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segunda-feira, outubro 31, 2005

LIGA PORTUGUESA
Sp.Braga cimenta liderança

» Vantagem é já de 5 pontos

Sp.Braga 2-0 Belenenses
(João Tomás, 17', Sandro Gaúcho, ag, 90+4')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada
| Estádio Municipal de Braga, em Braga
| Nuno Almeida (AF Algarve)

Ninguém segura o Braga! Os bracarenses infligiram a sexta derrota consecutiva ao Belenenses e, ao fim de nove jornadas, dispõem de cinco pontos de vantagem para FC Porto e Nacional, seis para o Benfica e nove para Sporting, Boavista, Rio Ave e V.Setúbal.

Apesar da primeira oportunidade de golo ter pertencido à equipa forasteira (Fábio Januário rematou para defesa de Paulo Santos), os líderes do campeonato entraram bem no jogo e marcaram ainda antes dos vinte minutos. João Tomás marcou pela segunda vez na Liga, após um livre cobrado na direita por Jaime Júnior. Poucos minutos volvidos, Davide teve nos pés o segundo golo do encontro. Porém, desperdiçou-o incrivelmente, com a baliza completamente escancarada e com Marco Aurélio já batido.

O Braga criou algumas oportunidades para dilatar a vantagem, mas ainda teve que se sujeitar à reacção dos homens da Cruz de Cristo. Os pupilos do estreante Couceiro apresentaram outra postura no reinício da partida e criaram mesmo alguns embaraços à defesa arsenalista. No entanto, Fábio Januário, Paulo Sérgio e companhia nunca conseguiram dar a melhor sequência aos lances ofensivos.

Com a solidez e inteligência a que já habituou os seguidores da Liga Portuguesa, o Sp.Braga passou a gerir na zona intermediária, atacando apenas pela certa e mantendo os azuis longe da baliza de Paulo Santos. Mesmo assim, ainda houve tempo para mais um golo, já em período de descontos. Boa jogada entre Máxi Bevacqua, Cesinha e Castanheira, com Sandro Gaúcho a interpor-se e a fazer auto-golo - um fantástico chapéu a Marco Aurélio.

Assim, a turma de Jesualdo Ferreira responde a todos os que a acham sem valor suficiente para lutar pelo título em Portugal. Tem 23 pontos conquistados em 27 possíveis, 10 golos marcados e apenas um sofrido. Somou frente ao Belenenses a sua quarta vitória consecutiva e tem na visita aos Barreiros e na recepção ao Benfica dois dos jogos mais importantes da época. Aconteça o que acontecer nesses desafios, há uma certeza inequívoca: o Braga é um forte candidato ao título. Por muito que uns não queiram assumir e outros não queiram aceitar...

O Belenenses, por seu turno, sofreu a quinta derrota consecutiva para a Liga e, depois de um início fulgurante, está já à beirinha da zona de despromoção. Muito trabalho para José Couceiro, que ainda nem tempo teve para conhecer os seus atletas.

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 23:47


domingo, outubro 30, 2005

LIGA PORTUGUESA
Tudo na mesma

» Boavista e Sporting empataram a dois

Boavista 2-2 Sporting
(João Pinto, 46' e William Souza 55'; Nani, 22' e Liedson 24')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada
| Estádio do Bessa, no Porto
| João Ferreira (AF Setúbal)

Numa primeira parte que se parecia pautar pelo equilíbrio, o Sporting acabou por ser mais forte e marcou por duas vezes. Contudo, foi Fary o primeiro a criar perigo para os boavisteiros. Por duas vezes, aos 16' e 18', Fary apareceu em excelente posição para desfeitear Ricardo. Na primeira, após cruzamento de João Pinto, rematou em vólei e obrigou Ricardo à defesa da noite. Dois minutos depois, cabeceou ao lado do poste esquerdo de Ricardo.

Numa altura que o Boavista estava mais perigoso, acabou por ser o Sporting a inaugurar o marcador. Nani recebe a bola no meio-campo, rodou sobre si próprio deixando Tiago para trás, passou pelo meio de dois adversários e, à entrada da área, rematou forte e rasteiro para o fundo da baliza de Carlos. Porém, Nani teve alguma sorte no remate, já que a bola sofreu um pequeno desvio do defesa ao passar por entre as pernas.
Ainda o Boavista não tinha tido tempo para reagir e já o Sporting dilatava o marcador. André Marques cobrou um canto ao segundo poste para Beto que, mais forte que Cadú, assistiu Liedson para o segundo golo dos visitantes.

A partir daqui, Carlos Brito fez entrar William Souza para o lugar de Rui Duarte e a reacção do Boavista começou a tomar forma, apesar de não ter conseguido alcançar efeitos práticos durante a primeira parte.
Ao intervalo, Carlos Brito voltou a mexer na equipa e fez entrar Zé Manel para o lugar do apagado Guga.
A segunda parte acabaria por ser dominada, quase na sua totalidade, pelo Boavista. Logo a abrir, João Pinto reduziu a desvantagem de cabeça na sequência de um livre. O Boavista acreditou e acabaria por chegar ao empate pouco depois por intermédio de William Souza. Zé Manel aproveitou a confusão entre Rogério e Nani, flectiu para o meio e rematou forte para defesa incompleta de Ricardo. Na recarga, William Souza não vacilou e empatou a partida.

O Boavista continuava mais forte e a reacção esperada do Sporting pouco se fez sentir. No "jogo de bancos", Paulo Bento ainda fez entrar João Alves para o lugar de Sá Pinto, primeiro, e Pinilla para o lugar de Douala, perto do fim, mas a verdade é que a turma de Alvalade mostrou-se incapaz de reagir perante o ímpeto ofensivo que o Boavista apresentou na segunda parte.
Destaque positivo para Ricardo que se mostrou bastante seguro no jogo aéreo durante todo o encontro.
Destaque negativo para William Souza que, apesar do golo, voltou a protagonizar uma entrada muito dura. Estranho como actualmente um cartão vermelho directo nestas circunstâncias seja motivo para apenas um jogo de suspensão.

O Boavista voltou a pontuar depois da primeira derrota na semana passada, em Braga, enquanto que o Sporting de Paulo Bento continua sem vencer para o campeonato. Dois jogos disputados, Barcelos e Bessa, e dois resultados idênticos - empates a duas bolas.
Na classificação tudo na mesma. Porto, Benfica e Sporting mantêm as distâncias entre si. O Nacional venceu hoje e, amanhã, o Braga poderá aproveitar para cimentar ainda mais a liderança.

Qual será o ambiente no túnel por esta altura? Estarão João Freitas e Sá Pinto mais calmos do que no ano passado?

# Artigo de Rui Silva
Publicado às 22:18



LIGA PORTUGUESA
Benfica empata na Figueira

» Cajuda impede sexta vitória consecutiva de Koeman

Naval 1-1 Benfica
(Bruno Fogaça, 72'; Nuno Gomes, 81')

» LIGA BETANDWIN.COM | 9ª Jornada
| Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz
| António Costa (AF Setúbal)

O Benfica escorregou na Figueira da Foz, ao empatar a uma bola com a Naval 1º de Maio, e perdeu uma boa oportunidade para ultrapassar o FC Porto na classificação geral. Sem Simão Sabrosa, os encarnados viram também terminada a sua série de 5 vitórias consecutivas para a Liga.

Koeman poupou o capitão e apresentou Léo como extremo-esquerdo, dando a titularidade no lado esquerdo da defesa a Ricardo Rocha. Do outro lado, Manuel Cajuda provou que não tinha «medo» e jogou de início com dois pontas-de-lança, Cazarine e Fogaça - todavia, estes não deram resultado juntos.

Num jogo marcado pelo mau tempo, e com um relvado muito "empapado", a primeira parte foi muito dividida, sem grandes lances de perigo de parte a parte. Em duas raras excepções, Manuel Fernandes obrigou Wilson Júnior a uma excelente defesa, enquanto no lado oposto Fajardo, a centro de Bruno Fogaça, esteve muito perto de inaugurar o marcador. Assim, ao intervalo o resultado aceitava-se, pese embora o domínio territorial dos lisboetas.

Na etapa complementar, os navalistas deram o primeiro aviso: remate forte de Gilmar por cima da baliza à guarda de Rui Nereu. Dois minutos depois, o Benfica respondeu na mesma moeda, mas o remate de Nelson também saiu por cima do alvo.

Aos 72', a Naval marcou mesmo. Num rápido contra-ataque, depois de ter ganho a bola a meio-campo, Glauber serviu Bruno Fogaça, que "sentou" Anderson e inaugurou o marcador no Municipal José Bento Pessoa. No entanto, apesar de se aceitar a decisão do auxiliar, no momento do passe o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva dos encarnados.

O Benfica reagiu bem e João Pereira deu o mote, com um cruzamento-remate da direita ao qual ninguém correspondeu para a emenda. Poucos minutos volvidos, chegou mesmo o golo da igualdade. Nelson desembaraçou-se bem de dois adversários, passou por Nélson Veiga e assistiu Nuno Gomes, que marcou o seu nono golo na presente edição da Liga. O camisola 21 do clube da Luz recebeu o passe do cabo-verdiano, driblou um defesa contrário e rematou cruzado sem hipóteses para Wilson Júnior.

Até final, a pressão exercida sobre o Benfica chegou a ser asfixiante, mas o lance de maior registo acabou por ser uma boa arrancada de Pedro Mantorras, culminada com um remate forte às malhas laterais da baliza navalista.

No cômputo geral, o empate é um justo prémio para a combatividade dos comandados de Manuel Cajuda, que têm agora 11 pontos amealhados. Por seu turno, o Benfica, talvez com o pensamento no Villarreal, perdeu na Figueira dois pontos que não esperava perder. A ausência de Simão não explica tudo e ficou provada a preponderância de Nelson e Nuno Gomes no actual Benfica. Os encarnados mantêm a terceira posição, com 17 pontos.

