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terça-feira, setembro 14, 2010

US Open'10: Histórico!

» Rafa Nadal conquistou US Open e completou Career Grand Slam


Foto AFP

Quem hoje viu o seu primeiro jogo da edição de 2010 do US Open, último Grand Slam da temporada tenística, poderá ter-se questionado sobre quem estava afinal a defrontar Novak Djokovic. E a resposta é mesmo Rafael Nadal, o novo Rafael Nadal.

Depois de um inicio de época pouco auspicioso, no qual se viu a braços com uma nova lesão nos joelhos que levantou sérias dúvidas quanto à sua capacidade de continuar a suportar as exigências da alta competição - isto justamente na altura em que o seu arqui-rival Roger Federer somava mais um título do Grand Slam, no Open da Australia, e afirmava cada vez mais a sua supremacia sobre os demais -, o tenista espanhol foi capaz de renascer autenticamente das cinzas.

Após 11 meses em jejum no respeitante a títulos ATP, Nadal encarrilou uma impressionante série de vitórias em 3 eventos Masters Series (Monte Carlo, Roma e Madrid), passando a somar 18 troféus e ultrapassando Andre Agassi na lista dos maiores vencedores de eventos da categoria; um mês depois, em Junho, reconquistou Roland Garros (5ª vitória), que lhe escapara em 2009, frente ao seu carrasco do ano anterior e logo sem ceder qualquer set; chegou a Wimbledon com um tremendo embalo e, tal como fizera em 2008, conseguiu mesmo a dobradinha Roland Garros-Wimbledon no All England Club, desta feita sem ter de defrontar Roger Federer.

Parou depois para novo tratamento planeado aos joelhos e, no regresso, declarou que o US Open era para ele o torneio mais importante do mundo nesta fase. Não impressionou nos torneios que serviram de antecâmara ao evento nova-iorquino, mas fê-lo já em Flushing Meadows e saiu mesmo de terras do Tio Sam como o mais jovem tenista da Era Open a conquistar os quatro títulos do Grand Slam, aos 24 anos de idade.

Na final, Nadal superiorizou-se a Novak Djokovic, o sérvio que batera Roger Federer nas meias-finais, impedindo assim uma final de sonho no único palco em que Nadal e Federer nunca mediram forças.

E Djokovic até partiu para este encontro com um claro ascendente sobre o maiorquino neste tipo de pisos. Com efeito, 'Nole' batera Nadal em 5 das 7 ocasiões em que se haviam enfrentado nestes rápidos hardcourts e assumia algum favoritismo à partida, mais a mais tendo a chuva dado uma ajuda ao sérvio, ao provocar o adiamento da final por um dia, concedendo-lhe um precioso tempo extra de descanso após a extenuante meia-final de sábado.

Certo é que Nadal tinha um possível encontro marcado com a história e já se sabe que quando o espanhol se empenha numa causa, é muito difícil demovê-lo. Antes do início deste US Open, o nº1 mundial declarou ser "necessário servir muito bem se quiser ganhar este torneio" e revelou que tinha feito uma "pequena correcção na pega de serviço". Resultado: o mesmo Nadal que há não muito tempo usava o golpe de saída como ponto de partida para uma longa troca de bolas, tornou-se hoje no tenista que menos jogos de serviço cedeu (apenas 5) a caminho de um titulo no US Open, a par de Andy Roddick (2003). Impressionante!

E desses 5 jogos que perdeu a servir, três deles foram diante de Djokovic, nos dois primeiros parciais de um triunfo por 6-4, 5-7, 6-4 e 6-2. Um triunfo justíssimo, que apenas pareceu em perigo durante breves minutos após o reatamento provocado pela chuva, a 4-4 no segundo set. Isto antes de um break madrugador na terceira partida lhe devolver o comando das operações, que não mais largou até selar a vitória, ao cabo de 3h43 de jogo.

Com este 9º título do Grand Slam da carreira, Nadal tornou-se no primeiro tenista a vencer três majors consecutivos numa mesma época desde que Rod Laver conquistou o Grand Slam, em 1969, e juntou-se a Andre Agassi no lote dos tenistas que completaram o Career Golden Slam (vitórias no Australian Open, Roland Garros, Wimbledon, US Open e Jogos Olimpicos) e ainda venceram a Taça Davis.

Ficará agora a faltar-lhe apenas uma vitória na Masters Cup para conquistar todos os principais títulos a que um tenista pode almejar. Notável para quem tem apenas 24 anos e pode aspirar ainda a muitas conquistas...

Artigo de Carlos Morais
Publicado às 03:44


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