre Indirecto
Publicado às 14:43


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