# Artigo de Da Rocha
Publicado às 00:46


sábado, outubro 29, 2005

LIVRE OPINIÃO
Tempo Livre #3

» Quando o profissionalismo deixa de ser fonte de rendimento



Os jogadores do Vitória de Setúbal não recebem pelo que trabalho que têm. Não são caso único em Portugal, quer se fale em desporto, quer se fale em empregos do quotidiano português sem contorno mágico como o futebol adquire.
Provavelmente, existirão trabalhadores em Portugal que não recebem há mais tempo, contudo o caso dos jogadores vitorianos é o mais mediático em Portugal.

Que motivação terão jogadores que, entregues desde cedo à paixão pela redonda, enveredaram pelo caminho da "redonda", abandonando, em certos casos, os estudos e os planos que os seus pais tinham para futuros médicos, engenheiros, médicos.. entre outras profissões não menos dignas?
A verdade é simples! O futebol não é um conto de fadas. Nem pouco mais ou menos. Os milhares de contos mensais de que se falam estão ao alcance de um número bastante reduzido em Portugal. Exceptuando os três grandes, dificilmente um clube português pagará a um jogador mais que cinco mil contos. Ainda mais longe desta realidade, dificilmente um clube como a Naval, Estrela da Amadora, Setúbal (entre outros) terá a disponibilidade de pagar mais que mil contos aos seus jogadores. Ser jogador de futebol não é sinónimo de mansões, frota de carros luxuosos e férias em ilhas paradísiacas.

Que motivação restará aos jogadores? A paixão pelo futebol. A vontade de sair de casa cedo e jogar, semana após semana, com outra equipa, contra outros profissionais que fazem do futebol a sua fonte de rendimento. Norton de Matos reconhece esta dificuldade económica-financeira. Recorde-se que esteve no Sporting como director numa altura que as contas do clube atravessavam um mau momento, ainda antes de se tornar Sociedade Anónima Desportiva. O técnico sabe que pode acontecer, contudo não devia. Cada um tem de olhar para as suas capacidades e moldar o seu projecto em conformidade. Não exagerarei ao dizer que o histórico Oriental (a militar na II Nacional) tem um orçamento inferior a muitas equipas da Distrital de Lisboa. Porquê? Os tempos são outros. As fontes de rendimento não são regulares. Em poucas palavras... quem não tem dinheiro, não tem vícios. E, neste caso, o Oriental parece ser um condenado à despromoção.
Em Setúbal, clube onde pontificaram em tempos grandes nomes do futebol português e, mais tarde, na década de 90 encontrámos Rashidi Yekini, Hélio, Ayew...entre outros é hoje composta por jogadores que vieram para o Setúbal em busca de dar o salto. A ilusão de ganhar estabilidade num clube primodivisionário não passou disso, uma mera ilusão.

No entanto, a dignidade e a paixão pelo futebol garantiram ao histórico Setúbal 13 pontos em 8 jogos, os mesmos que Boavista e Sporting. O que aconteceria se os jogadores do Sporting estivessem na mesma posição? Já teriam 13 pontos? Ainda estariam a jogar?

Os jogadores do Setúbal merecem o maior respeito e dão-nos um excelente exemplo que o futebol não pode ser encarado apenas como um negócio. No fundo, mesmo que em segundo plano, vive ainda o sentimento de paixão pelo futebol, pelos jogos de Domingo à tarde, em que paira no ar o cheiro a relva cortada, as castanhas que se vendem e o som dos vendedores que apregoam os seus produtos.
O corpo do futebol pode ter sido vendido ao negócio. A alma? A alma parece resistir.
Haja alma!

# Artigo de Rui Silva
Publicado às 14:37



LIVRES
Solução para Setúbal?

» Fim à vista?



Chumbita Nunes, presidente do Vitória de Setúbal, prometeu ontem "pagar o que é possível aos jogadores na próxima semana", sem para isso esclarecer quais serão as soluções financeiras encontradas.
O presidente vitoriano afirmou que os jogadores "já estão informados", após a assembleia geral do Vitória de Setúbal que registou uma afluência de cerca de 1500 sócios.

O dinheiro será disponibilizado por um banco e Chumbita Nunes revelou ainda que há contactos com uma instituição bancária inglesa que poderá injectar 4,6 milhões de euros.
No entanto, em momento algum Chumbita Nunes elogiou os jogadores que têm estado sem receber sem, para isso, deixarem de ter um comportamento digno e profissional. O presidente chegou mesmo a acusar os movimentos do treinador Norton de Matos e dos jogadores como factor de atraso na resolução do problema.

# Artigo de Rui Silva
Publicado às 14:00


sexta-feira, outubro 28, 2005

FUTEBOL DE A a Z
San Siro versus Giuseppe Meazza

» Um dos estádios mais bonitos do mundo

Giuseppe Meazza ou San Siro?

O estádio foi inaugurado em 1925 e foi chamado San Siro devido a uma pequena igreja no mesmo bairro. A arquitectura do estádio é baseada num modelo anglo-saxónico, caracterizado por quatro bancadas independentes que foram colocadas perto do terreno de jogo. Tinha inicialmente uma capacidade para 20 mil lugares sentados e permitia a presença de 35 mil espectadores. As bancadas principais eram cobertas por um dossel que era suportada por pequenos pilares.

Desde a sua criação que o estádio tem sido bastante importante, tanto que em 1935 as duas maiores bancadas foram aumentadas. Por acréscimo, foram construídas bancadas curvas que juntavam as já existentes. Em 1939, os cantos foram finalmente concluídos e o estádio permitia a entrada a 55 mil espectadores.

Em 1955, o estádio registou nova expansão. Um segundo anel de bancadas foi construído, de acordo com um projecto de Ronca e Calzolari. As bancadas novas foram parcialmente colocadas nas já existentes e baseavam-se numa estrutura autónoma e reforçada em concreto.

Em 1980 o estádio foi dedicado a Giuseppe Meazza. Meazza era um símbolo do Inter e da equipa nacional italiana durante os anos 70. Chegou, inclusivé, a jogar no AC Milan durante dois anos. Vittorio Pozzo, antigo treinador da selecção italiana afirmou que "ter Giuseppe na equipa é como começar o jogo com um golo de avanço".

A ausência de bancada permite vistas fabulosas

A capacidade actual do estádio é de 85 mil espectadores com todos os lugares cobertos. Apesar do lado este do estádio não ter uma terceira tribuna, a atmosfera do estádio é impressionante. A falta desta tribuna permite aos espectadores sentados nos lugares mais altos uma visão fabulosa da cidade de Milão e de uma das catedrais mais bonitas da cidade.

# Artigo de Rui Silva
Publicado às 16:03



LIVRES
Koeman, Simão e Porto



  • Simão está em dúvida para o jogo com a Naval. Quem o diz é o próprio treinador do Benfica, Ronald Koeman.
    Na conferência de imprensa, o holandês referiu referiu que Simão "fez o treino quase todo, mas é necessário ver a evolução" durante o dia de hoje. Após o encontro com o Leixões a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, em que Simão teve de ser substituido.
    "É um jogo complicado - já vimos que neste campeonato não há jogos fáceis - e num campo em que é necessário lutar muito para ganhar. Mas estamos confiantes e acreditamos que vamos vencer e conquistar três pontos" - assumiu Koeman.
    O técnico holandês admitiu ainda que não vai contar com Geovanni (ausente durante a semana a tratar de assuntos particulares) e Carlitos.

  • Os sócios do Porto aprovaram por unanimidade o Relatório e Contas relativo ao período entre 1 de Julho de 2004 e 30 de Junho de 2005.
    No relatório aprovado pelos sócios, o Futebol Clube do Porto apresentou Capitais Próprios na ordem dos 113 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 13 milhões relativamente à época 2003/04.
    Os resultados líquidos do exercício apresentado fecharam com um resultado negativo de 4,3 milhões de euros, mas o passivo do clube foi reduzido em 63,6 milhões.

    Fonte: Lusa.pt

  • # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 15:39


    quinta-feira, outubro 27, 2005

    LIVRE OPINIÃO
    Tempo Livre #2

    » Quando o caso se torna sério

    O Braga do professor Jesualdo Ferreira não é uma revelação, é uma confirmação. Comandado por um técnico com grande experiência com jovens, Benfica e Alverca, Jesualdo Ferreira está a ter espaço em Braga para o seu próprio projecto.

    Uma equipa sem tiques de vedetismo e moldada à sua imagem. Os seus “alunos” assimilam a lição cada vez melhor. O Braga surge no futebol português num panorama diferente ao que surgiu o Boavista. Jaime Pacheco incutiu nos seus jogadores o afinco, a garra, a agressividade e a força necessária para responder aos momentos de maior pressão. A força do Boavista era, exactamente, a sua força. Também o Boavista teve uma época de afirmação, dois anos antes de se sagrar campeão nacional. O Braga poderá fazê-lo em anos consecutivos.

    A força do Braga é, por assim dizer, uma técnica. Os seus jogadores interpretam na perfeição as suas tarefas. Cada um sabe exactamente o que fazer e, ao contrário de algumas equipas, Jesualdo Ferreira consegue retirar de cada jogador uma vantagem para pôr em jogo.
    Os bracarenses são a equipa que melhor defende em Portugal e, provavelmente, a equipa que melhor interpreta os processos defensivos na Europa (não confundir interpretação dos processos defensivos com “defender melhor”).

    Na baliza, Paulo Santos é o baluarte da equipa. Em 11 jogos oficiais, o Braga sofreu dois (2!) golos – Estrela Vermelha e Rio Ave, ou seja, um golo sofrido a cada 495 minutos. No entanto, Paulo Santos é acompanhado semanalmente por um quarteto de luxo. Abel na direita é sinal de regularidade e coesão defensiva. Este jogador chamou-me à atenção quando jogou em Alvalade a época passada. Regular à imagem de Paulo Ferreira. Defende muito bem e não enjeita a possibilidade de atacar. Nunes e Nem formam actualmente a dupla de centrais mais valiosa do campeonato português.

