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terça-feira, julho 06, 2010

Tour de France - Etapa 3

» Razia no pavé entrega a vitória a Hushovd e devolve a liderança a Cancellara


Foto REUTERS

+ A terceira etapa da Volta a França prometia emoções fortes e, de facto, não defraudou as expectativas. As quedas e os furos multiplicaram-se na passagem em sectores de pavé habitualmente cruzados durante o Paris-Roubaix e, no final, os ciclistas que subiram ao pódio para receber os principais prémios foram dois dos especialistas nesta prova: Thor Hushovd (Cérvelo) sprintou para o triunfo na etapa enquanto Fabian Cancellara (Saxo Bank) lhe viu restituída a camisola amarela que perdera no dia de ontem.

+ No dia de hoje, o pelotão da Volta a França saiu de Wanze com destino a Arenberg Porte du Hainaut, com um percurso de 213 km pela frente. A fuga que vingou durante grande parte da etapa foi lançada por um ataque de Ryder Hesjedal (Garmin) logo ao quilómetro treze, com mais seis ciclistas a seguirem-lhe na roda. Porém, o pelotão nunca deixou a vantagem dilatar-se e as acelerações à entrada dos últimos sectores de pavé revelaram-se fatais para as aspirações dos ciclistas escapados. Entretanto, o verdadeiro drama do dia começou a desenrolar-se no antepenúltimo sector de empedrado, a menos de trinta quilómetros da meta: com a sua equipa a comandar o pelotão, Frank Schleck (Saxo Bank) teve uma queda feia e, com uma clavícula partida, foi obrigado a abandonar de imediato. O acidente do mais velho dos Schleck resultou também na divisão do pelotão em vários grupos, com Lance Armstrong (Radioshack) e Alberto Contador (Astana) a ficarem para trás. Inicialmente em posição intermédia entre o primeiro grupo e o de Contador, o líder da Radioshack até poderia ter ganho tempo sobre o seu rival espanhol mas um furo no penúltimo sector de pavé deixou-o irremediavelmente atrasado. Na frente da corrida, o grupo de seis ciclistas que liderava incluía Hesjedal, Thor Hushovd, Cadel Evans (BMC), Fabian Cancellara, Andy Schleck (Saxo Bank) e Geraint Thomas (Team Sky). Na aproximação à recta, o campeão norueguês fez valer as suas credenciais de sprinter e celebrou a sua primeira vitória na presente edição do Tour. Bradley Wiggins (Team Sky) e Alexandre Vinokourov cruzaram a meta 53'' depois, enquanto um problema mecânico deixou Alberto Contador a 1'13'' do vencedor. Armstrong foi apenas 32º classificado, com 2'08'' de perda para o grupo de Evans e Schleck.

+ Contudo, Armstrong não foi o único azarado do dia: Sylvain Chavanel (Quick Step) pagou a sorte de ontem com dois furos nos quilómetros finais de hoje e caiu na classificação geral, enquanto Fabian Cancellara recuperou a camisola de líder. Geraint Thomas acumulou a ascensão ao segundo posto da geral, a 23'', com a conquista da camisola branca, enquanto Cadel Evans ascendeu ao terceiro lugar, a 39'' de Cancellara. O australiano foi mesmo o grande vencedor do dia ao nível das contas da classificação geral - embora outro dos candidatos, Andy Schleck (sexto classificado, a 1'09''), também tenha ganho tempo sobre os principais rivais, o abandono do seu irmão representa um rude golpe na estratégia da Saxo Bank, logo, o dia de hoje acaba por ter um sabor agridoce. Quando a Contador e Armstrong, o espanhol ocupa agora o nono posto da geral, a 1'09, enquanto o heptacampeão do Tour caiu para a 18ª posição, a 2'30'' da camisola amarela. Depois de, na etapa de ontem, terem esperado pelo luxemburguês, hoje tanto Contador como Armstrong deverão estar arrependidos do desportivismo demonstrado... Entretanto, na classificação por pontos, Thor Hushovd já enverga a camisola verde enquanto a liderança da classificação de montanha se mantém nas mãos de Jérôme Pineau (Quick Step).

+ Quanto aos dois ciclistas portugueses em prova, Rui Costa (Caisse d'Épargne) foi 83º nesta etapa, a 2'25'' do vencedor, enquanto Sérgio Paulinho (Radioshack) cruzou a meta no 127º posto, com 6'28'' de atraso. Na classificação geral, Rui Costa é agora o 39º classificado, a 3'14'', e Sérgio Paulinho o 125º, a 12'17''.

+ A quarta etapa do Tour 2010, a ser disputada amanhã, assinala a entrada em território francês, compreendendo um total de 153,5 km entre Cambrai e Reims. O perfil plano do percurso promete, à partida, uma chegada em pelotão compacto com sprint.

Artigo de Margarida Martins
Publicado às 18:15


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