    O ex-gilista, natural de Castelo de Paiva e com apenas 28 anos (pouco para um central, apesar de tudo), esteve a um passo de integrar o plantel do Sporting. Azar para o Sporting , sorte para o Braga. A verdade é que este jogador alia a garra de Jorge Costa nos seus tempos áureos com a regularidade de Mozer. Sem brilhar, Nunes é impecável no jogo aéreo, implacável na marcação e tem em Nem o seu complemento perfeito.

    O brasileiro é um autêntico pilar na defesa. Com uma força sobrenatural, Nem é, provavelmente, um dos melhores centrais brasileiros a jogar em Portugal depois de Ricardo Gomes e Mozer (Luisão e Anderson serão outros dois).

    O professor Jesualdo tem ainda uma reserva de luxo. Paulo Jorge, já com vários anos de Braga, cumpre com rigor sempre que é chamado à titularidade. Na esquerda da defesa, mora a magia de Jorge Luiz. Muito ofensivo, é um autêntico quebra-cabeças ao seu adversário directo. Imagino o que dirá um treinador a um jogador que enfrentará Jorge Luiz pela frente. Um médio-ala direito, com evidentes funções ofensivas, é remetido para as preocupações defensivas e, a partir do momento em que um jogador nesta posição se preocupa mais em defender, é um jogador a menos no processo ofensivo da sua equipa. Ganha o Braga.

    Andrés Madrid foi o sucessor natural de Luís Loureiro. O argentino de 24 anos recrutado ao Gimnasia é fundamental na coesão defensiva e coerência de jogo que o Braga apresenta. Transmite segurança ao meio-campo criativo (Vandinho, Jaime, Hugo Leal), bem como compensa Jorge Luiz nas suas muitas subidas. A crescer de importância no Braga, Andrés Madrid tem qualidade para qualquer um dos grandes em Portugal e, de acordo com os problemas que Sporting e Porto enfrentam, seria titular mais tarde ou mais cedo. No Benfica, Petit vai chegando para as encomendas.

    O meio-campo bracarense conta ainda com Davide (jovem revelação subaproveitado no Estrela de Amadora), Rossato (vítima das negociatas de Pinto da Costa e que regressou a Portugal em busca de melhores momentos) e Luís Filipe (jogador que parece dar-se perfeitamente com os ares de Braga). Na frente, João Tomás e Delibasic servirão para as encomendas quando estiverem em plenas condições físicas. Por agora, Maxi Bevacqua tem sido chamado. Compensa a ineficácia com a disponibilidade durante todo o jogo.

    É esta a realidade do Braga. Uma equipa que soube assentar a sua base em defender bem (sem para isso ter que cometer muitas faltas). No entanto, o estilo do Braga não é anti-futebol. Pelo contrário, é um regozijo observar o “bailado” que os bracarenses interpretam em campo. Partindo de uma defesa coesa e organizada, passando por trinco sustentador e um meio-campo criativo, o Braga peca ainda pelos fracos índices de finalização. Nada mau para uma equipa que, numa semana, perdeu João Alves e Wender.
    Jesualdo Ferreira, metódico como todos os professores, e prático como um verdadeiro treinador, soube planear uma EQUIPA para a época. Uma equipa forte mentalmente que enfrenta todos os jogos da mesma forma, sem qualquer tipo de menosprezo para os adversários. Algo que não acontecia, por exemplo, no Belenenses de Carvalhal e que sucede anualmente nos grandes.

    O Braga teve ainda outra vantagem que durou até ao jogo Porto-Benfica. Poucos o levavam a sério quando confrontado com o “fabuloso” futebol do Porto. A verdade é que está já com 3 pontos de vantagem sobre Porto e 4 sobre o Benfica e não dá o menor sinal de hesitação. A continuar assim, arrisca-se seriamente a sair vitorioso dos constantes conflitos e crises nas hostes de dragões, águias e leões.
    O tempo o dirá. Jesualdo Ferreira agradece.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 23:02


    quarta-feira, outubro 26, 2005

    LIVRES
    Benfica tem acordo com Carlos

    O Benfica já chegou a acordo com um jogador no caso de a Liga abrir uma excepção e permitir a inscrição de mais um guarda-redes. O eleito é... Carlos.
    Fonte próxima do jogador revelou-nos que já está tudo tratado entre o empresário do jogador e o Benfica.

    Recorde-se que Carlos se encontra em último ano de contrato com o Boavista e terá entrado em rota de colisão com os responsáveis axadrezados. O Boavista ter-lhe-á proposto um contrato de três anos, mas o jogador quer deixar o clube. Se a transferência para o Benfica não se concretizar, Carlos deixará Portugal rumo a Espanha já em Dezembro.

    A rota de colisão com o jogador ter-se-á agudizado no treino de ontem após um incidente provocado pelo jogador. O Boavista Futebol Clube decidiu já instaurar um processo disciplinar ao atleta.

    Se a Liga permitir a inscrição, faltará apenas o acordo de verbas entre os dois clubes, sabendo de antemão que o Boavista não pretenderá ficar com um jogador contrariado e em último ano de contrato.

    Todas as dúvidas dissipar-se-ão após a reunião da Liga de Clubes onde se decidirá se o apelo do Benfica será aceite ou não por unanimidade.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 21:53


    terça-feira, outubro 25, 2005

    TAÇA DE PORTUGAL
    Oeiras procura fazer história

    » AD Oeiras - Boavista: o lado secundário da festa da Taça

    A Associação Desportiva de Oeiras recebe amanhã, pelas 16 horas, o Boavista em jogo a contar para a 4ª Eliminatória da Taça de Portugal em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro).

    O Oeiras goza actualmente de um momento único na sua história nesta modalidade. No final da década de 70, o Oeiras conseguiu um campeonato europeu... em hóquei em patins. No que ao futebol diz respeito, o Oeiras é a equipa mais representativa do Concelho de Oeiras (Linda-a-Velha e Algés são as outras duas equipas mais conhecidas) e registou nos últimos anos um impulso bastante favorável ao desenvolvimento do seu futebol.

    Actualmente, o Oeiras tem três equipas nas divisões nacionais. Este crescimento registou-se, sobretudo, depois da construção de um novo complexo desportivo (no Parque dos Poetas, em Oeiras) com um campo relvado sintético. Desde então, todos os escalões subiram de divisão. Os Iniciados estão actualmente na 1ª Divisão Nacional, os Juniores ascenderam em dois anos consecutivos, passando da Divisão de Honra da Associação de Lisboa para a 1ª Divisão Nacional, onde actualmente estão classificados no segundo lugar, ex-aequo com o Estoril, da Zona Sul, a 5 pontos do Sporting.
    No entanto, esta ascensão meteórica tem o seu paradigma no escalão sénior. Subida atrás de subida, o Oeiras passou das divisões mais baixas do futebol distrital para a III Nacional, onde chegou este ano depois de se ter classificado em segundo lugar o ano passado na Divisão de Honra, atrás do Futebol Benfica.

    Com Artur Campos (apelidado por muitos como "Abrahamovich") como homem-forte do futebol, o clube apostou seriamente em subir novamente este ano e, com um orçamento de fazer inveja a muitos clubes de escalões superiores (chega a alcançar as três centenas de contos em alguns jogadores), recrutou o técnico Paulo Leitão para comandar os já chamados "Galácticos de Oeiras".
    Os nomes sonantes deste Oeiras são Diogo, Jorge Cordeiro e Vargas. O primeiro, fez toda a sua formação no Estoril e encontrava-se no Alverca no ano passado. Jorge Cordeiro (ex-Oriental) é das escolas do Benfica, enquanto que Vargas é conhecido de todos como sendo durante muito tempo o melhor marcador de sempre das camadas jovens do Sporting, chegando mesmo a jogar da divisão máxima nacional em clubes como o Alverca, Estoril e Leiria.
    Para além destes três nomes, foram ainda contratados Vitorino (guarda-redes) ex-Charneca, Vitinha (defesa direito) ex-Barreirense, Pedro Nunes (defesa central) ex-Barreirense, Luís Correia (defesa esquerdo) ex-Estrelas de Vendas Novas, Pedroso (defesa central) ex-Oriental, Felisberto (médio) ex-Torreense, Frederico (médio) ex-Loures e Tiago Rente (avançado) ex-Elvas. Da época passada transitaram Valter (g.r.), Ricardo Pereira, André Sá, Hugo, Inácio Monteiro, Figueira, Edilson, Nuno Alves, Nuno Almeida, Djão, Valada, Angel e Mário Balseiro. Juniores promovidos: Flávio Catão.

    Que Oeiras poderá esperar o Boavista amanhã?
    O técnico Paulo Leitão joga preferencialmente num esquema de quatro defesas, três médios, dois alas e um avançado. A defesa joga em linha e marca individualmente, contudo não joga para o fora-de-jogo. Com adversários de igual calibre gosta de pressionar muito alto (cerca de 2/3 do campo) e ocupa especialmente o miolo do terreno, oferecendo aos adversários os corredores laterais.
    A equipa é bastante móvel a atacar, sendo que quando o ala direito é Adilson (lesionou-se esta semana), Jorge Cordeiro (médio ofensivo) descai para a direita aproveitando a movimentação de Adilson a toda a largura do ataque. Destaques ainda para Vitinha (lateral-direito) que sobe bastante para ajudar o ataque e Diogo (médio de cobertura). Diogo funciona como um pêndulo tanto a atacar como a defender. A atacar é sempre um ponto de referência como apoio mais recuado a quem tiver a bola. As principais lacunas são os espaços defensivos criados com a subida e a inexistência de jogadores a cobrirem a entrada da área quando há cantos contra.
    Nos cantos a favor, existe uma tendência (quase 100% das vezes) em cobrar ao segundo poste. O jogador que aparece ao segundo poste encontra-se inicialmenteao primeiro poste e efectua a desmarcação circular até encontrar-se com a bola. Casos há também em que são dois jogadores a fazer este movimento.

    O Oeiras chega a esta eliminatória depois de eliminar o 1ºDezembro (5-4 após grandes penalidades), o Oriental (2-0) - ambos em casa - e o Sporting de Espinho (2-1) em Espinho. Para o jogo de amanhã, o atribui o favoritismo ao Boavista, mas a verdade é que o Boavista vai enfrentar grandes dificuldades. O relvado sintético de São Pedro de Sintra é bastante rijo e as equipas habituados a relvados naturais atravessam sempre grandes dificuldades neste piso. Recorde-se que o Boavista é a segunda equipa da Liga Portuguesa a jogar neste recinto para a Taça. Na edição de 2003/2004, o Sporting bateu o 1ºDezembro por 2-0 com golos de Liedson (assistência de Anderson Polga) e Clayton de penalty (após mão na bola de Mauro). A grande vítima deste jogo acabou por ser o central leonino Hugo que se lesionou com gravidade.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 23:22


    domingo, outubro 23, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    FC Porto vence na Choupana

    » Portistas sobem ao segundo lugar

    Nacional 0-1 FC Porto
    (Hugo Almeida, 47')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada
    | Estádio Engº Rui Alves, no Funchal
    | Hélio Santos (AF Lisboa)

    O FC Porto derrotou o Nacional, na Choupana, por uma bola a zero, com um golo do jovem Hugo Almeida. Com este triunfo, os dragões ultrapassaram os alvi-negros na tabela classificativa, infligindo-lhes a primeira derrota da temporada.

    A equipa de Co Adriaanse foi claramente superior ao longo de todo o jogo, especialmente durante a primeira parte. Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, Vítor Baía não foi incomodado uma única vez, ao invés do suíço Diego Benaglio, que apanhou alguns sustos, nomeadamente a remates de Quaresma, Lucho González e Hugo Almeida.

    O camisola 39 dos portistas esteve sempre mais em jogo que o seu companheiro de ataque Benni McCarthy e chamou a si o protagonismo do desafio quando, aos 47 minutos, marcou o único golo da contenda. Ricardo Quaresma cruzou da esquerda e Hugo Almeida ganhou nas alturas a Ávalos, cabeceando para o fundo das redes de Benaglio. Um bonito golo, made in selecção de sub'21.

    Os comandados de Manuel Machado tentaram reagir mas raramente conseguiram criar perigo para a baliza contrária. Os azuis-e-brancos, por seu turno, passaram a gerir o jogo na zona intermediária, tentando sair de quando em vez no contra-golpe, aproveitando o maior (pouco) balanceamento dos insulares. Curiosamente, o Nacional apenas dispôs de uma boa oportunidade para voltar a igualar o encontro, mas o búlgaro Chilikov, perante Baía, rematou para as nuvens.

    Assim, depois de ter vencido o Inter para a Champs, o FC Porto regressou às vitórias na Liga Betandwin.com. Soma agora 17 pontos e está a 3 do líder Sp.Braga. Os madeirenses mostraram esta noite uma pálida imagem daquilo que são capazes e somaram a sua primeira derrota da temporada. Mesmo assim, mantêm-se num fantástico quarto lugar.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 23:53



    LIGA PORTUGUESA
    Sporting empata em Barcelos

    » Liedson salvou um ponto na estreia de Paulo Bento

    Gil Vicente 2-2 Sporting
    (Gregory, 50', Carlos Carneiro, 70'; Douala, 45+1', Liedson, 90+1')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada
    | Estádio Cidade de Barcelos, em Barcelos
    | Paulo Costa (AF Porto)

    Gil Vicente e Sporting empataram esta noite a duas bolas, no Estádio Cidade de Barcelos. Os leões marcaram no primeiro minuto de descontos de cada uma das partes, enquanto os homens da casa chegaram aos golos na sequência de dois lances de bola parada.
    Na estreia de Paulo Bento à frente da equipa leonina, a juventude talvez tenha impedido o Sporting de gerir o resultado de uma outra forma sendo que, na turma de Ulisses Morais, as entradas de Nandinho e Carlitos para as alas transfiguraram por completo a partida.

    No chamado "jogo de transição", Paulo Bento apresentou os jovens André Marques e Nani como novidades no onze inicial e o Sporting até entrou bem no desafio, com uma atitude bem positiva. Todavia, os gilistas equilibraram as operações e o jogo passou a desenrolar-se mais sobre a zona intermediária. Mesmo assim, os leões foram sempre quem mais vezes tentou levar perigo à baliza contrária.

    Pouco depois da meia-hora, ficou por assinalar uma grande penalidade a favor da equipa de Alvalade, depois do central Marcos António ter deliberadamente cortado a bola com o braço no interior da área. Paulo Costa mandou seguir.

    Já em período de compensações, Liedson isolou Rudolph Douala e o camaronês picou a bola sobre Jorge Baptista, inaugurando o marcador. O lance é muito rápido e ficam dúvidas acerca da posição do camisola 17 dos leões, mas o auxiliar de Paulo Costa nada assinalou. Contudo, este parece ligeiramente adiantado em relação à linha defensiva.

    A segunda parte foi muito mais emocionante e o Gil Vicente igualou logo no reinício. Após livre de Gouveia na direita, o central Gregory surgiu completamente solto frente a Ricardo e não teve dificuldades para desviar a bola de cabeça para o fundo das redes.

    Poucos minutos volvidos, Jorge Baptista, com uma defesa enorme, negou o golo a Ricardo Sá Pinto, naquele que terá sido o melhor lance do encontro.

    Fruto das entradas de Carlitos e Nandinho, o Gil Vicente passou a explorar muito melhor as alas mas, curiosamente, o segundo golo voltou a surgir num lance de bola parada. Canto da direita e golo de Carlos Carneiro, que saltou à vontade entre a defesa leonina e cabeceou sem a mínima hipótese para Ricardo.

    O Sporting tentou então reagir. Paulo Bento trocou André Marques por Wender, porém as coisas não estavam a sair bem ao ataque dos leões. No entanto, o empate chegou novamente em período de descontos. Carlos Martins isolou Liedson e o "levezinho", à segunda, bateu Jorge pela segunda vez, fixando o resultado final e colocando alguma justiça no resultado.

    O Gil Vicente tem agora 10 pontos conquistados, a meio da tabela, enquanto o Sporting surge um pouco mais acima, com 13. No próximo fim-de-semana os leões jogam fora com o Boavista e a turma de Ulisses Morais desloca-se ao Municipal Magalhães Pessoa.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 21:11


    sábado, outubro 22, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    Benfica ascende provisoriamente ao 2º lugar

    » Karyaka e Nuno Gomes marcam na 5ª vitória consecutiva

    Benfica 2-0 E.Amadora
    (Karyaka, 49', Nuno Gomes, 62')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada
    | Estádio da Luz, em Lisboa
    | João Vilas Boas (AF Braga)

    O Benfica ganhou hoje ao Estrela da Amadora por duas bolas a zero, com golos de Karyaka e Nuno Gomes, no Estádio da Luz perante cerca de 38 mil espectadores e sobe provisoriamente ao segundo lugar da tabela.

    O Estrela da Amadora apresentou-se para a primeira parte num esquema táctica que visava anular os jogadores mais importantes do Benfica. O técnico Toni encarregou Tony da marcação a Simão, Santamaria a Nuno Gomes e colocou Semedo bem aberto na esquerda de forma a impedir as constantes subidas de Nélson. Do outro lado, Koeman fez entrar Ricardo Rocha para a esquerda da defesa, Karyaka como principal apoio a Nuno Gomes e, na baliza, onde residia a principal dúvida, Quim foi o escolhido.

    O Estrela surpreendeu pela forma como entrou no jogo. Apareceu a defender bastante avançado no campo e encurtava ao máximo as linhas de passe no meio-campo benfiquista. Semedo e Manu eram ameaças constantes à baliza de Quim.
    Apesar do dominar claramente a posse de bola, o Benfica teve grandes dificuldades em chegar à baliza de Bruno Vale na primeira parte. Simão apareceu apagado e Geovanni nem se fez notar. Nélson surgiu pouco ofensivo no terreno, fruto da atenção redobrada na marcação a Semedo. Karyaka acabou por ser o jogador mais rematador (3 remates) e, aos 35', obrigou Bruno Vale a uma defesa muito apertada.

    O Estrela ameaçou pouco a baliza benfiquista, exceptuando um lance perto do intervalo. Numa jogada que deixa algumas dúvidas, Rui Borges acabou por enviar a bola para o fundo da baliza de Rui Nereu, que entretanto tinha entrado para o lugar do lesionado Quim. No entanto, o árbitro da partida já tinha assinalado pontapé de baliza a favor do Benfica, daí não se poder falar em golo anulado. Na repetição da câmera que se encontrava por trás da baliza, a bola parece não sair totalmente, mas não deixa de ser bastante duvidoso e difícil de ajuizar.

    Na segunda parte, o Benfica entrou mais expedito e, na segunda vez que Nélson subiu no terreno, inaugurou o marcador. Do lado direito, Nélson cruza directamente para Karyaka cabecear para o fundo da baliza de Bruno Vale.
    O Estrela reagiu logo de seguida mas, com a baliza à mercê, Semedo não conseguiu concretizar a jogada com golo.

    A partir daqui, o Benfica começou a tomar completamente o controle do jogo e as jogadas de perigo perto da baliza de Bruno Vale eram cada vez mais uma constante.
    O segundo golo do Benfica nasceu no minuto 62. Nélson (mais uma vez!) efectuou um cruzamento excelente ao segundo poste para Nuno Gomes marcar o seu oitavo golo na Liga Portuguesa.
    Se a reacção do Amadora ao primeiro golo já tinha sido ténue, após o segundo golo a equipa denotou uma grande quebra física e anímica.
    Do outro lado, o Benfica manteve o ritmo e poderia mesmo dilatar a vantagem.

    Com esta vitória, o Benfica sobe provisoriamente ao segundo lugar a quatro pontos do líder Braga. O Estrela mantém o 10º lugar com 9 pontos.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 23:00



    LIGA PORTUGUESA
    Braga consolida liderança

    » Andrés Madrid quebra invencibilidade boavisteira

    Sp.Braga 1-0 Boavista
    (Andrés Madrid, 31')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 8ª Jornada
    | Estádio Municipal de Braga, em Braga
    | Pedro Proença (AF Lisboa)

    O Braga venceu, esta noite, o Boavista por 1-0 fruto do golo de Andrés Madrid.

    Desde cedo que o Braga se mostrou superior ao Boavista e, durante o encontro, conseguiu controlar sempre os acontecimentos do jogo. A superioridade bracarense materializou-se aos 31 minutos quando Andrés Madrid concluiu com êxito uma jogada na sequência de um canto.
    Na segunda parte, Carlos Brito tentou inverter o rumo dos acontecimentos, mas a expulsão de William Souza aos 66 minutos complicou em muito a tarefa dos boavisteiros.

    O Braga rubricou uma exibição bastante positiva, marcada pela forte consistência defensiva, a velocidade com que efectuava a transposição defesa-ataque, a excelente exibição coroada com golo de Andrés Madrid e pelo regresso de João Tomás aos jogos.
    O Boavista perde assim a invencibilidade que registava no campeonato até ao momento.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 20:32



    FÁBRICA DE TALENTOS
    O Primeiro Passo



    Nunca fui um jogador de craveira internacional. Não palmilhei pelos grandes estádios do País, nem lutei por campeonatos nacionais. Aliás... a minha única presença num Nacional (em Iniciados - época de 1999/2000) até teve um desfecho negativo - a despromoção. Não era um primor tecnicamente, mas estava longe de ser tosco. Ao longo de 11 anos, creio que consegui sempre estar em equipas ao meu nível. Marquei presença em várias selecções de Lisboa (sub-12, sub-13- sub-14 e sub-15) onde tive o prazer de privar com estrelas como Cristiano Ronaldo, por exemplo.

    No entanto, sempre soube que a minha vida não era o futebol. Não podia ser. Assim sendo, findada a minha segunda época de júnior, a decisão de deixar de jogar estava tomada há muito. A grande surpresa acabou por ser o convite para integrar a equipa técnica da equipa que até aí tinha sido a minha. Um ano depois, o saldo de treinador adjunto dos Juniores do 1ºDezembro foi francamente positivo.
    Na competitiva Divisão de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, alcançámos o 2º lugar (atrás da poderosíssima equipa do Odivelas) e, apesar das expectativas, não chegou para subir à Nacional. A juntar a essa experiência, tive ainda 4 meses como observador ao serviço da equipa sénior.

    Chegado a Maio, derivado do cansaço que os horários do treino me causavam, decidi pôr termo à experiência nos juniores, supostamente para deixar o futebol de vez e dedicar-me ao curso. Pura ilusão.
    Em pouco mais de uma semana surgiram dois convites. Um para o cargo de 2º adjunto da equipa sénior, outro para tomar o comando do escalão de Iniciados.

    A crónica que hoje aqui começo debate-se exactamente com isso. A experiência como treinador de jovens aspirantes a jogadores acabados de entrar na fase adolescente.
    O primeiro passo foi a escolha dos jogadores. Considero o escalão dos Iniciados como o mais complicado para a prospecção e selecção de jogadores. É um escalão de transição. Nos Infantis, o ritmo competitivo é ainda muito diminuto, bem como a estatura e força dos jogadores. Peguei numa equipa em que mais de 50% dos jogadores subiam para o escalão de Juvenis. Muito trabalho havia a fazer. Organizar treinos de captação para os Infantis que seriam Iniciados neste ano era a primeira prioridade.

    E foi assim que passei o mês de Junho. Acabado o mês, a equipa estava, supostamente feita. Informar-me sobre o carácter, as dificuldades, as vantagens e desvantagens dos jogadores foi o passo seguinte. Os objectivos para o primeiro mês de trabalho estavam definidos: - organização táctica rigorosa e muita posse de bola. Tinha dois meses de preparação até ao começo dos treinos, agendado para 1 de Setembro.
    Tudo estava definido. Jogadores, objectivos e equipa técnica. Escolhi um antigo colega e jogador que transitava do plantel de Juniores para a equipa técnica dos Iniciados, um pouco como tinha acontecido por mim.

    A próxima crónica contará todo o período que passou até ao presente momento. Os primeiros treinos, os jogos de preparação e os três jogos do campeonato já disputados. A partir daí, a publicação será semanal após o jogo do fim-de-semana.
    A título de curiosidade, refiro que nas duas jornadas já disputadas, a equipa regista uma derrota (em casa com o Futebol Benfica) e um empate (fora com a Juventude Castanheira). Neste Domingo, pelas 10.30, tem lugar a 3ª jornada, num jogo em que recebemos o Benfica B. Até à próxima.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 09:52


    sexta-feira, outubro 21, 2005

    LIVRE OPINIÃO
    Tempo Livre #1

  • O Benfica é, de momento, o clube que melhor momento atravessa no panorama nacional. Depois de um começo titumbeante, Koeman aproveitou o renascimento de Nuno Gomes, a revelação de Nélson (revelação apenas para quem não observava os jogos do Boavista) e a chegada dos reforços Karagounis e Miccoli, especialmente este último.
    O Benfica conta já com quatro vitórias consecutivas na Liga portuguesa e na Champions mantém as esperanças intactas com quatro pontos em três jogos, faltando dois jogos em casa nos três que faltam. Tudo está em aberto, mas poucos acreditariam que estivesse tão bem neste momento.
    Na Liga portuguesa, tendo em conta apenas os "grandes", é a equipa que está, teoricamente, em vantagem, mesmo com o ponto de atraso relativamente ao Porto. Repare-se que nas sete jornadas já disputadas, jogou quatro vezes fora (duas delas no reduto dos principais rivais) e três em caso. O Sporting e o Porto apresentam registo inverso.

  • Adriaanse mantém-se à frente do Porto. Creio que ese posto nunca esteve em causa e nunca estará durante o campeonato. Após os erros consecutivos da época passada, Pinto da Costa sabia que Adriaanse teria de ser treinador para a época quando o escolheu. O tão famigerado futebol de ataque de Adriaanse já mostrou estar algo inadaptado ao futebol português, mas apesar de tudo, Adriaanse mostra inteligência para conseguir contrariar esse ponto a curto prazo. Até Dezembro, o Porto tem potencial para se manter na disputa do título e, aquando da reabertura do mercado, Adriaanse terá margem de manobra para reivindicar um central e um lateral-direito que possam vir suprir as principais lacunas da equipa do Porto e providenciar ao holandês uma base que lhe permita explorar a criatividade dos jogadores mais ofensivos.

  • O Sporting atravessa um período de mudança. Com as saídas de Peseiro, Paulo de Andrade e Dias da Cunha, a estrutura sportinguista está por arames. Paulo Bento parece ser o sucessor, mesmo que a curto prazo, de José Peseiro. Carlos Freitas já foi convidado para reintegrar a estrutura do clube e Filipe Soares Franco é, até novas eleições, o presidente do Sporting.

    A situação de Peseiro era insustentável e estava na altura de mudar. De todos os nomes aventados, creio que Paulo Bento era a única solução credível.

    Paulo Bento é um exemplo de profissionalismo ao serviço dos clubes por onde passou.
    Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Oviedo e Sporting foram etapas que Paulo Bento soube cumprir com o máximo de brio profissional. Não espanta, portanto, que tenha chegado inclusivamente a envergar a braçadeira de capitão no Oviedo.
    Como todos os nomes, Paulo Bento terá as suas vantagens e desvantagens, para não falar dos pontos que têm implicações opostas. O técnico que se sagrou campeão nacional de juniores na época passada conhece bem a estrutura sportinguista, bem como os valores emergentes da formação. Do actual plantel sénior, já orientou o jovem Nani. No entanto, o ponto crucial de todo este tema é a relação que Paulo Bento tem com a equipa.

    A maioria dos jogadores fazia parte do plantel de 2003/2004 e, se por um lado, sabe a massa humana que possui, por outro não pode cair em quaisquer tipos de paternalismo para com os jogadores. Acredito que o consiga. Beto, Nélson e Sá Pinto devem ter noção da sua importância no seio do grupo e colaborar ao máximo com o técnico com o intuito de ultrapassar a crise actual do Sporting.
    A inexperiência como técnico principal é, na minha óptica, irrelevante para Paulo Bento. Poderá estar a colocar a sua carreira em perigo, mas é um risco que muitos gostariam de correr e, ao contrário de muitos outros, Paulo Bento saberá lidar com a situação.

  • No Braga, o professor Jesualdo Ferreira continua o seu excelente trabalho. Depois de uma época em que vacilou apenas nas últimas jornadas, o técnico reforçou o seu plantel com valores seguros (Luís Filipe, Rossato, Delibasic, Sidney, Hugo Leal) e no jovem Davide. Nem com a perda, com o campeonato já a decorrer, de João Alves e Wender a equipa acusou a responsabilidade. De facto, a campanha do Braga é de realçar. Sete jogos e apenas um golo sofrido não é para qualquer equipa. Não fosse a onde de lesões que ultimamente assola a equipa minhota (da qual Rossato é a última vítima) e tudo corria bem para o clube, já que a eliminação na UEFA não parece ter acusado no plano mental dos jogadores. Que Braga daqui para a frente? O futuro o dirá.

  • Na Madeira encontramos a outra revelação do campeonato - o Nacional. Manuel Machado, técnico que já alcançou feitos que poucos se recordam (título de campeão nacional nas camadas jovens do Guimarães, subida ao serviço do Fafe e a caminhada com o Moreirense da III à I Liga, bem como o regresso do Guimarães à UEFA), parece ter enveredado pelo bom caminho na Choupana. Sete jornadas decorridas e o Nacional ocupa o 2º lugar do campeonato. Não fosse o discurso repetitivo e pseudo-intelectual de Manuel Machado (note-se a quantidade de vezes que emprega o termo "décalage") e teria capacidade e carácter para assumir com sucesso um dos grandes nos próximos anos. Veremos.

    Como última nota, informa-se que o jogo da 4ª Eliminatória da Taça de Portugal entre o Oeiras e Boavista já tem local marcado. O jogo disputar-se-á no Campo Conde de Sucena em São Pedro de Sintra (reduto do 1ºDezembro) pelas 16 horas. A equipa de Paulo Leitão merecerá especial destaque durante a semana aqui no LI. Brevemente.

  • # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 00:05


    quinta-feira, outubro 20, 2005

    LIVRES
    Paulo Bento é o novo treinador do Sporting



    Paulo Bento foi o escolhido para suceder a José Peseiro no cargo de treinador principal do Sporting. Depois de se ter sagrado campeão nacional de Juniores pelo clube de Alvalade em 2004/05, esta é apenas a segunda temporada como treinador do antigo internacional português.
    O Sporting recorre assim à prata da casa para solucionar o problema do técnico principal, pese embora Paulo Bento não ter as habilitações necessárias para treinar um clube da primeira Liga. Na minha opinião, face aos nomes veiculados para suceder a Peseiro, Paulo Bento é de longe a escolha mais adequada.
    Esta madrugada ficou também confirmado o regresso de Carlos Freitas para assumir as funções de director-geral do futebol leonino.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 10:46


    terça-feira, outubro 18, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    Peseiro já não é treinador do Sporting

    » Paulo de Andrade também sai, Rui Meireles continua



    É oficial. Dias da Cunha foi esta tarde à sala de imprensa da Academia de Alcochete onde, perante a comunicação social, anunciou que aceitou as demissões de José Peseiro, treinador da equipa principal, e Paulo de Andrade, administrador da SAD leonina. Contudo, o presidente do clube de Alvalade afirmou ter sido «forçado e violentado» a tomar tais decisões, atendendo exclusivamente «aos superiores interesses do Sporting». Dias da Cunha aproveitou para elogiar José Peseiro, afirmado que, se o clube fosse dele, «o professor Peseiro iria continuar à frente da equipa durante muitos anos, porque o Sporting precisa de estabilidade e competência».

    José Peseiro agradeceu os elogios de Dias da Cunha e saiu em defesa do seu (antigo) grupo de trabalho. «Os meus jogadores são o mais importante. Neste momento, cada um deles vale 40 por cento do seu real valor. Saio para que possam reencontrar a normalidade. O mais importante é o Sporting e o seu projecto, muito mais que a minha carreira profissional», disse Peseiro. O coruchense terminou a sua emocionada intervenção referindo que «foi orgulho grande ser treinador do Sporting», pedindo desculpas a todos por a equipa não ter conquistado nenhum troféu, mas relembrando «os momentos de grande qualidade demonstrados em Portugal e na Europa».

    Paulo de Andrade também falou à imprensa, defendendo que «era preciso rolar cabeças para a equipa voltar a ter tranquilidade». Andrade fez ainda questão de salientar o seu sportinguismo, razão pela qual entendeu que a sua saída ia ser benéfica e não a podia deixar de fazer.

    No final, Dias da Cunha reafirmou a sua confiança em Rui Meireles, que se irá manter na SAD leonina. Quanto à substituição do treinador, o presidente do Sporting garantiu que «o clube vai, para já, recorrer à prata da casa», pelo que não se sabe quem irá orientar a equipa frente ao Gil Vicente.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 16:41



    LIGUE 1
    Jornada 11

    | Lyon já partiu rumo ao penta-campeonato


    Foto: REUTERS

    Sylvain Wiltord "deu" três pontos ao Lyon na recepção ao Ajaccio. A equipa onde alinha o português Tiago venceu por três a dois e tem agora 7 pontos de vantagem sobre os seus mais directos perseguidores, PSG e Bordéus.

    Sem Pauleta, os parisienses perderam no Vélodrome por 1-0, diante do Marselha, que apresentou o ex-benfiquista André Luiz no centro da defesa. Por outro lado, o Bordéus, do brasileiro Ricardo Gomes, logrou empatar o encontro (1-1) com Sochaux no último minuto, pelo que perdeu boa oportunidade de ascender ao segundo posto.

    Nos restantes encontros, destaque para nova vitória do Rennes. A equipa de Laszlo Bölöni ganhou em Estrasburgo (0-1) e já saiu da zona aflitiva da tabela.

    | LIGUE 1 - 11ª Jornada:

    » Sábado:
    Auxerre 3-0 Troyes
    Lens 2-2 Nice
    Nantes 1-1 St.Ettiéne
    Bordéus 1-1 Sochaux
    Le Mans 1-1 Lille
    Nancy 2-0 Toulouse
    AS Mónaco 3-0 Metz
    Estrasburgo 0-1 Rennes

    » Domingo:
    Lyon 3-2 Ajaccio
    Marselha 1-0 PSG
    Classificação
    JP
    Lyon1127
    PSG1120
    Bordéus1120
    18ºSochaux119
    19ºEstrasburgo116
    20ºMetz114

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 14:04


    segunda-feira, outubro 17, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    Boavista vence Gil Vicente

    | Dois penalties rendem três pontos


    Foto: MAIS FUTEBOL

    Boavista 2-0 Gil Vicente
    (Fary Faye, gp, 9', William Souza, gp, 89')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada
    | Estádio do Bessa, no Porto
    | Elmano Santos (AF Madeira)

    O Boavista derrotou o Gil Vicente, no Bessa, por duas bolas a zero, em partida que marcou o encerramento da 7ª jornada da Liga Betandwin.com.

    Os axadrezados realizaram uma boa exibição, especialmente na primeira parte, mas o jogo ficou desde cedo condicionado, quando Rodolfo Lima foi expulso à passagem do primeiro quarto-de-hora. Antes, o Boavista já tinha inaugurado o marcador, com o senegalês Fary Faye a converter uma grande penalidade cometida por Braima sobre João Vieira Pinto. No segundo tempo, os gilistas, mesmo com menos uma unidade, tiveram uma outra postura sobre o relvado, mas foi o Boavista que sentenciou o encontro. A dois minutos do fim do tempo regulamentar, o brasileiro William Souza transformou em golo um penalty cometido sobre ele próprio, estreando-se a marcar na presente edição da Liga.

    A equipa de Carlos Brito continua sem perder esta temporada e ascendeu ao quarto lugar da tabela, a 4 pontos da liderança. Os de Ulisses Morais, por seu turno, permanecem com os mesmos 9 que tinham à partida para o jogo do Bessa.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 23:01



    LUTO
    futeboldeataque.blogspot.com



    Em nome do 'Livre Indirecto', e de todos os seus editores, queria deixar aqui uma palavra de apreço ao blogue 'Futebol de Ataque', que no passado dia 9 de Outubro perdeu uma das suas fundadoras, a jovem Daniela Godinho, de 26 anos. À família e amigos, as mais sinceras condolências.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 16:44



    LIVRE OPINIÃO
    10 razões para a crise



    1) Quem realmente mandava em campo (e fora dele) era Barbosa, Rui Jorge e "Roca".

    2) Já há preparador físico?

    3) Falta de fibra, de autoridade e de pulso de José Peseiro.

    4) O falado futuro director desportivo com ar preocupado, na bancada, a tirar catotas do nariz.

    5) Liedson já não resolve.

    6) Ringues de boxe na Academia.

    7) "Dias da Cunha a passar atestados de estupidez aos sócios", como referia um.

    8) Um pistoleiro de pólvora seca na frente de ataque.

    9) O divórcio entre equipa e adeptos.

    10) Os administradores da SAD, alheados da equipa.

    Não é difícil, Dr. Dias da Cunha. É só resolver esta receita...

    # Artigo de EV
    Publicado às 01:59


    domingo, outubro 16, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    Académica vence em Alvalade

    | Fim da linha para este Sporting - parte III

    Sporting 0-1 Académica
    (Marcel, 28')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada
    | Estádio José Alvalade, em Lisboa
    | Paulo Paraty (AF Porto)

    Vou começar pelo fim: quarenta anos depois, a Académica venceu em Alvalade com toda a justiça, sendo que o resultado (0-1) até peca por escasso. Os estudantes nem fizeram um jogo por aí além, mas jogaram o suficiente para vulgarizar o Sporting, que fez um jogo confrangedor do primeiro ao último minuto. O brasileiro Marcel foi o homem do jogo. Marcou o único golo e teve duas ou três oportunidades para voltar a marcar.

    Ricardo regressou à baliza dos leões, Tello foi de novo defesa-esquerdo e João Alves foi o (improvisado) lateral-direito escolhido por Peseiro. Sá Pinto foi novidade na linha média, enquanto a frente de ataque ficou entregue a Liedson, Deivid e Douala. Do outro lado, Nelo Vingada apresentou a equipa habitual para os jogos fora, com Paulo Adriano no meio-campo e Filipe Teixeira a ligar a linha média ao ataque, composto por Luciano e Marcel.

    A primeira metade foi mal jogada e teve dois remates: o primeiro deu golo, de Marcel, após uma perda de bola infantil de Custódio que Filipe Teixeira aproveitou da melhor forma; o segundo, do mesmo Marcel, foi ao poste direito da baliza de Ricardo.

    Liedson saiu lesionado durante a primeira parte e José Peseiro fez entrar Silva para o lugar do 31. Na etapa complementar, o treinador coruchense trocou Douala por Nani, na tentativa de mudar qualquer coisa, mas, apesar da irreverência e do inconformismo do jovem leão, o Sporting não melhorou em nenhum aspecto. Continuou sem fio de jogo, sem conseguir organizar ideias e sem alma. Sem nada...

    As oportunidades de golo pertenceram todas à Académica, que só não obteve um resultado histórico porque Marcel esteve muito perdulário. Num desses lances, o brasileiro sentou Polga e rematou contra Ricardo.

    A segunda parte do Sporting resume-se a dois remates frouxos, de Deivid e Wender, e um golo bem anulado a Elpídeo Silva, no único lance em que o "pistoleiro" se mexeu.

    Desta forma, o Sporting perdeu pela segunda vez consecutiva para a Liga, ao contrário dos de Nelo Vingada, que somaram dois triunfos nas duas últimas partidas e têm agora 8 pontos amealhados. A crise está instalada em Alvalade. Os adeptos despediram-se da equipa com "lençóis" brancos e não se sabe o que é preciso acontecer mais para alguém tomar uma decisão. Dias difíceis...

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 22:17



    LIGA PORTUGUESA
    Jornada 7

    | U.Leiria vence pela primeira vez, V.Setúbal ganha em Penafiel


    Foto: MAIS FUTEBOL

    A U.Leiria conseguiu esta tarde o seu primeiro triunfo na Liga Betandwin.com. Na estreia de Jorge Jesus no Municipal Magalhães Pessoa, os leirienses golearam o P.Ferreira por 3-0, com golos de Renato, Ferreira e Maciel. O golo do defesa central pôs fim a um jejum de golos que já durava há 487 minutos. Contudo, a União continua na zona de despromoção, com 5 pontos conquistados.

    Na Reboleira, E.Amadora e Marítimo empataram a dois golos, num bom jogo de futebol. Em que os tricolores mereciam mais, especialmente pelo que fizeram na primeira parte, quando chegaram a estar a vencer por dois golos. Todavia, um golo do brasileiro Kanu e um auto-golo do capitão Pedro Simões, que cumpria o seu 100º jogo no escalão maior, ditaram o desfecho da partida. A equipa de Bonamigo é penúltima e o Estrela permanece a meio da tabela.

    Quem tem a vida muito complicada é o Penafiel de Luís Castro. No 25 de Abril, os durienses foram derrotados pelo V.Setúbal (0-1) e continuam no último lugar, apenas com um ponto. Os sadinos, mergulhados numa profunda crise directiva, venceram com um golo de Binho. Os de Norton de Matos subiram ao quinto lugar da tabela.

    Por último, já esta noite, a Naval infligiu o terceiro desaire consecutivo ao Belenenses. Os navalistas venceram por 2-1 e somam agora 10 pontos, mais um que o adversário de hoje. Lito inaugurou o marcador para os da Figueira da Foz, mas Meyong igualou ainda antes do intervalo. Na etapa complementar, o brasileiro Bruno Cazarine voltou a colocar a Naval em vantagem, fixando o resultado final. Grande campeonato que estão a fazer os de Manuel Cajuda. Por outro lado, o Belenenses de Carvalhal mudou muito nas últimas rondas. Caiu mesmo do pedestal onde tinha sido colocado por muitos.

    » Resultados desta tarde:

    U.Leiria 3-0 P.Ferreira
    (Renato, 52', Ferreira, 71', Maciel, 86')

    E.Amadora 2-2 Marítimo
    (Maurício, 35', Manu, 39'; Kanu, 45+1', Pedro Simões, ag, 52')

    Penafiel 0-1 V.Setúbal
    (Binho, 81')

    Naval 2-1 Belenenses
    (Lito, 28', Cazarine, 53'; Meyong, 44')

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 22:15



    LIVRE OPINIÃO
    Tempo Extra #3



    "Clássico" do Dragão. Ontem, no Dragão, não há a mínima dúvida que ganhou a equipa mais consistente da presente edição da Liga (talvez a par do Sp.Braga). O Benfica, melhor posicionado sobre o terreno de jogo, soube suster o ataque, por vezes desenfreado, do FC Porto e a prova disso mesmo está nas oportunidades de golo que os azuis-e-brancos dispuseram ao longo de todo o desafio: apenas uma, por intermédio de Benni McCarthy. Depois, soube explorar as debilidades defensivas dos dragões, que, sabe-se lá porquê, continuam a ter como centrais a catastrófica dupla dos JO de Atenas. Ao lado de um central experiente, como Jorge Costa ou Pedro Emanuel, Ricardo Costa ou Bruno Alves ainda compensam com empenho e entrega a evidente falta de jeito, agora os dois juntos...

    Simão deixou o aviso na primeira parte e Nuno Gomes materializou-o em golos na segunda, no espaço de 7 minutos. Mesmo assim, como já foi referido, há demérito da defesa portista nos dois golos do encontro. Especialmente no segundo, quando Geovanni ganha espaço para centrar em zona proibida e Ricardo Costa amortece para Gomes, porque no primeiro o mérito é todo (quase todo, porque Bosingwa e Costa ficaram nas "covas") de um defesa direito cabo-verdiano, que por sinal é, a par de Jorge Luiz, o melhor lateral da Liga. Nélson assistiu Nuno Gomes na perfeição e não perdeu um único duelo, ora com Alan, ora com César Peixoto. De resto, tirando Nuno Gomes e Nelson, talvez as duas figuras de cartaz do encontro de ontem, as duplas Luisão - Anderson e Petit - Manuel Fernandes também estiveram imbatíveis, assim como a entrada de Karyaka trouxe clarividência e simplicidade de processos à linha média dos encarnados. Posto isto, ganhou a melhor equipa. Ponto final.

    No duelo dos holandeses do banco, Koeman voltou a ganhar a Adriaanse. O holandês do FC Porto, apesar da mentalidade positiva, fala, fala, mas continua sem apresentar trabalho efectivo. Não se pode deixar Ricardo Quaresma de fora de um jogo destes e quer-me parecer que, pese a inexperiência, Hugo Almeida teria feito bem melhor que McCarthy entre as torres do clube da Luz. Ibson foi o melhor dos dragões, mas não é o jogador indicado para segurar o esqueleto de uma equipa que ataca invariavelmente com 7 jogadores (contando com Peixoto). O jogo com o Inter é decisivo e Co Adriaanse arrisca-se mesmo a ver lenços brancos... em vez de plásticos.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 13:43


    sábado, outubro 15, 2005

    LIGA PORTUGUESA
    Nuno Gomes satisfaz duas vezes

    | 14 anos depois, Benfica vence no reduto do rival

    FC Porto 0-2 Benfica
    (Nuno Gomes, 56', 63')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada
    | Estádio do Dragão, no Porto
    | Lucílio Baptista (AF Setúbal)

    Magnífico o ambiente que se viveu hoje no Estádio do Dragão antes e durante o jogo entre Porto e Benfica. O estádio vestiu-se de azul para aquele jogo em que os adeptos portistas esperavam deixar o Benfica a 7 pontos, enquanto que os benfiquistas apostavam em mais uma fase de recuperação.

    Porto e Benfica entraram em campo com dispositivos tácticos diferentes.
    O Porto apresentou um esquema mais ofensivo onde, na frente, McCarthy era municiado por Lisandro e Alan nas alas e Jorginho nas suas costas.
    Por seu turno, o Benfica de Koeman apresentou um esquema algo dúbio que suscitava algumas dúvidas. Com Karagounis a titular criou-se a expectativa de saber onde jogaria exactamente – mais no miolo do terreno com Manuel Fernandes e Petit ou ligeiramente descaído para a ala direita.

    A decisão do jogo poderia estar aqui. Um Porto de Adriaanse mais ofensivo perante um Benfica de Koeman que pretendia aproveitar a rapidez de Miccoli e Simão como apoios de Nuno Gomes. No entanto, Bosingwa e César Peixoto assumiam tarefas fundamentais na resolução do jogo. Ao subirem bastante, teriam a oportunidade de arrastar consigo Simão e Miccoli (ou Karagounis), manietando assim Nuno Gomes na frente.

    O ascendente inicial de jogo pertenceu ao Futebol Clube do Porto, preferindo o Benfica surpreender o adversário com jogadas de ataque rápido solicitando Simão e Miccoli na frente. Contudo, o esquema de Koeman sofreu um revés à passagem do minuto 13 com a lesão de Miccoli. Obrigado a substituir o italiano, optou por fazer entrar Geovanni para a direita do ataque. Assim, Karagounis ocupava agora definitivamente uma zona mais central do terreno. O Benfica perdia assim a polivalência de um jogador que permitia gerar um maior à-vontade em Nuno Gomes.

    Dez minutos depois, seria a vez de Adriaanse mudar o seu esquema. Lisandro Lopez sofreu uma entrada dura de Karagounis e teve que sair do jogo para dar lugar a Diego. O que mudou? Diego foi ocupar o espaço central do terreno, fazendo Jorginho derivar mais para a direita do ataque. O problema é que Jorginho não é Lisandro. A aposta nas alas em Alan e Lisandro não fazia mais sentido com a derivação de Jorginho para a direita. Assim, se Jorginho na direita permite ao Porto uma maior hibriedade de movimentos, também liberta um pouco Simão de trabalhos defensivos, já que as investidas de Bosingwa eram mais facilmente resolucionadas por Léo. Mesmo que Jorginho e Bosingwa pisassem aquela zona do terreno, seria Manuel Fernandes ou Petit a acompanhá-lo, flectindo Simão para o miolo do terreno compensando assim a tentativa de desequilíbrio portista.

    Perante esta mudança, o Porto sentiu algumas dificuldades e permitiu ao Benfica começar a sacudir a pressão e assediar a baliza de Baía com mais perigo. E foi assim que Simão protagonizou a primeira jogada de grande perigo quando, sozinho ao segundo poste, cabeceou ao lado do poste direito de Baía após cruzamento de Nelson.
    O Porto respondeu e poderia mesmo ter marcado por intermédio de McCarthy, contudo Quim saiu-se na perfeição, cobriu o ângulo da sua baliza e defendeu o remate do sul-africano com os pés.

    Chegado ao intervalo, ambos os treinadores iam com dores de cabeça. No Porto, até que ponto não seria mais correcto fazer entrar Hugo Almeida para o lugar de Alan e apostar num 4x4x2 tradicional? Do lado do Benfica, o problema era a admoestação de dois jogadores que actuam numa fase crítica do terreno – Karagounis e Manuel Fernandes.

    Na segunda parte, o Porto entrou bastante mais pressionante e não oferecia quaisquer veleidades ofensivas ao Benfica. Apercebendo-se disso, Koeman faz entrar o russo Karyaka para o lugar do grego Karagounis. Karyaka pisaria terrenos mais avançados e tentaria libertar o Benfica da pressão que havia sofrido.

    A substituição não poderia ter surtido melhor efeito, já que ao minuto 56’, contra a corrente do jogo, Nuno Gomes responderia da melhor forma a um cruzamento de Nelson. O cabeceamento de Nuno Gomes só parou no fundo da baliza de Baía e deixou o Estádio do Dragão boquiaberto, exceptuando os poucos milhares de adeptos que o Benfica levou consigo para a cidade Invicta.

    Com o Porto a perder, a expectativa era muita para saber como Adriaanse reagiria à desvantagem perante um adversário directo. Após o golo, Quaresma e Hugo Almeida saltaram do banco. Numa altura que Quaresma preparava-se já para entrar, Nuno Gomes dilataria a vantagem da turma da Luz. Geovanni ganhou espaço na direita e cruzou rasteiro para Nuno Gomes rematar pela segunda vez em nove minutos para o fundo das redes portistas, aproveitando ainda um deslize de Ricardo Costa.

    Na resposta, Adriaanse lançou imediatamente Quaresma para o lugar de Lucho. O Porto apostava então num 4x3x3 muito ofensivo. Ibson, Jorginho e Diego municiavam Quaresma, Alan e McCarthy.

    A 20 minutos do fim do jogo, Adriaanse esgotou as substituições ao fazer entrar Hugo Almeida para o lugar de Alan. O Porto apostava tudo, mas o Benfica controlava bem o rumo dos acontecimentos, fechando bem os espaços na defesa e tentando aproveitar todas as oportunidades de lançar ataques rápidos que pudessem “matar” definitivamente o jogo.

    Perante a impotência dos jogadores em virar o rumo dos acontecimentos, aos 82 minutos, Bruno Alves perdeu a cabeça e entrou a matar numa jogada com Nuno Gomes num lance que, por si só, merecia a expulsão mas, como se não bastasse cabeceou Nuno Gomes depois de este se levantar. Após a expulsão, os adeptos portistas revoltaram-se e brindaram Adriaanse com “lenços brancos”.

    Até ao final da partida, voltou a verificar-se igualdade numérica dentro de campo com a expulsão de Léo por acumulação de amarelos.

    Lucílio Baptista rubricou uma exibição bastante satisfatória sem erros de palmatória. Esteve bem ao expulsar Bruno Alves e Léo e conseguiu ter sempre o jogo controlado.

    Destaque final para duas situações. Primeiro, é de louvar a forma como o Benfica se apresentou no Dragão. A forma desinibida e sem medo em nada se compara com os jogos do final da década de 90 e princípio do novo século nos habituaram.
    Por último, Adriaanse terá obrigatoriamente que se adaptar ao futebol português. O futebol do Porto é atractivo e bastante ofensivo mas não se coaduna com as necessidades actuais de uma equipa de alta competição com objectivos tão elevados. Nos quatro jogos mais importantes do ano, o Porto não ganhou um. Perdeu na Escócia com o Rangers, em casa com o Artmedia, empatou em Braga e perdeu com o Benfica em casa. Até quando Adriaanse manterá esta filosofia?

    | Melhor em campo para o 'Livre Indirecto':

    Nuno Gomes - Quem mais poderia ser? Em sete minutos resolveu o jogo. Nuno Gomes parece mesmo estar de volta aos momentos que o celebrizaram antes da saída para Itália e leva já sete golos no campeonato.

    # Artigo de Rui Silva
    Publicado às 23:00



    LIGA PORTUGUESA
    Sp.Braga sai de Vila do Conde na liderança

    | Só Vandinho empurrou para a baliza certa

    Rio Ave 1-2 Sp.Braga
    (Madrid, ag, 54'; Milhazes, ag, 28', Vandinho, 90+1')

    » LIGA BETANDWIN.COM | 7ª Jornada
    | Estádio dos Arcos, em Vila do Conde
    | Paulo Costa (AF Porto)

    Aconteça o que acontecer, o Sp.Braga vai continuar na liderança da Liga Betandwin.com. Os arsenalistas derrotaram o Rio Ave, no Estádio dos Arcos, por duas bolas a uma, infligindo a primeira derrota caseira aos vilacondenses. Mesmo com poucos recursos para a frente de ataque, o Braga continua a ganhar e, à sétima jornada, é a equipa mais regular do campeonato. Mas já sofre golos...

    Num jogo muito repartido e por vezes um pouco mal jogado, o Sp.Braga inaugurou o marcador ainda antes da meia hora inicial. Após uma jogada de insistência, o central Nem centrou para a pequena área, onde Milhazes, completamente só, introduziu a bola na sua própria baliza - um lance algo bizarro.

    A turma de António Sousa acusou o golo e só logrou reagir já na etapa complementar. O brasileiro Marquinhos cobrou um livre da esquerda e o argentino Andrés Madrid, quem sabe retribuindo a oferta de Milhazes, desviou a bola para o fundo das redes de Paulo Santos, que assim viu esfumar-se a possibilidade de bater o record de Bento.

    Os vilacondenses cresceram e, já no último quarto de hora, poderiam ter chegado à vantagem no marcador. Primeiro, foi Paulo Santos, com uma excelente defesa, a negar o golo a Cleiton Goiano (na cobrança de um livre directo). Posteriormente, foi uma má decisão da equipa de arbitragem a impedir o Rio Ave de dispor de uma soberana oportunidade para se colocar na posição de vencedor, quando Paulo Costa não assinalou uma grande penalidade clara por derrube de Jorge Luiz a Cleiton.

    O jogo estava já bem perto do final, mas o Sp.Braga chegou ao golo já em período de compensação. Mora falhou o cruzamento e Vandinho, que já tinha sido decisivo frente à Naval, surgiu ao segundo poste a empurrar para o fundo das redes, selando o triunfo dos bracarenses.

    No cômputo geral, o empate teria sido o resultado mais justo e o juiz Paulo Costa teve influência directa no desfecho do encontro. Todavia, o que conta é que a turma de Jesualdo Ferreira tem agora 17 pontos e continua, à condição, na liderança da Liga. Por outro lado, o Rio Ave mantém os mesmos 10 pontos e não venceu nenhum dos últimos três jogos.

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 00:50


    quinta-feira, outubro 13, 2005

    LIVRE OPINIÃO
    Tempo Extra #2



    Porto vs. Benfica. Faltam menos de 48 horas para o jogo grande do Dragão, o mais holandês da presente edição da Liga. Co Adriaanse ou Koeman? Quaresma ou Simão? Lucho ou Manuel Fernandes? Para já, estas questões ainda não invadem o meu pensamento. Estou numa de recordar...
    Sou sincero: apesar de não ser simpatizante de nenhuma destas equipas, gosto bastante de assistir aos confrontos entre FC Porto e Benfica. Não é por acaso, claro que tenho uma razão. O primeiro grande clássico que assisti ao vivo foi um Porto - Benfica, na companhia de um familiar, em 1992/93, quando tinha apenas 7 anos. No velhinho Estádio das Antas, lembro-me de estar um nevoeiro dos diabos (não dava para ver a bancada do lado de lá e o jogo esteve para não se realizar) e do romeno Ion Timofte, entrado no segundo tempo, ter decidido a partida, com mestria, na transformação de uma grande penalidade, julgo que já bem perto do final. Antes disso, João Pinto, capitão dos azuis-e-brancos, já tinha desperdiçado um castigo máximo, permitindo a defesa a Silvino. Lembro-me ainda de ver o russo Alexander Mostovoi driblar Baía e, completamente só, com a baliza escancarada, atirar ao lado, com o resultado ainda em branco. Volto a frisar, tinha 7 anos. Logo não me lembro de muito mais. Mas sei que foi o suficientemente marcante para mim.
    Nem o espectacular 3-3 da temporada seguinte, que já não assisti ao vivo (aquele foi o único), conseguiu desalojar da minha memória o encontro de 92/93. Tenho (quase) a certeza que o de amanhã vai ser bem melhor que o de há treze anos, mas tinha que partilhar esta pequena alegria...

    » Retrospectiva:

    90/91:
    FC Porto 0-2 Benfica
    91/92:
    FC Porto 0-0 Benfica
    92/93:
    FC Porto 1-0 Benfica
    93/94:
    FC Porto 3-3 Benfica
    94/95:
    FC Porto 2-1 Benfica


    95/96:
    FC Porto 3-0 Benfica
    96/97:
    FC Porto 3-1 Benfica
    97/98:
    FC Porto 2-0 Benfica
    98/99:
    FC Porto 3-1 Benfica
    99/00:
    FC Porto 2-0 Benfica


    00/01:
    FC Porto 2-0 Benfica
    01/02:
    FC Porto 3-2 Benfica
    02/03:
    FC Porto 2-1 Benfica
    03/04:
    FC Porto 2-0 Benfica
    04/05:
    FC Porto 1-1 Benfica

    # Artigo de Da Rocha
    Publicado às 23:30


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